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Os reeducandos do Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT) têm uma produção diária de 400 pares de sandálias de borracha, na mini fábrica de chinelos que funciona dentro da unidade prisional, em um projeto desenvolvido por meio de uma parceria entre a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional.

A mini fábrica de sandálias vem proporcionando um ambiente de qualificação profissional, onde eles aprendem todas as técnicas de produção de chinelos de borracha.

Com a participação assídua na atividade, os reeducandos são beneficiados com a Remição da Pena por meio do trabalho, determinada pela Lei de Execução Penal (LEP).

De acordo com assessora de projetos da Umanizzare, Domingas do Carmo Printes, no âmbito do sistema penal brasileiro, a remição da pena pode ser feita pelo estudo e trabalho, seja no regime fechado ou semiaberto. 

“Assim, pelo desempenho da atividade laborativa ou do estudo, o preso resgata parte da condenação que lhe foi imposta, diminuindo seu tempo de duração. A cada três dias trabalhados, o preso tem direito à diminuição de um dia na pena”, disse Domingas.

Domingas Printes explicou que os reeducandos participaram de curso de capacitação ao longo de cinco dias, com uma carga horária de 20h de curso, onde aprenderam tudo sobre a confecção de chinelos de borracha.

“Essas sandálias são para abastecer todas as unidades prisionais que a Umanizzare faz a cogestão”, ressaltou Domingas.

Participaram do projeto de confecção de sandálias nesta sexta-feira (16), os reeducandos Francisco Pinheiro, Josielton Lima e Natanael Barbosa. Os trabalhos são instruídos pelo colaborador da Umanizzare Elres Barbosa.

Os reeducandos ressaltaram a importância de participar do curso que é oferecido dentro da unidade prisional. “Ficamos felizes por receber essa qualificação profissional e essa oportunidade que a empresa está nos dando, oportunidade essa que não tivemos fora do ambiente de cárcere. Com esse curso, temos certeza que teremos uma forma de ganhar o sustento da nossa família”, disse o reeducando Francisco Pinheiro.

Cuidados

A instrutora Nilcineide Lira ressaltou a importância de os reeducandos usarem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), bem como as técnicas de melhor acabamento dos materiais produzidos.