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Alcançando a 18ª edição do curso de formação de agentes de socialização, cerca de 60 pessoas participam de nova turma que se inicia nesta quarta-feira (4). Com o tema “Sistema Penitenciário: Estrutura e Organização”, os participantes/alunos, receberão todo o conhecimento relacionado ao sistema prisional e sua organização estrutural.

Para o secretário de Estado de Administração Penitenciária, coronel da polícia militar do Amazonas, Cleitman Coelho, a capacitação é fundamental para o exercício do trabalho dos agentes de socialização nas unidades prisionais.

“Contamos com a mão de obra dos agentes e quanto mais capacitados para as funções eles estiverem, melhor serão desempenhadas todas as rotinas nos presídios. As técnicas fornecidas no curso devem ser colocadas em prática todos os dias por esses profissionais”, disse o secretário.

De acordo com a gerente de RH da Umanizzare, Erika Borges, o programa de formação inicial serve como capacitação técnica para melhorar o desempenho do agente de socialização dentro das unidades prisionais.

Segundo a gerente de RH, nas edições anteriores, já foram certificados aproximadamente 850 agentes. Erika explica que, nesse primeiro momento, os candidatos terão conhecimento sobre toda estrutura e organização do sistema prisional.

“O plano de ensino traz o curso de formação inicial para agentes de socialização, com a disciplina de tratamento penitenciário, com carga horária de 4h”, disse a gerente de RH.

Erika Borges explicou que a emenda do curso traz discussões sobre a evolução do modelo ressocializador: os paradigmas da reintegração social; o tratamento penitenciário como política de garantia de direitos humanos, fator de redução de danos e minimização de vulnerabilidades que o sistema punitivo produz e equilíbrio, limites e possibilidades entre a segurança e o tratamento penitenciário.

A gerente de RH disse, ainda, que o curso oferece o conhecimento sobre a integração e complementaridade das garantias assistenciais dos presos; o protagonismo da pessoa presa e integração social; a política de individualização da pena e o papel e a atuação da família e da comunidade na execução penal.

“Além do mais, os candidatos terão conhecimento sobre a atuação da Comissão Técnica de Classificação e interface da política penitenciária com as políticas sociais: a garantia do direito à assistência à saúde, social, jurídica, educacional, laboral, desportiva, cultural e religiosa”, explicou a gerente de RH.

Erika disse que o objetivo do curso é oferecer o conhecimento aos candidatos sobre os tipos de tratamentos do sistema penitenciário; além de descrever a importância do papel da família e da comunidade na execução da pena e analisar a evolução do modelo ressocializador, descrevendo os paradigmas da reintegração social.

A metodologia sugerida para o curso é de aulas expositivas com utilização de mídia/apresentações e discussão em grupo”, ressaltou Erika.