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O Projeto Plantando a Liberdade é uma iniciativa inovadora, por meio da qual os reeducandos têm acesso a noções de plantio e cuidados com hortas. 

Além do caráter terapêutico e profissionalizante, o projeto tem assegurado o fornecimento diário de verduras à população carcerária.

Idealizado pela Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em cinco presídios do Amazonas, a proposta de criação da horta foi iniciada em 2015, em parceria com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), que autorizou a utilização de uma área ligada à unidade para os canteiros.

Na Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI), município distante 176 quilômetros em linha reta de Manaus, os reeducandos estão colhendo do quintal todos os dias pimenta cheirosa, couve manteiga, alface, coentro e chicória. 

Não são utilizados nenhum tipo de agrotóxico e adubo químico nestes canteiros, e para suprir as necessidades hídricas das plantas são realizadas irrigações em dois  turnos (manhã e tarde) com o auxílio de regadores.

“Todos passaram a ter uma alimentação mais saudável. Além disso, os presos que participam do projeto estabelecem uma relação harmônica homem/natureza, por meio da manipulação da terra, preparo, plantio de mudas e sementes. Um trabalho diário é extremamente saudável”, diz Ana Maria Bezerra, assistente social da Umanizzare.

Dois internos revezam-se no trabalho de cuidado da horta, um deles devidamente remunerado pela Umanizzare. O esforço é contabilizado também para remição de pena.

Parceria

Hoje o projeto conta com a parceria do IDAM (Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas) da cidade de Itacoatiara, responsáveis pelos cursos ministrados aos internos que cuidam da horta.

Dois internos revezam-se no trabalho de cuidado da horta, um deles devidamente remunerado pela cogestora. O esforço é contabilizado também para remição de pena.