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Com o objetivo de orientar os reeducandos sobre a necessidade da higiene bucal foi realizado no dia 23 de outubro pela Umanizzare Gestão Prisional – empresa que faz cogestão em cinco unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) mais uma ação do projeto “Prevenir para Sorrir”, criado para evitar doenças na boca.

Aproximadamente 25 reeducandos da galeria 5 da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) assistiram a uma palestra educativa sobre escovação dental e a importância do uso do flúor.  As informações previnem cáries, perda de dentição e mau hálito, que podem acarretar baixa autoestima no interno.

A cirurgião dentista Soanne Bacelar e auxiliar Elen Patricia Silva da Costa utilizaram de recurso áudio visual e macro modelo, para ensinar duas técnicas que podem detectar placas bacterianas. 

“Na primeira técnica, os reeducandos realizaram a escovação em apenas um lado da boca e depois sentiam com a língua onde existia a placa bacteriana. De uma forma bem simples os reeducandos conseguiam sentir que a parte mais lisa era o lado que havia sido escovado”, explicou o dentista. 

Ainda, segundo ele, na segunda técnica ensinada ao internos, de forma visual eles: “observam com o espelho a ação de evidenciação bacteriana, que colore na cor rosa, as partes dos dentes que estão sujas, desta forma os mesmos podem perceber a importância de manter a saúde bucal”, acrescentou a profissional. 

Unidades – O projeto de saúde bucal “Prevenir Para Sorrir”, foi lançado em 2016 pela Umanizzare Gestão Prisional Privada, e é realizado em todas as unidades do sistema prisional cogeridas pela empresa no Estado. Ainda nesta semana, será a vez dos custodiados do Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM 1) receberem as orientações sobre a importância de uma boca saudável. 

“Nosso objetivo é orientar os reeducandos a assumirem a responsabilidade por sua própria saúde bucal, evitando algumas doenças comuns entre os custodiados, como gengivite (inflamação da gengiva), periodontite e câncer bucal”, finaliza a coordenadora de projetos da Umanizzare, Maria Domingas Printes.

Os internos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI), estão colhendo e se alimentando das verduras e legumes produzidos na horta cultivada dentro da prisão, por meio do projeto Plantando a Liberdade.  Desenvolvido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (Idam) de Itacoatiara, a lavoura aconteceu no último dia 2 de outubro, na oportunidade, foram plantadas mudinhas e sementes de pimenta cheirosa, couve manteiga, coentro, cheiro verde e chicória, quiabo entre outros hortifrútis.

“Atualmente, duas vezes por semana, a cozinha recebe hortaliças produzidas no “quintal” da unidade prisional: couve, pimenta de cheiro, brócolis, pepino, quiabo, acelga, pimenta malagueta, coentro e cebolinha. Dois internos revezam-se no trabalho de cuidado da horta, um deles devidamente remunerado pela cogestora”, enfatizou o coordenador técnico regional da Umanizzare, Valter Sales. 

O coordenador ressalta também que o “Plantando a Liberdade foi uma iniciativa inovadora, iniciado em 2016, por meio da qual os reeducandos tiveram acesso a noções de plantio e cuidado com hortas. Além do caráter terapêutico e profissionalizante, o projeto tem assegurado o fornecimento diário de verduras à população carcerária.

Durante uma visita na UPI, o gerente do Idam no município, João Nestor, pôde acompanhar de perto a coleta e a preparação dos novos canteiros. Para ele o projeto viabiliza uma alimentação mais saudável, bem como uma atividade lúdica. 

“Fico feliz em fazer parte de um programa que traz o conhecimento técnico de semeaduras, adubação do solo e podas para cultivos de hortaliças para pessoas que estão cumprindo pena, mas que futuramente poderão exercer a profissão de agricultor fora daqui, garantindo sustento e a não reincidência”, disse o gerente. 

Projeto –  O Plantando a Liberdade é de suma importância para estabelecer uma relação harmônica homem/natureza, através da participação de sua construção, manipulação da terra, preparo, plantio de mudas e sementes, e posteriormente a rega e sua manutenção. Trabalho que vem sendo desenvolvido diariamente, com a preparação dos canteiros e o plantio. 

Não são utilizados nenhum tipo de agrotóxico e adubo químico nestes canteiros, e para suprir as necessidades hídricas das plantas são realizadas irrigações diárias nos dois turnos (manhã e tarde) com o auxílio de regadores. 

“Qualquer curso, profissionalizante ou não, ministrado aos presos enquanto cumprem pena, servem como mecanismo de ressocialização para quando saírem do sistema prisional e proporcionam aos egressos condições para reintegração social”, afirmou Valter.

Remição de pena – Além da oportunidade de aprender, com a dedicação junto ao projeto os internos também obtêm o direito de diminuir a pena.

A Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI), localizada a 177 quilômetros de Manaus, recebeu no último dia 17 de outubro, atividades referentes à Campanha Outubro Rosa – voltada para sensibilizar as pessoas sobre o câncer de mama e câncer de colo de útero.  Por ser uma unidade masculina, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional realizaram junto aos internos palestras de combate à Sífilis, uma doença sexualmente transmissível (IST) e muito perigosa quando passada para a parceira – levando inclusive a possibilidade de câncer uterino. 

Todos os 101 internos que hoje cumprem pena na unidade participaram da ação, receberam orientação e na sequência exames de teste rápido para sífilis.

 “Mesmo sendo o mês alusivo à prevenção a doenças femininas, fazemos questão de colocar em nosso calendário a ação – quando falamos ao interno sobre a importância de pedir as companheiras que se cuidem e, ao mesmo tempo, cuidamos da saúde dos custodiados. Desta vez destacamos a infecção provocada pela sífilis que mesmo grave tem cura e pode ser prevenida”, disse a enfermeira da Unidade Graciane Fábio, que contou com a da Coordenação Municipal Programa IST/AIDS, e apoio da Unidade Prisional Feminino, por meio da enfermeira Ivaneide da Silva Nunes. 

O reeducando Jefferson Ferreira, comentou após a palestra que:  “é importante se proteger e fazer o teste, que é indolor – pois como a enfermeira nos orientou, o não tratamento da sífilis pode levar a várias outras doenças e complicações, inclusive à morte”. 

Sífilis –  A principal forma de transmissão da sífilis é por meio do contato íntimo desprotegido com uma pessoa contaminada, mas também pode acontecer por meio do contato com sangue ou mucosa de pessoas infectadas pela bactéria Treponema pallidum, que é responsável pela doença. É importante que a sífilis seja identificada e tratada rapidamente, pois caso contrário pode comprometer os olhos, ossos, coração e até mesmo o sistema nervoso central.


Como acontece a transmissão – A principal forma de transmissão da sífilis é por meio da relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada. Além disso, a doença pode ser transmitida para a criança durante a gestação ou parto.

Programa de gestão de pessoas “Fez a Diferença” foi desenvolvido pela empresa visando valorizar a qualidade e eficácia das atividades para o sistema prisional – uma das chaves para os avanços na ressocialização do preso.

O diretor da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), Jean Carlo Silva de Oliveira, elogiou a Umanizzare Gestão Prisional pela atuação, atenção e profissionalismo dos seus funcionários no dia a dia da unidade. O reconhecimento veio de forma oficial e motivado pelas operações exitosas revista e inspeção, no início do mês de outubro.

De acordo com o diretor, as pessoas que se destacam nas suas atividades profissionais são sempre dignas de receber reconhecimento, seja por um elogio, seja por uma homenagem.  “Ao fazer esta menção de destaque pela realização do trabalho, fazemos justiça para com nossos servidores que demonstraram comprometimento para com a empresa e a UPP, conduta que se reveste em estímulo para os demais integrantes que venham a se esforçar e atingir o mesmo patamar de eficiência e eficácia”, disse Jean Carlo.  

Foram reconhecidos com meritocracia 37 colaboradores da Umanizzare que atuam no presídio, entre eles os agentes, auxiliares e supervisores da equipe beta noturna e alfa noturna. 

 “A atuação desses colaboradores foi excepcional, e por isso deve ser reconhecida e valorizada”, acrescentou o diretor da UPP. 

Todo colaborador pode e deve fazer a diferença –  Com a finalidade de valorizar e incentivar, a Umanizzare, desenvolve ações de gestão de pessoas para potencializar o reconhecimento de seus funcionários a partir de resultados apresentados na cogestão das unidades prisionais e avaliados positivamente pela SEAP.

“O colaborador é a chave para o avanço na ressocialização do preso. A atuação, no casos desses agentes, fortalece os avanços no sistema prisional. Qualquer tentativa de melhorar o sistema que não inclua a valorização dos trabalhadores terá resultados limitados”, enfatiza a gerente de RH da Umanizzare, Erika Borges, acrescentando que nos dias 17 e 18 de outubro a empresa fez questão de realizar uma confraternização em que foram entregues aos agraciados um ofício pela Seap e certificado de honra ao mérito. 

De acordo com a gerente 180 colaboradores foram convidados para o evento –  momento de congraçamento, para que todos tivessem conhecimento do mérito alcançado pelos colegas e também incentivá-los pelo exemplo.  “Além disso, reforçamos quão importante eles são para a Umanizzare neste processo de ressocialização”.  

Certificado – “Orgulho maior ainda, é ter alguém como você em nossa equipe! Desejamos que você siga com essa força, garra e vontade de fazer diferença mesmo nos momentos difíceis. Que continue seguindo com ética, resiliência e dedicação”, diz parte do texto do certificado entregue aos colaboradores da Umanizzare, elogiados pela Seap.

O curso faz parte do projeto Harmonizzar, que tem como objetivo levar momentos lúdicos para dentro das unidades prisionais do Amazonas cogeridas pela Umanizzare

Na Unidade Prisional de Puraquequara (UPP), localizada na zona Leste de Manaus, o curso de música desenvolvido pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em cinco presídios do Estado, por meio do Projeto Harmonizzar, já avançou para as escolhas de repertórios e ensaios, que serão apresentados pelas reeducandas participantes nas festividades natalinas e de virada do ano.

As aulas do “Projeto Harmonizar” –   os 15 internos devem receber os certificados de educação musical, que começou há três meses.   Contudo, e segundo o professor de música, Miqueias Fernandes, as instruções de música e canto irão continuar na unidade, sempre às sextas-feiras, em preparação para um concerto previsto para acontecer em dezembro, quando eles irão apresentar o que estudaram para as colegas de confinamento, colaboradores e familiares.  “Faremos uma exposição de um coral natalino, dos internos que estão na aula de música, no evento de natal”, será muito especial, diz o professor.

Na UPP, entre as aulas oferecidas aos internos estão a de canto coral, flauta doce, oficina e de violão em grupo.   A coordenadora de projetos da Umanizzare, Maria Domingas Printes, enfatiza que o Projeto de música “Harmonizar”, “foi criado exclusivamente para os reeducandos do sistema prisional do Amazonas e estimula a criatividade dos presos por meio de uma linguagem artístico-musical”.

“A música expressa nos reeducandos algo que não pode ser dito em palavras. Sendo a música, a arte de manifestar os diversos afetos ou descobrir a paixão em forma de melodias. Além disso, tira os internos da ociosidade e promove um momento de interação e companheirismo”, finaliza Domingas. 

Nos dias 12 e 13 de Outubro o Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) festejou o dia das crianças. 

Toda a unidade foi decorada para receber os pequenos para uma manhã de diversão, e muita troca de carinho entre as mães e os pequenos. 

O intuito da ação promovida pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em cinco presídios do Estado, é o de fortalecer o laço dos reeducandos com as suas famílias, visando o bem-estar social e emocional dos mesmos.

A recepção e a área de vivência dos pavilhões da unidade onde foram realizadas as confraternizações ganharam uma decoração especial – com muitos balões e uma mesa cheia de brindes confeccionados pelas próprias internas. As crianças também ganharam um kit educativo e lanche. 

 “Para que a ressocialização do interno seja completa, é preciso que eles (as) vivenciem sempre que possível a troca de afeto com a família. Quando eles percebem que seus entes queridos estão bem ficam mais tranquilos. Por isso fazemos questão de investir em ações que reúne os internos com seus familiares”, disse o gerente técnico da Umanizzare, Valter Sales. 

Ao menos seiscentos agentes de Socialização da Umanizzare Gestão Prisional, que atuam dentro das unidades prisionais do Amazonas, já participaram do curso de “Formação Continuada”. O curso tem o objetivo de manter o trabalho mais seguro e qualificado dentro do ambiente de cárcere.

De acordo com a gerente de RH da Umanizzare, Erika Borges, o curso acontece por meio de uma parceria entre a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare.

“O objetivo do curso é promover o desenvolvimento dos colaboradores e aprimorar as habilidades necessárias para execução diária das atividades. É uma forma de relembrar conceitos e diretrizes. Esse é o primeiro ano que estamos fazendo a formação continuada”, disse a gerente de RH.

Outra importância do curso de “Formação Continuada”, conforme explicou Erika Borges, é treinar e capacitar os colaboradores (nesse caso os agentes). “A Umanizzare busca constantemente pelo aperfeiçoamento e desenvolvimento de seus colaboradores, investindo em qualificação anual”, ressaltou a gerente de RH.

Erika Borges explicou que os agentes de socialização que estão passando pela qualificação continuada, além de reverem conceitos e diretrizes, passam por um momento de integração com outros colegas.

“Temos semanalmente 40 agentes em sala e já temos seiscentos agentes capacitados. A Umanizzare preocupa-se com os resultados e busca constantemente a melhoria nos processos”, explicou a gerente.

Erika Borges disse que a empresa tem um plano de formação continuada para todas as funções e todos serão treinados até o fim do ano. “Na Formação Continuada os agentes de socialização têm a possibilidade de relembrar conceitos que viram na formação inicial”, destacou.

A gerente de RH explicou que no curso os agentes de socialização voltam a ter contato com conteúdo que foram apresentados na formação inicial, como desenvolvimento comportamental, políticas públicas de ressocialização e projetos, português básico aplicado a rotina dos procedimentos operacionais, relações interpessoais e ética, tratamento penitenciário, gerenciamento de crise, primeiros-socorros, noções prevenção e combate à incêndios, procedimentos operacionais padrão e monitoramento (POPM), defesa pessoal e desarmamento.

Trinta e duas reeducandas do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) passaram por avaliações escrita e oral do projeto de Remição pela Leitura,  que tem como finalidade incentivar o hábito da leitura. A atividade é desenvolvida pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em cinco presídios do Amazonas.

Porém, quem participa do projeto, seja o colaborador ou interna, diz que novos hábitos e comportamentos positivos são adquiridos no decorrer da atividade. 

“Além da questão educacional, aprendizado, o Projeto transforma o dia-a-dia das internas. Elas ficam mais tranquilas à medida que o tempo delas aqui dentro é consumido pelo livro”, disse o psicólogo da unidade, Igo Felipe Almeida da Silva. 

A reeducanda, Adelia Frota Dias, que leu o livro “Pelas Portas do Coração” da autora Zibia Gasparetto, ressaltou as mudanças na rotina das colegas reeducandas: “Já gostava de ler, só que agora a gente acaba trocando informações, comentando, indicando obras, o que torna o ambiente mais agradável “.

Metodologia:  A metodologia aplicada para as provas é dividida em duas etapas: distribuição das obras a serem lidas no começo do mês, e prova escrita e oral ao final de 30 dias. 

“A cada edição temos o aumento e a participação das reeducadas só melhora com o passar do tempo. A leitura possibilita a geração de novos saberes, novas práticas educativas”, ressalta o psicólogo. Remissão Pela Leitura: Segue a recomendação nº 44, de 26 de novembro de 2013 do Conselho Nacional de Justiça, que dispõe sobre atividades educacionais complementares para fins de remição de pena pelo estudo e estabelece critérios para a admissão pela leitura.

Além da capacitação por meio do Projeto Mãos Livres, as internas estão responsáveis por produzir todos os enfeites que irão decorar os presídios do Amazonas

Várias lembrancinhas e decoração de Natal serão fabricadas pelas presas do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF)  que, nesta semana, começaram a receber qualificação em artesanato para confeccionarem peças natalinas. 

O curso faz parte do Projeto Mãos Livres, que tem entre suas metas propiciar aos reeducandos (as) um conjunto de trabalhos manuais de natureza terapêutica, com viés de inserção econômica – desenvolvido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a cogestora de cinco unidades prisionais no Amazonas, a Umanizzare Gestão Prisional.

“Além de terem acesso a noções de técnicas modernas de arte, com foco em sustentabilidade e design, as reeducandas são familiarizadas a planos de negócios, proposta de valores, marketing e análise de mercado. Dessa forma,  ganham acesso a um trabalho que auxilia na quebra da tensão do ambiente prisional”, disse a coordenadora de projetos da Umanizzare, Maria Domingas Printes.

Ao todo, 20 internas participam da capacitação e, além do aprendizado, receberam remição da pena, conforme estabelece a Lei de Execução Penal. As aulas são ministradas pela instrutora Arlene Araújo da Silva e terão duração de 14 dias, com carga horária de 80 horas. Serão repassadas técnicas para montar decoração para as unidades prisionais, com papel, EVA e material reciclável: copos descartáveis, rolo de papel higiênico, materiais industrializados tipo – sianinha, balão, bola de isopor, etc.

Essas peças serão distribuídas para as unidades da cogestora Umanizzare, tendo o objetivo de fazer a lembrança do Natal, diz Maria Domingas Printes, assessora dos projetos sociais da empresa.  

Segundo a diretora da unidade prisional, Maria Socorro Freitas, a capacitação das internas traz inúmeros benefícios durante e após o cumprimento de pena. “A especialização em artesanato amplia as oportunidades de trabalho, por isso serão realizadas outras qualificações em artesanato, a fim de atender mais internas”, ressalta.

O encerramento das aulas acontece no final de novembro.

Os internos do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado no km 08 da BR-174 (Manaus-Boa Vista), começaram a receber nesta quinta-feira (17), atendimento médico por meio de mais um mutirão de saúde. A ação pretende atender, individualmente, todos os 600 internos que hoje cumprem pena na unidade.  A previsão de término do mutirão, que é promovido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional é para esta sexta-feira (18).

Os atendimentos são realizados por uma equipe de saúde da unidade, composta por um médico, enfermeiro e um técnico de enfermagem. O objetivo da ação e maximizar o atendimento aos internos e identificar a necessidade de saúde de cada um – principalmente de pele. 

Além de orientar os reeducandos sobre a importância do diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas, os profissionais também medicaram os internos com remédios contra vermes e fungos.

“O principal foco deste mutirão é identificar, combater e de explicar o que eles precisam fazer para não ter doenças de pele, como micose por exemplo.  Além disso, é uma grande oportunidade para realizar atendimento medicamentoso de maneira assistida aos reeducandos”, enfatizou a médica responsável pela ação, Lívia Medeiro Serafim.

Desta vez foram usados no mutirão remédios como anbendazol, para tratar e até proteger o interno de vermes e parasitas como Ascaris lumbricoides, popularmente conhecido como lombriga e o fluconazol que tem como ação impedir o crescimento de fungos, como amebíase, giardíase e/ou tricomoníase, além de e micose.  Outro medicamento usado na campanha foi o nitrato de miconazol, loção cremosa, a qual que tem ação antibiótica, indicado no tratamento das micoses e candidíase cutânea generalizada, candidíase intertriginosa (frieira), micoses superficiais saprofitárias (Pitiríase versicolor e eritrasma).

Antes de iniciar o procedimento, os enfermeiros falaram sobre a importância da higiene pessoal e do ambiente. “Ações simples como a troca frequente das roupas, lençóis e fronhas nas celas, fazem toda a diferença para evitar a reinfecção”, disse a médica.