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Presos do regime fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj Fechado), dão continuidade ao processo semanal de confecção de luminárias em PVC, no “Projeto Mãos Livres”. Com o projeto, os reeducandos garantem uma renda extra no final de cada mês e passam a receber qualificação profissional na confecção das luminárias.

De acordo com a terapeuta ocupacional do Compaj, Nelcineide Silva de Lira, o projeto está inserido na política de qualificação profissional da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), realizado em parceria com a Umanizzare Gestão Prisional, nas prisões do Estado.

“No curso de confecção de luminárias, é ensinado às técnicas que envolvem a criatividade, a coordenação motora, o uso de matérias primas e decoração para a confecção dos objetos em PVC”, disse a terapeuta ocupacional.

Nelcineide Silva disse que o objetivo do projeto é tirar os presos da ociosidade, promover um momento de conhecimento técnico, que servirá em um futuro fora da unidade prisional. A colaboradora explica que os reeducandos podem comercializar os artigos de luminárias para obter uma renda para o sustento da família.

“O Projeto Mãos Livres está focado na ressocialização e as oficinas, têm cumprido vários papéis nas unidades, desde a mudança de comportamento dos internos, até no interesse de participar das atividades”, disse a profissional.

A terapeuta ocupacional explicou que os participantes também ganham remição de pena pelo trabalho, podendo reduzir o tempo de permanência na prisão.  

Economia

Parte do dinheiro arrecadado com as vendas das luminárias, segundo a terapeuta ocupacional, é destinada à compra de mais matéria prima para a confecção das peças e a outra parte fica para os familiares dos reeducandos.

Como acontece periodicamente, detentos estão recebendo orientação sobre saúde
bucal. As palestras e consultas são realizadas pelos dentistas nas unidades prisionais do
Estado.
Na Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) as ações de prevenção contra o câncer de
boca começaram com estatísticas. Os reeducandos foram surpreendidos com os dados do
Instituto Nacional de Câncer (Inca), divulgados em 2018, em que afirma que mais de 14 mil
casos de câncer bucal são registrados por ano, matando mais de quatro mil brasileiros
anualmente, a maioria homens, por negligência a saúde bucal.
“Queríamos toca-los para os riscos, eles precisam entender que ficar sem escovar
dentes, que deixar de ir ao dentista, serviço oferecido a eles aqui dentro, com o agravante do
cigarro, pode sim, provocar um câncer de boca”, disse a gerente técnica da UPI, Maria
Domingas Printes.
As atividades de prevenção, causas e tratamento do Câncer Bucal e até de como os
presos podem fazer o autoexame foi realizada para os reeducandos do Pavilhão A, Pavilhão B,
Triagem e Enfermaria, totalizando a participação de 86 internos.
Segundo a palestrante, a dentista da Umanizzare, Jucenilda Costa de Oliveira, orientar
os presos a assumirem a responsabilidade por sua própria saúde bucal previne a doença.
“Explicamos mais uma vez sobre a importância da higienização bucal, desde a forma
correta de escovação, da importância do uso do fio dental e até da escolha da escova de
dente. As informações passadas são importantes para que os mesmos conheçam as formas de
prevenção, uma vez que o problema quando detectado na fase inicial, têm de 80% a 90% de
chances de cura”, diz Jucenilda Oliveira.
Prevenir Para Sorrir – O projeto “Prevenir Para Sorrir” foi lançado em 2016 pela
Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas (Seap) e a Umanizzare Gestão
Prisional Privada, tem como finalidade incentivar e conscientizar os custodiados sobre a saúde
bucal. Após as palestras são realizadas escovação coletivas supervisionadas e aplicação de
flúor. Os detentos também recebem kits de higiene bucal – escovas de dente, creme e fio
dental.
Consultório – A UPI e demais unidades cogeridas pela Umanizzare contam com um
consultório odontológico para os internos, onde são realizados procedimentos de baixa e
média complexidade diariamente, como emergências, extrações, restaurações, entre outros.
Já nos procedimentos de alta complexidade, o reeducando é encaminhado para o
Centro de Especialidades Odontológicas e, em casos de urgência, para Unidades de Saúde de
Pronto Atendimento.

Sintomas – primeiros sinais e sintomas do câncer bucal incluem: úlceras que não
cicatrizam dentro de três semanas, manchas vermelhas ou brancas e quaisquer grumos ou
inchaços incomuns.
Fatores de risco – Os principais fatores de risco para o câncer bucal são: fumo, ingestão
de bebidas alcoólicas, infecções por HPV, principalmente pelo tipo 16, e exposição à radiação
UVA solar (câncer de lábio). Sendo tabagismo e o etilismo as causas mais comuns, pois estudos
mostram um risco muito maior de desenvolver câncer bucal em indivíduos que fumam e
bebem pela combinação dos dois agentes.
Prevenção – Além de evitar o fumo, existem outras possibilidades que podem ajudar na
prevenção desse tipo de câncer, como a alimentação. Alguns estudos realizados em hospitais
reportam que o aumento da ingestão de frutas e vegetais contribui para a diminuição do risco
de desenvolver essa doença.

A Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) começou a semana com palestras educativas, alusivas ao Dia Mundial do Combate ao Tabagismo e ao Câncer Bucal, para os internos. As ações de conscientização foram realizadas por equipes da Umanizzare Gestão Prisional e da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), referentes ao consumo de tabaco,  responsável pela morte de 7 milhões de pessoas por ano em todo o mundo.

“Datas importantes como estas são sempre lembradas e fazem parte do nosso calendário de atividades anuais, pela importância do tema de alertar os fumantes  sobre os perigos do tabagismo, bem como de encorajar os internos a largar o fumo, pelos efeitos negativos que ele traz para a saúde, como o Câncer Bucal”, disse a gerente técnica da UPI, Maria Domingas Printes.

Os profissionais de odontologia e da enfermaria da unidade, Jucenilda Costa de Oliveira, Ernanda da Costa Azevedo, Julli Costa, e o técnico de enfermagem, Francisco Alegria, foram os responsáveis pelas palestras aos aproximadamente 86 reeducandos.  Para enfermeira Julli Costa, o objetivo do trabalho tem como foco o público jovem e adulto, visando prevenir a iniciação, o experimentar que ocorre principalmente nesta na faixa.

“Percebemos que os internos acabam criando esse hábito do uso de tabaco no presídio, por questões de tensão, estresse, durante as palestras, além de alertar para os malefícios que o cigarro causa, lembramos os internos da importância de participar dos projetos desenvolvidos especialmente para eles, nas áreas de esporte, educação e que fazem toda a diferença para a saúde física e mental deles”, informa a enfermeira Julli Costa.

Unidades – Todas as unidades cogeridas pela Umanizare Gestão Prisional no Amazonas terão atividades voltadas para do combate ao tabagismo e ao câncer bucal, conforme calendário criado pelos gestores de cada presídio.

Cigarro mata – De acordo com as estatísticas mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), morrem todos os anos aproximadamente sete milhões de pessoas por doenças relacionadas com o tabagismo no mundo. No Brasil os números de morte chegam a aproximadamente 200 mil pessoas por ano, tendo o fumo como a principal causa de morte evitável.

Além do câncer de pulmão e garganta (os mais comuns), o tabaco ainda pode causar outras consequências desagradáveis, como a queda de cabelo, impotência sexual, dentes e unhas amareladas, dificuldades respiratórias, redução da expectativa de vida, entre outros efeitos danosos.

Copa dos Campeões faz parte do programa de ressocialização dos presos por meio da prática esportiva.

O clima de Copa do Mundo chegou também aos presídios do Amazonas. Nos próximos dias será dado o pontapé inicial para a Copa dos Campeões, competição realizada pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a cogestora Umanizzare Gestão Prisional entre os internos do sistema prisional.

No Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), a tabela de jogos já está definida com a participação dos pavilhões 01, 03, 04, 05 e 06.  O campeonato irá movimentar mais de 400 detentos, entre jogadores e torcedores, fortalecendo as ações coletivas e o espírito de equipe, com repercussão direta na interação e ressocialização dos internos.

O professor de educação física do CDPM, Alárick Rebouças, ressalta que a data para o lançamento da “Copa dos Campeões” foi planejada para o início da Copa do Mundo, com o objetivo de aproveitar o momento e a euforia de torcer pela seleção canarinho.

“O mais importante prêmio é o retorno positivo e respeito mútuo que conseguimos obter com os reeducandos após realização de cada atividade. Com os jogos, conseguimos fortalecer o espírito de equipe, agregar valores de cidadania, criar espaços de convivência”, enfatiza Alárick Rebouças.

A gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline Lima, destaca a importância da inclusão esportiva nas unidades, “com o torneio alcançando vários objetivos como a prevenção de doenças, controle de pesos prazer e bem estar, até mesmo porque tem relação direta com questões como saúde física e mental”.

A bola vai rolar também entre os internos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj – fechado) e da Unidade Prisional de Itacoatiara, cujo processo de seleção de jogadores e as competições devem começar até o final do mês de junho, com término em julho.

Reeducandos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) participaram nesta quinta-feira (14), de palestra que abordou o tema: direitos, deveres e cidadania das pessoas com liberdade privada no Amazonas. Durante a palestra, informações foram repassadas para os reeducandos, sobre faltas graves cometidas dentro das unidades prisionais.

De acordo com a gerente técnica da unidade, Maria Domingas Printes, com a palestra, os reeducandos passam a ter conhecimento sobre os direitos e deveres durante a estadia na unidade prisional.

“Os presos recebem algumas informações normativas em direitos e deveres, sobre o código de postura do interno, perante a administração da unidade e o Estado”, disse a gerente técnica.

Domingas Printes informou que a palestra desenvolvida por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional, garante a formação ético-social dos presos, com base nos diálogos que são abordados durantes os encontros. Garantindo, ainda, segundo a gerente técnica, o acesso a informação para às pessoas privadas de liberdade.

A gerente técnica explicou que as palestras são trabalhadas com estruturas que permitem os reeducandos terem conhecimento de forma didática e fácil às informações sobre os direitos e atribuições no ambiente de cárcere. “Trabalhamos com exposição de banners, geralmente orientado por uma profissional da advocacia”, explicou Domingas.

Internos receberam palestras, folders informativos e realizaram plantio simbólico de mudas de árvores frutíferas.

Com 7% da superfície total do planeta, a Amazônia abriga cerca de 50% da biodiversidade do mundo  e é tida como o “pulmão da Terra”. Celebrada nacionalmente no mês de junho, a Semana do Meio Ambiente teve uma programação de atividade para os internos do Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT); Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) e reeducandos da Unidade Prisional de Puraquequara (UPP).

A iniciativa de criar ações relacionadas ao tema partiu da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e da equipe técnica da Umanizzare Gestão Prisional Privada. O principal objetivo foi de conscientizar os reeducandos a respeito do meio ambiente, à preservação ambiental e a formação de agentes multiplicadores de proteção da natureza.

A ação contou com aproximadamente 20 internos de cada unidade que participaram das palestras e distribuição de folders informativos, confecção de objetos feitos com material reciclado e até com o plantio simbólico de mudas de árvores frutíferas.

IPAT – De acordo com a gerente administrativa do Ipat, Adriane Ricardo, atitudes simples podem fazer a diferença quando o assunto é meio ambiente, principalmente, desenvolver alguns hábitos sustentáveis. Na visão da gerente, embora temporariamente reclusos em espaço delimitado, os internos têm acesso e manuseiam embalagens plásticas dentro das celas, de modo que podem praticar ações de sustentabilidade ecológica e desenvolverem uma nova cultura cidadã, em conformidade com as novas exigências do mundo.

“Os internos puderam aprender, conhecer algumas experiências ecologicamente corretas e a tomar consciência da importância de preservação do meio ambiente para assegurar que as futuras gerações tenham o direito de usufruir dos recursos naturais”, informou Adriane.

Já a psicóloga Francisca Kely, responsável pelas atividades na unidade, destacou que o ciclo de debates, incluindo palestras, permitiu aos reeducandos a oportunidade de refletir e verbalizar suas ideias sobre preservação ambiental.

“Para nós, é muito importante estar contribuindo com a ressocialização e a capacitação de cidadãos na defesa do meio ambiente, a principal proposta das nossas palestras foi a de sensibilizar os internos quanto ao uso sustentável dos recursos naturais, como fazer o descarte correto dos resíduos sem agredir o meio ambiente e as pessoas. Levar a educação ambiental para eles foi uma experiência gratificante e marcante para nós e os reeducandos”, afirmou a psicóloga.

Os advogados avaliaram a situação processual dos presos provisórios e comunicaram aos internos das providências já tomadas pela Defensoria na unidade, em mutirões passados.

Presos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) estão tendo os processos avaliados pela Defensoria Pública do Amazonas. O mutirão de atendimento jurídico começou nesta sexta-feira (08) e tem como objetivo atender aproximadamente 120 internos.
O Mutirão foi coordenado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional e contou com a participação dos defensores públicos: Sérgio Enrique Ochoa Guimarães, Natasha Yurie Hara de Oliveira, Denise D’ Albuquerque Veiga Lima, Marcos Roberto D’ Agnessa Triippo, que realizaram até sexta-feira (8) 41 atendimentos.
Segundo o secretário de Estado de Administração Penitenciária, coronel da Polícia Militar do Amazonas, Cleitman Coelho, os mutirões jurídicos priorizam os custodiados que ainda não possuem advogados e aqueles que atingiram o tempo de pena necessário para adquirir alguns benefícios como: progressão para o regime semiaberto, liberdade condicional ou extinção da punição mediante ao cumprimento integral da pena.
A gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline, enfatizou que os defensores públicos contaram com o apoio jurídico empresa que atende os reeducando da UPI no dia a dia dentro da unidade.
“Essa é uma das áreas que precisamos dar mais atenção, assim como a saúde. Com este mutirão vamos conseguir dar um apoio maior para as questões processuais dos internos”, disse Sheryde.
O diferencial do mutirão foi a eficácia do mutirão estrutura, que contou com computadores interligados em rede, impressora e scanner, possibilitando não apenas a verificação de Guias de Recolhimento, mas também a impressão imediata e a digitalização de documentos para a composição de defesas e petições.
Para o interno Barney da Silva Monteiro, um dos atendidos, “esse é um momento a mais deles poderem verificar a situação de seus processos.” A gerente técnica da UPI, Maria Domingas Printes, analisou a ação como bem sucedida, pois causou um efeito positivo aos reeducandos.

Apresentação da película faz parte do projeto “Cine Cultura”, realizado semanalmente com o objetivo de trabalhar os conflitos, educar e orientar ludicamente as detentas.

Nesta comédia romântica, várias histórias associadas à maternidade se cruzam: Sandy (Jennifer Aniston) é uma mãe solteira com dois filhos, Bradley (Jason Sudeikis) é um pai solteiro com uma filha adolescente, Jesse (Kate Hudson) tem uma história complicada com a sua mãe, Kristin (Britt Robertson) nunca conheceu a sua mãe biológica e Miranda (Julia Roberts) é uma escritora de sucesso que abre mão de ter filhos para se dedicar à carreira.

Essa é a sinopse de “O amor maior do mundo”, filme exibido nesta sexta-feira (8) pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a cogestora das Unidades Prisionais, a Umanizzare Gestão Prisional, para as reeducandas do Centro de Detenção Provisório Feminino (CDPF), por meio do projeto Cine Cultura.  

O coordenador técnico regional da Umanizzare, Valter Sales, explica que a sessão de cinema traz educação cultural, diminui significativamente ocorrências truculentas dentro dos presídios e promove a interação e reflexão nos detentos, assim como perspectivas acerca de um futuro melhor.

“O cinema no âmbito educativo, dentro das unidades prisionais do Amazonas, proporciona um ambiente ideal para ajudar pessoas privadas de liberdade. A escolha das exibições é realizada cuidadosamente, pois os filmes devem trazer conteúdos edificantes, ou, com alguma moral que contribua com a ressocialização e convivência em harmonia”, informa Sales.

Penitenciárias femininas: as internas do Centro de Detenção Provisório Feminino (CDPF) se emocionaram com o filme e comentaram com as psicólogas e assistentes sociais que sentiram muita vontade de abraçar filhos e mães.

Para a gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline, o cinema educa, conscientiza, sensibiliza, faz pensar e sentir, “nos faz reavaliar conceitos, reorganizar estruturas. Este processo é lento, porém, profundo, ou seja, o filme é uma ferramenta positiva quando bem utilizada para estimular mudanças e percebemos que as internas entendem o verdadeiro propósito da nossa existência, com destaque para a superioridade dos valores e princípios diante do materialismo”, destaca a gerente técnica.

Na próxima semana será a vez das reeducandas da Penitenciária Feminina de Manaus (PFM) assistirem ao filme.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), em parceria com a cogestora nas unidades prisionais Umanizzare Gestão Prisional Privada, estão desenvolvendo ações de combate às verminoses no sistema penitenciário do Estado.

A campanha já está em andamento na Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI), contra vermes e fungos. A equipe médica da Umanizzare está administrando Albendazol 400 mg mastigável em dose única para aproximadamente 100 pessoas, entre internos e colaboradores.

O tratamento vem sendo realizado nos pavilhões A e B, na triagem e enfermaria. A medicação prescrita serve para exterminar parasitas como a lombriga, que pode causar sérias infecções intestinais provocando: anemia, perda de peso, dores abdominais, sangramentos intestinais e diarreias frequentes.

A enfermeira Jullí Costa, que coordena a ação juntamente com o técnico de enfermagem Hamilton de Matos, esclarece que o tratamento coletivo, por meio da administração dos anti-helmínticos,  reduz tanto a intensidade de infecção, quanto a prevalência da doença na unidade prisional.

Cuidados contínuos – Segundo a gerente técnica da UPI, Maria Domingas Printes, a ação de combate à verminose é realizada de quatro em quatro meses devido a rotatividade de internos e por se tratar de uma área tropical.

“A atuação das equipes de saúde nas unidades prisionais é diária e está focada na política de prevenção. Assim, além da proteção individual, conseguimos alcançar melhores níveis de qualidade de vida em grupo”, destaca Domingas.

O técnico de enfermagem, Hamilton de Matos, ressalta que o tratamento serve também como prevenção porque “além de distribuir o medicamento, aproveitamos para orientar os internos sobre a importância dos cuidados básicos de higiene pessoal e também da alimentação, como eles devem armazenar os alimentos de forma segura a manter a saúde”.  

O interno, Luís Wellington Costa dos Santos, disse que a campanha é necessária e deve ser levada a sério: “essa ação é muito importante, sempre vejo colegas reclamando que estão com problemas de dor de barriga, e pode mesmo ser verme”, disse o custodiado.

Reeducandas da PFM recebem palestra sobre direitos e deveres

Reeducandas da Penitenciária Feminina de Manaus (PFM) participam nesta sexta-feira (18), de palestra sobre direitos e deveres da pessoa privada da liberdade. Durante a palestra, serão dadas informações sobre as faltas graves cometidas dentro das unidades prisionais e os direitos e deveres dos reeducandos.

De acordo com a psicóloga Miscilene Lima, que ajuda na realização da palestra, as presas recebem algumas normativas em direitos e deveres, sobre o código de postura do interno, perante a administração da unidade e o Estado.

“Pressupondo formação ético-social, com base nos exemplares da ‘Cartilha de Direitos e Deveres dos Reeducandos’, confeccionada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), para garantir às pessoas privadas de liberdade o acesso às informações”, disse a psicóloga.

Miscilene Lima disse que a palestra será realizada advogada Amanda Praia, que deverá comentar sobre o processo de remição de pena por atividades realizadas, e também a perda da remição por cometimento de faltas graves.

“As palestras estão acontecendo nos pavilhões, totalizando a participação de 30 reeducandos, na oportunidade distribuímos para internos que estão chegando a unidade exemplares da cartilha”, explica a  psicóloga.