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Vinte e seis crianças participaram das atividades do Projeto “O Pequenino” entre os dias 29 e 30 dezembro, na Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI). O projeto é realizado pela Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz a cogestão de cinco presídios da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e tem como finalidade ocupar o tempo das crianças que comparecem na unidade prisional, no dia da visita, no fim de semana – com atividades lúdicas para que as crianças tenham a oportunidade de aprender brincando, se distrair e amenizar as tensões geradas no ambiente carcerário. 

Foi disponibilizado livros infantis, lápis de cor, tintas guache, palitos de picolé e desenhos para colorir.

Ana Maria Bezerra acompanhou os reeducandos Elijonison da Mota Torres e Rosimar Moraes Barros que receberam orientações de como desenvolver as atividades lúdicas com as crianças.

“Os monitores (reeducandos) são treinados para desenvolver as atividades lúdicas junto às crianças, sempre supervisionados por nossa equipe. As mães já os conhecem e confiam em nosso trabalho, tanto que quando deixam a unidade agradecem e dizem que as crianças nem percebem que estavam dentro de um presídio, diz a assistente social da UPI, Ana Maria Bezerra. 

O Pequenino –  O projeto o Pequenino foi desenvolvido pela Umanizzare em 2015, com o objetivo de tornar menos traumática a visita das crianças a seus pais no ambiente prisional, nas unidades cogeridas pela empresa.

O Pequenino atende ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Um ambiente foi especialmente preparado nas unidades para acolher as crianças que acompanham seus parentes nos dias de cadastro e de visitas. No lugar da tensão, a segurança emocional e o fortalecimento do vínculo familiar.

Com esta ação, a equipe Umanizzare reduz o tempo de espera das crianças e ainda otimiza o tempo de cadastro dos familiares. Com as crianças distraídas e imersas num ambiente com ações lúdicas e pedagógicas, maridos e esposas ganham em tempo e também em qualidade da visita, abrindo oportunidades para melhorar os laços afetivos. O projeto é bastante elogiado pelos familiares, que antes temiam a presença dos filhos nos presídios.

Detentos da Enfermaria Psiquiátrica do Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM) assistiram no dia 20 e 27 de dezembro os filmes ““Vingadores Ultimato” e “Deadpool 2”, por meio do projeto Cine Cultura, desenvolvido pela Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz a cogestão de cinco presídios do Amazonas.  

Os filmes contam a histórias de heróis com particularidades distintas – mas todos com o único objetivo de salvar o mundo e torná-lo melhor. 

Vinte e cinco internos participaram das sessões que teve também pipoca e suco de uva servidos durante a realização do projeto.  

O projeto Cine Cultura tem como objetivo estimular a reflexão dos internos, após cada sessão exibida. De acordo com a psicóloga, Neiva de Souza Mar, responsável pela Enfermaria Psiquiátrica do anexo do CDPM, o filme foi selecionado por mostrar a briga entre o bem e o mal e que, com tolerância e amor, os obstáculos podem ser superados com mais facilidade.

“Mesmo com as diferenças individuais e os conflitos internos de cada um, queremos levar a mensagem ao exibir este filme para os reeducandos, de que com amor e tolerância é possível superar os obstáculos, os medos do isolamento, reforçando inclusive a importância da relação deles com a família”, afirma a psicóloga.

Ainda segundo ela, durante a realização do Cine Cultura, foi observado que os internos interagem entre si, fazendo comentários, projetando ou antecipando ações no filme de forma descontraída e amigável, gerando um clima de harmonia.

Projeto – O “Cine Cultura” foi idealizado pela Umanizzare e é uma atividade realizada semanalmente, todas às sextas-feiras. As produções, de estilos variados, acompanhadas pela tradicional pipoca e suco de uva são selecionadas pela equipe técnica de acordo com o tema a ser abordado e buscam trabalhar os conflitos ou educar e orientar ludicamente. Após o filme, é aberto um espaço para que os reeducandos possam expressar o que sentiram e debaterem sobre o que aprenderam.

A comemoração do Natal já faz parte da realidade das unidades prisionais do Amazonas cogeridas pela Umanizzare Gestão Prisional.  Entre os dias 28 e 29 de dezembro foi realizado no Centro de Detenção Provisório Feminino – CDPF, localizado no quilômetro 8 da BR-174, em Manaus, uma confraternização de Natal voltada para os familiares das internas. 

Trinta e quatro pessoas, entre crianças e adultos, foram recepcionados pelos colaboradores da empresa e antes das visitas participaram de atividades com rodas de conversas com a finalidade de levar momentos de reflexão sobre o verdadeiro significado do Natal – o nascimento de Jesus – e um dia de diversão, com entregas de brinquedos e lanches aos participantes. 

Mãos Livres – Todo o salão utilizado para recepcionar os familiares foi decorado com enfeites fabricados pelas presas do CDPF que passaram pelo curso profissionalizante de artesanato, por meio do projeto Mãos Livres. 

O curso faz parte do Projeto Mãos Livres, que tem entre suas metas propiciar aos reeducandos (as) um conjunto de trabalhos manuais de natureza terapêutica, com viés de inserção econômica – desenvolvido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a cogestora, Umanizzare.

“Ao acolher os familiares reforçamos junto a eles o quanto são importantes nesse processo de ressocialização e da necessidade de transmitir ao familiar que está privado de liberdade o quanto ele é amado e esperado – longe da marginalidade”, disse a coordenadora de projetos, Maria Domingas Printes.

A comemoração do Natal já faz parte da realidade das unidades prisionais do Amazonas cogeridas pela Umanizzare Gestão Prisional. Na Unidade Prisional do Puraquequara, na Zona Leste de Manaus, os presos participaram de rodas de conversas com a finalidade de levar aos internos momentos de reflexão sobre o verdadeiro significado do Natal – O Nascimento de Jesus. 

“Eu entendi que Jesus nasce todos os dias, que só depende de cada um de nós enxergar isso, por meio das oportunidades que recebemos. Que se estamos aqui hoje não é por ele, mas que podemos sair daqui – com base em seus ensinamentos”, disse um dos internos participantes. 

Como forma de aflorar ainda mais o verdadeiro sentido natalino, os reeducandos também confeccionaram uma árvore de natal em EVA, com algumas palavras para enfeitá-la: fé, amor, sonhos, amizades, esperança foram algumas das escolhidas pelos presos. 

A decoração produzida pelos presos está exposta no pátio e na área administrativa da unidade prisional.  

Já a Unidade Prisional de Itacoatira (UPI), localizada a 177 quilômetros da capital amazonense, os familiares dos presos foram recepcionados pelos colaboradores da Umanizzare em um ambiente decorado pelos próprios internos, durante atividades promovidas pelo Espaço Terapêutico. 

“Ao acolher os familiares reforçamos junto a eles o quanto são importante neste processo de ressocialização e da necessidade de transmitir ao familiar que está privado de liberdade o quanto ele é amado e esperado – longe da marginalidade”, disse a psicóloga da UPI, Patrícia Mendes.

Trinta e três detentos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) e seus familiares participaram do Projeto de Planejamento Familiar para atualização do cadastro de visitas e para esclarecimento sobre Política do Planejamento Familiar – assegurada pela Constituição Federal e pela Lei N°9263 de 12 de janeiro de 1996. Parágrafo único.

A atividade foi realizada nesta semana pela Umanizzare Gestão Prisional – empresa que faz a cogestão de cinco presídios do Amazonas, com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). 

O objetivo do planejamento familiar é assegurar que os reeducandos e suas esposas tenham acesso à informação, a métodos de contracepção eficazes e seguros, a serviços de saúde que contribuem para a vivência da sexualidade de forma segura e saudável.

Durante as atividades, reforçou-se o aconselhamento da importância de preservativos masculino e feminino para uso associado ao método, com vista à dupla proteção do indivíduo ou casal. Medida essa que reduz o risco de transmissão das IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis).

O projeto também permite um momento de interação entre o casal, muito importante para os internos que vivem distante das mulheres e precisam ter acesso aos direitos e deveres perante a Lei do Planejamento Familiar, prevista na Constituição para orientar e conscientizar a respeito da gravidez e da instituição familiar.

Coordenada pela assistente social da UPI, Ana Maria de Lima Bezerra, foi repassado aos participantes que é preciso se educar para mudar. Ao final das atividades, a colaboradora entregou kits de higiene contendo:  três pacotes de preservativos masculino e feminino, um sabonete íntimo, uma toalha de rosto e fôlder explicativos de IST.

“Os seres humanos não foram criados para viver isolados, mas que constituíssem uma família, de cujo seio deveria surgir a paz, o amor e a união, como suprema virtude dos homens e como humana realização do princípio divino” (Carlos Pecotche, 1962). 

Foi com esta mensagem que a Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em cinco unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), promoveu nesta semana junto aos reeducandos da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) uma atividade psicossocial com o tema: Doce História – com objetivo de sensibilizar e fortalecer os laços domésticos para que se possa ter uma família estruturada.

Uma dinâmica foi usada pelo setor de psicologia da UPP para acessar a memória afetiva de doces histórias da família dos participantes: “Foi colocado em cada cadeira dos participantes um chocolate com um bilhete onde pedia que enquanto saboreava o chocolate contassem uma história de como se sentiram quando seu primeiro filho nasceu”, disse a gerente técnica da  Umanizzare, Sheryde Karoline.

Pela primeira vez neste ano, internas do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), localizado no km 08 da BR-174 (Manaus-Boa Vista), participam do Curso de Depilação e Design de Sobrancelha. A capacitação está sendo oferecida pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), por meio da empresa de cogestão Umanizzare Gestão Prisional.

O curso começou nesta quinta-feira (26) com a participação de dez reeducandas. Durante duas semanas, as aulas serão realizadas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, totalizando uma carga horária de 60 horas.

Segundo a instrutora Karla Alexandra Nogueira, o curso está dividido em duas etapas. Na primeira, serão abordadas as técnicas iniciais para sobrancelha simples, design e pigmentação com henna. No segundo momento, o grupo irá trabalhar com depilação básica para buço, perna inferior e superior. “É um curso profissionalizante voltado para o público iniciante”, disse ela.

Qualidade de vida – A diretora do CDPF, tenente Socorro Freitas, contou que o Curso de Depilação e Design de Sobrancelha é realizado desde 2017. “O objetivo é dar uma qualidade de vida melhor para elas para que busquem um novo caminho quando saírem da unidade”, comentou.

A interna Cristiane* (nome fictício) está há um ano e um mês no CDPF. Este é o terceiro curso de capacitação que participa dentro da unidade prisional. Ela faz planos de exercer a profissão quando deixar o cárcere. “Quero aprofundar o conhecimento nessa área, como design de sobrancelha, corte de cabelo, escova e maquiagem. É um ramo muito bom não só para fazermos em nós como nas outras pessoas”, afirmou.

Remição da pena – O curso profissionalizante conta como remição da pena pelo estudo, previsto na Lei de Execução Penal (LEP), que estabelece a redução de um dia da pena a cada 12 horas de estudo.

Local é esperança de renovação de vida para os reeducandos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) e referência em ressocialização

O Espaço Terapêutico da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) tornou-se um local essencial no programa de ressocialização dos internos, tornando o ambiente carcerário mais humano, proporcionando aos participantes uma convivência mais agradável e fortalecendo os laços de amizade, afeto, confiança, empatia e respeito. 

Nesta semana, os reeducandos estão doando seu tempo na produção de arte natalina como forma de retribuir aos seus familiares o ano em que estiveram juntos na luta diária. A proposta, segundo a psicóloga da UPI Patrícia Mendes, é de propor uma atividade em que eles internos entendam a importância de doar sem esperar nada em troca. 

Dois internos ajudaram a profissional no exercício junto aos demais internos que conseguiram confeccionar o painel de natal e as lembranças que serão entregues aos familiares. Para o reeducando Wallas de Souza poder ajudar lembra o tempo em que trabalhou com arte e reflete que se tivesse continuado sua trajetória, não teria vindo parar na unidade prisional.

Com o objetivo de orientar os reeducandos da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) sobre a necessidade da higiene bucal, foi realizado nesta semana pela Umanizzare Gestão Prisional – empresa que faz cogestão em cinco unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) mais uma ação do projeto “Prevenir para Sorrir”, criado para evitar doenças na boca.

A ação, alusiva ao encerramento das atividades do calendário anual, promoveu as palestras dirigida aos colaboradores e reeducandos do sistema penitenciário do Puraquequara. “É fundamental a conscientização e incentivo com relação a saúde bucal, até mesmo para que possamos evitar, prevenir os problemas bucais antes de instalados”, disse o cirurgião dentista Luis Fernando de Mello Chaves, responsável pela palestra. 

Os participantes assistiram a uma exposição educativa sobre escovação dental e a importância do uso do flúor.  As informações previnem cáries, perda de dentição e mau hálito, que podem acarretar baixa autoestima no interno. Outros temas abordados foram: consultas periódicas, técnicas de escovação, evolução da cárie dental e evolução da doença periodontal. A construção do conhecimento se deu em vários contextos, como espaços de debates. 

Unidades – O projeto de saúde bucal “Prevenir Para Sorrir”, foi lançado em 2016 pela Umanizzare Gestão Prisional Privada, e é realizado em todas as unidades do sistema prisional cogeridas pela empresa no Estado. Ainda, nesta semana, será a vez dos custodiados do Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM 1) e assim por diante, até todas as cinco unidades da empresa receberem as orientações sobre a importância de uma boca saudável, dentro de nossas unidades. 

“Nosso objetivo é orientar os reeducandos a assumirem a responsabilidade por sua própria saúde bucal, evitando algumas doenças comuns entre os custodiados, como gengivite (inflamação da gengiva), periodontite e câncer bucal”, finaliza a gerente técnica da  Umanizzare, Sheryde Karoline.

Quarenta internos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI), passaram por avaliação escrita do projeto Remição pela leitura, entre os dias 17 e 18 de dezembro.  A prova consistia em elaborar uma resenha crítica sobre a obra lida pelos internos, obedecendo os critérios do relatório de leitura (estrutura textual, limitação ao tema e fidedignidade da resenha).

O projeto tem como proposta tornar mais brando o processo penal, assegurando o direito ao conhecimento, à educação e à cultura. Além de buscar a potencialização dos valores humanos dos internos, a atividade é também uma forma de crescimento intelectual, gera a diminuição do sentimento de exclusão da sociedade e evita a ociosidade no ambiente penitenciário.

Além disso, o projeto visa diminuir a pena dos internos participantes através da leitura de obras, por isso as avaliações. A cada livro lido e avaliado, poderão ser diminuídos 4 dias da pena, limitando ao máximo a leitura de 12 livros ao ano, conforme a Recomendação nº 44, do CNJ.

Para o reeducando, Ivanildo Guimarães, a importância de participar é devido ao conhecimento e sabedoria, tendo a expectativa de cada vez mais superar os seus conhecimentos com histórias lindas e importantes.

Para a psicóloga, Patrícia Mendes, o projeto estimula novos conhecimentos e diferente formas de interagir. “Após cada leitura é feita a reflexão do que essa história lida traz para a vida de cada um e só depois é que os participantes passam pelo processo de avaliação”, explica a psicóloga.

 As resenhas serão avaliadas pelos acadêmicos do curso de direito da Universidade do Estado do Amazonas – UEA que irão atribuir a nota, juntamente com o Juiz Saulo Góes Pinto.