Últimas notícias
Tag

Slider

Browsing

Internas do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) receberam, nesta semana, novas orientações sobre as atribuições dos profissionais de enfermagem que trabalham na unidade.

Durante palestra, as reeducandas receberam esclarecimentos sobre: medicação, prescrições médicas, o respeito da hierarquia da saúde: médico, enfermeiro e auxiliares.

“Nosso contato com as presas é frequente, porém muitas vezes elas não entendem que não somos autorizados a dar medicamentos, principalmente antibióticos, não podemos prescrever, salvo exceção quando a paciente é gestante, pois existe um protocolo de liberação que autoriza tal procedimento, diz o enfermeiro da unidade, Anderson Pompeu, ressaltando que as presas fazem essa solicitação.

Uma das participantes disse que achava que os enfermeiros podiam dar medicamentos sem ter de pedir ou comunicar os médicos e que agora ela entende quando o profissional diz que vai falar com o médio, ou a orienta a marcar consulta.

“Além disso, quando temos de ir ao médico, mesmo que só pra pedir medicamento, já saímos de lá com a realização de uma consulta, o doutor sabe identificar sintomas e a necessidade da gente”, afirmou a participante da palestra.

Uma mãe divorciada, aposentada e superprotetora que precisa lidar com o fato de que os filhos cresceram e começam a achá-la inconveniente. Este é o enredo da comédia que tem Paulo Gustavo (Dona Hermínia) como personagem principal do filme “Minha mãe é uma peça”, que será exibido nesta quarta-feira (05) na  programação do Projeto Cine Cultura, para as internas do Centro de Detenção Provisória Feminina (CDPF).

O Projeto Cine Cultura é uma atividade desenvolvida pela Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em seis unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), para promover momentos de lazer e de reinserção as internas.

As atrações são selecionadas por uma equipe técnica formada por psicólogas da Umanizzare, de acordo com o tema a ser abordado e buscam trabalhar os conflitos, educar e orientar ludicamente os presos.  Após o filme, é aberto um espaço para debates onde os reeducandos expressam opiniões sobre o filme e a experiência adquirida.

Uma das reeducandas que participou da atividade, disse que de forma bem humorada, o filme trouxe boas lembranças dela com as filhas. “Muito idêntico ao que vivia com minhas filhas – o convívio, os dilemas, as implicâncias e o amor maior que o mundo. Eu tenho tido muita saudade desses e outros momentos com minhas filhas.”

As internas do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) estão recebendo qualificação profissional na área de estética. O curso de maquiagem teve início em maio (21) e deve ser concluído na segunda quinzena do mês de junho.

A capacitação profissional faz parte do “Projeto Lisbela”, desenvolvido pela Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz a cogestão de seis unidades prisionais no Amazonas em parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam).

As aulas práticas foram realizadas de forma dinâmica, entre as internas, com embasamentos teóricos e abordando técnicas de preparação de pele, antes e depois da maquiagem, limpeza facial, correção de sobrancelhas, aplicação de cílios postiços, maquiagem para uso diário, maquiagem para noite, além de maquiagens temáticas, como de festa junina.

Segundo a gerente técnica da Umanizzare, Sheryde karoline, o estímulo a cursos profissionalizantes e noções de empreendedorismo estão sendo intensificados nas unidades prisionais. “Estamos promovendo, a inclusão de novos cursos e também o reforço das modalidades já existentes no sistema prisional. As atividades são essenciais para despertar interesses profissionais nas pessoas que estão custodiadas e para tirar o tempo ocioso”.

Além dos certificados de conclusão do curso, previsto para serem entregues no final do mês de junho, as alunas que participam do “Projeto Lisbela” também são beneficiadas com a redução da pena.

A gerente de operações, Maria Domingas Printes, ressalta que os cursos são focados em habilidades que possam promover autonomia e geração de renda. “Por meio dos cursos e atividades na unidade, as detentas acabam tendo uma chance de evitar o retorno ao sistema prisional. O objetivo maior é apresentar opções para elas terem sucesso e respeito produzindo produtos e serviços pelos seus esforços”, afirma a gerente.

Projeto Lisbela – O Projeto Lisbela foi criado em agosto de 2015 e consiste em um salão de beleza implantado na unidade prisional que tem o objetivo de profissionalizar as detentas e ajudar na recuperação da auto-estima de muitas outras. Hoje, estão instalados no local cadeira lavatório, espelheira, poltronas de cabeleireira, cadeiras para manicure, refrigeração, insumos, secador, chapinha, máquina de cortar cabelo, dentre outros equipamentos necessários.

As modalidades que são promovidas para as internas consistem em várias áreas da estética como corte e escova de cabelo, colorimetria, manicure e pedicure, depilação, cuidado com as sobrancelhas, maquiagem e penteados.

O Núcleo de Aprendizagem Profissional (NAP) realizou a 4ª Edição do projeto Remição Pela Leitura no Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF). O projeto foi orientado de acordo com a recomendação nº 44, de 26 de novembro de 2013 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre atividades educacionais complementares para fins de remição de pena pelo estudo.

O projeto acontece por meio de uma parceria entre a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional. O objetivo do projeto é dar continuidade como parte da dinâmica prisional, incentivando o hábito da leitura como forma de conhecimento, favorecendo a mudança de comportamento à medida que ocupará seu tempo com uma atividade educacional, assumindo responsabilidade com prazos e com a qualidade de sua produção.

As atividades da “Remição Pela Leitura” foram divididas em duas etapas, a distribuição das obras a serem lidas no começo do mês e prova escrita e oral ao final do mês.

No total, oito reeducandas participaram da ação. O movimento foi desenvolvido pelo setor de psicologia, representado pelo psicólogo da unidade Igo Felipe Almeida da Silva, com o apoio de projetos, Luciane Lopes.

O psicólogo destaca a importância de o projeto verbalizar a aceitação das reeducandas, o hábito da leitura na rotina dentro da unidade prisional, o estímulo a novos hábitos e outras possibilidades de vida. “O retorno é muito gratificante, uma vez que a leitura possibilita um melhor aprendizado e desenvolve o raciocínio da reeducanda”, explica.

As avaliações foram realizadas sob orientação do enfermeiro da unidade Anderson Viana e o educador físico Lemichel Hayden de Araújo, responsáveis em avaliar o desempenho de cada reeducanda.

Na conclusão do projeto as reeducandas apresentaram o teor da obra literária, se identificaram com a atividade e foram aprovadas com ressalvas e observações. “Elas apresentaram comportamento adequado, discurso coerente com a situação, todas aprovadas e indicadas dar continuidade na atividade na próxima edição”, ressaltou psicólogo da unidade Igo Felipe Almeida da Silva.

A reeducanda Vera Marinho leu o livro “Auto da Compadecida” de Ariano Suassuna, após a leitura, ressaltou a importância do projeto dentro da unidade prisional e como tem mudado a rotina das colegas. “Esse projeto mudou nossa rotina, temos algo pra fazer dentro das celas”, declara Vera.

Internas do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) estão recebendo aulas de musicalização, por meio do “Projeto Harmonizar” – desenvolvido pela Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em seis unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

O curso de música, nas modalidades – canto coral e violão em grupo, está avançado na unidade, as aulas começaram em abril e as reeducandas já escolhem os repertórios que serão apresentados nas festividades natalinas e de virada do ano.

Ao final deste mês, as internas devem receber os certificados de educação musical e uma nova turma já foi selecionada para iniciar a atividade.

As atividades do “Harmonizar” são desenvolvidas uma vez por semana, quando o professor vem até a unidade e se reúne com as alunas em um espaço destinado a atividade. Em um período de três meses em um total de 12 aulas, com turmas de 6 a 12 detentas.


Projeto de música “Harmonizar” foi criado exclusivamente para os reeducandos (as) do sistema prisional do Estado, estimula a criatividade dos presos (as) por meio de uma linguagem artístico-musical.

O objetivo do projeto é promover a ressocialização e a consequente reinserção das internas ao convívio social, através do aprendizado e de atividades musicais desenvolvidas nos presídios, com noções para flauta doce, violão em grupo, canto e coral.

De acordo com a gerente de projetos da Umanizzare, Maria Domingas Printes, as reeducandas são bem receptivas ao projeto.  “A ideia é oferecer as internas uma atividade que promova, o resgate da autoestima e a dignidade humana, aproveitando-se o tempo ocioso das apenadas para cantar, fazer música e ressocializar”, explicou Domingas.

O professor de música, Miquéias Fernandes, ressalta que o projeto é realizado desde 2018 nas unidades prisionais cogeridas pela Umanizzare. “Como experiência pessoal, as aulas estão sendo bem gratificantes, porque tenho visto o retorno de todo o trabalho. A música tem a função de transmitir algumas mensagens que algumas vezes somente a palavra falada não consegue. A música envolve sentimento, sonorização e mudança de sentimentos”.

Projeto Harmonizzar – O projeto foi criado exclusivamente para os reeducando do sistema prisional do Amazonas e tem como principal finalidade o resgate da autoestima e a dignidade humana, aproveitando-se o tempo ocioso dos(as) apenados(as) para cantar, fazer música e ressocializar.

Sobre a decisão do Governo do Amazonas de não renovar o contrato de cogestão do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (COMPAJ), a Umanizzare Gestão Prisional Privada esclarece:

  1. Assim que for comunicada oficialmente, cumprirá fielmente o cronograma de transição, auxiliando o Governo do Estado na garantia da estabilidade do sistema.
  2. A empresa permanece atuando em conjunto com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária – SEAP nas atividades-meio, como limpeza, alimentação, assistência material, cursos profissionalizantes, suporte psicológico, social, ocupacional, atendimento médico, odontológico, farmacêutico e ambulatorial.
  3. A Umanizzare está habilitada a prestar os serviços de cogestão e vai avaliar a sua participação em uma possível nova licitação.

.

A Umanizzare lamenta a morte de 55 reeducandos em quatro unidades prisionais do Estado do Amazonas. A empresa já criou uma força-tarefa de apoio psicossocial aos familiares.

A Umanizzare trabalha em conjunto com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária – SEAP no apoio necessário à retomada da normalidade dentro das unidades, no escopo restrito de suas atividades que complementam a atuação do poder público.

A empresa reafirma seu papel de cumprimento das atividades-meio dentro dos presídios, como limpeza, alimentação, assistência material, cursos profissionalizantes, suporte psicológico, social, ocupacional e religioso e atendimento médico, farmacêutico e ambulatorial.

As internas do Centro de Detenção Provisória Feminina (CDPF) assistiram a produção, que é uma história de amor, esperança e determinação.

Ally (Lady Gaga) era uma cantora amadora, pouco conhecida, que costumava se apresentar por prazer em um bar de travestis e tinha o trabalho de garçonete para pagar as contas.

Um dia, durante uma das apresentações, é vista pelo famoso cantor de country Jackson Maine (Bradley Cooper), que imediatamente se encanta com a voz da garota. A vida de Ally vira de cabeça para baixo quando Jack percebe o talento da moça e se apaixona por ela.

Seria Ally capaz de suportar os problemas com a bebida, com a cocaína e com as pílulas do amado? Este é o enredo da trama exibida na programação do Projeto Cine Cultura, para as internas do Centro de Detenção Provisória Feminina (CDPF).

As atrações são selecionadas por uma equipe técnica formada por psicólogas da Umanizzare, de acordo com o tema a ser abordado, e buscam trabalhar os conflitos, educar e orientar ludicamente os presos.  Após o filme, é aberto um espaço para debates onde os reeducandos expressam opiniões sobre o filme e a experiência adquirida.

Segundo o psicólogo da unidade, Igo Felipe Almeida,  a sétima arte levada para dentro dos presídios tem ajudado na socialização do interno.

              “Todos os filmes selecionados têm situações que, de uma forma ou de outra, podem ser usadas para trabalhar mudanças de atitudes e de comportamento que venham a beneficiar as relações interpessoais, bem como despertar em cada reeducando motivações que possam cultivar mudanças em sua vida”, afirma o profissional.

A reeducanda, Gabriella Mendes, disse que achou “ótimo para a nossa evolução social com as demais, algo que sai do nosso cotidiano e faz esquecer dos problemas diários que temos dentro da unidade.”

A atividade é semanal e tem o caráter de ressocialização.


Internos dos pavilhão D, do Instituto Antônio Trindade (Ipat), estão participando de um torneio de futsal. O evento esportivo está movimentando mais de 30 detentos divididos em 16 times e vem sendo realizado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), e a Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz a cogestão em seis unidades prisionais do estado.

Segundo o professor de educação física, Elres Alves Barbosa,  o torneio é dividido por chaves e classificatório, quem perder está fora.  O time vencedor receberá troféu e medalhas.

 “O esporte, por meio do torneio de futsal, promove saúde e solidariedade aos participantes, pois melhora a circulação do sangue, ajuda na queima de calorias e na liberação de suor e ainda conseguimos trabalhar o autocontrole e o respeito entre os reeducandos”, afirma o professor.

 Para o reeducando Luciano Barbosa da Silva, a prática desportiva ocupa a mente, faz passar o tempo e proporciona um bem estar para o corpo e qualidade de vida quebrando a ociosidade. “Me diverte, é uma interação super positiva” disse.

A gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline, destaca a importância da inclusão esportiva nas unidades, ressaltando que dentro ou fora das prisões o esporte socializa e cria espaços de convivência.

 “Com o torneio alcançamos vários objetivos:  prevenção de doenças, controle de peso,  prazer e bem estar, até mesmo porque tem relação direta com questões como saúde física e mental”, reforça a gerente.

 Os torneios irão acontecer em todas as unidades prisionais do Amazonas sob a cogestão da Umanizzare, gradativamente. Os internos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj)  e da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) já estão em processo de seleção de jogadores e as competições devem começar no próximo mês.

Reeducandos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) e do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPM) estão recebendo, nesta semana, palestras com o tema:  Cometimentos de faltas graves e consequência na execução da pena.   Durante o curso, foram repassados aos internos(as) as principais normas, do código de postura do interno perante a Administração e o Estado, pressupondo formação ético-social.

As palestras são desenvolvidas por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e da Umanizzare Gestão Prisional, empresa responsável pela cogestão de seis presídios no Amazonas, com orientação direta dos advogados junto aos presos (as).

É importante que os internos conheçam não só seus direitos, mas também os deveres, afinal se uma parcela maior de internos obtivessem auxílio satisfatório no processo de reeducação durante a detenção, a sociedade seria beneficiada com a diminuição dos índices criminológicos e, ainda, os próprios internos achariam novamente seu espaço dentro do meio social”, disse um dos palestrantes e advogado dos custodiados da UPI, Fábio Alves Barbosa.

A advogada do CDPF, reforçou que a palestra é mais uma oportunidade para o diálogo em busca da ressocialização, “nosso trabalho é tornar o ser humano privado de liberdade novamente capaz de viver pacificamente no meio social, de forma que seu comportamento seja harmonioso. Esse curso é de muita importância para deixar as internas informadas acerca das consequências e medidas disciplinares que pode ocorrer em caso de faltas cometidas pelas mesmas. Assim como são munidas de direitos, também tem deveres, acrescentou a advogada da Umanizzare, Joelma Takeda.

O reeducando Patrick Pinto da Costa, que cumpre pena no pavilhão “B” da UPI aproveitou o momento para tirar dúvidas sobre remição de pena, perguntando quando começa a contar o tempo para efeito de benefício de progressão de regime. Em resposta, o advogado da Unidade informou que a data base, que seria o marco inicial para progressão de regime, se dá pela última prisão, ou seja, pode ser pela data da prisão em flagrante ou pela data da prisão após sentença condenatória ou preventiva.

Lei de Execuções Penais – Exemplares da “Cartilha de Direitos e Deveres dos Reeducandos”, elaborada para garantir às pessoas privadas de liberdade o acesso às informações básicas, como direitos e deveres, prevenção à saúde e rotinas de atendimento técnico, são distribuídas nos pavilhões e durante as palestras para as pessoas recolhidas atualmente e àquelas que estão chegando aos presídios.

“Nosso intuito é conscientizar os presos de que por mais longo que parece a sentença, eles vão sair e precisam entender o processo da ressocialização. Tudo na vida é um aprendizado, no caso deles, estão aprendendo da forma mais difícil, por estarem privados de liberdade”, ressaltou Joelma Takeda