Últimas notícias
Tag

Slider

Browsing

Atenta à importância do diagnóstico e tratamento de Hepatites Virais, a Umanizzare promove ação para conscientizar os internos das unidades que gere, durante todo o mês de julho. Batizado como Julho Amarelo pelo Ministério da Saúde, a estratégia visa alertar para a prevenção das hepatites A, B, C, D e E.

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus, uso de remédios, álcool e outras drogas, e até mesmo por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. A doença nem sempre se manifesta por meio de sintomas, podendo ser silenciosa. Em alguns casos, as hepatites virais podem apontar sintomas como febre, cansaço, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras

De acordo com o Ministério da Saúde, as hepatites mais comuns no Brasil são causadas pelos vírus A, B e C. As doenças do tipo D possuem um número menor de casos no país, sendo mais frequente na Região Norte, mas precisam da presença do vírus tipo B para causar infecção. Já o vírus intitulado E se torna mais frequente em países como Ásia e África. O Ministério da Saúde ainda ressalta que, por se tratar de uma doença silenciosa, milhões de brasileiros são portadores do vírus B ou C e não sabem.

Com o intuito de incentivar a leitura e levar mais conhecimento aos internos dos presídios geridos pela Umanizzare, desde 2015, todas a unidades administradas pela empresa contam com o projeto Remição pela Leitura. A ação está em consonância com a uma recomendação nº44/2014, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Para cada livro lido e a partir das resenhas das obras, realizadas pelos internos, é possível receber quatro dias de pena perdoados.

A atividade também melhora o convívio nos presídios e possibilita o acesso facilitado à educação e à literatura. Rondinelli Cavalcante, reeducando que participa do projeto, comemora o sucesso da aprendizagem. “A Remição por Leitura é uma ótima oportunidade para melhorarmos o nosso conhecimento”, conta.

A metodologia aplicada é dividida em três etapas. A primeira consiste na seleção dos participantes, a segunda diz respeito a orientação quanto à produção das resenhas ou relatórios de leitura, já a terceira etapa se trata da entrega dos resumos, que ocorre no prazo de 21 a 30 dias. Existe ainda um calendário regular de aplicação das avaliações escritas e orais, que contam com convidados de outras instituições para compor a banca avaliadora, juntamente com as equipes técnicas.

Os livros ficam disponíveis nas bibliotecas das unidades e são doados por pessoas físicas ou instituições. Todas as doações são encaminhadas para a biblioteca central da Escola de Administração Penitenciária (Esap), pertencente à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Após devida seleção e tratamento técnico, as obras são distribuídas entre os presídios. Os acervos vão desde a literatura infanto-juvenil e adulta, brasileira ou estrangeira, passando por livros de auto-ajuda e religiosos, e até mesmo relacionadas ao ramo do Direito.

Agentes de ressocialização do Centro de Detenção Provisório de Manaus 1 (CDPM 1), do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) e da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) concluíram, nesta semana, o Curso de Condutores de Cães em Ambiente Prisional.

A capacitação contou com a participação de 30 profissionais e foi promovida pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), em conjunto com a empresa Umanizzare Gestão Prisional.

Durante as aulas práticas e teóricas, realizadas nas unidades manauaras CDPM 1 e UPP, o grupo pôde entender sobre noções de comportamento canino e veterinária, adestramento básico, condução, comandos, uso de material, condução em espaços confinados, escolta, além de outros procedimentos de segurança relativos aos presídios.

Com carga horária de 122 horas, sob instrução da empresa especializada, Amazonas Fauna e Flora, as aulas foram finalizadas no dia 5 de junho, com a entrega dos certificados ocorrida na última quarta-feira (17).

Erivan Miller, diretor do CDPM 1, pontua que a capacitação contribui para as atividades diárias nos estabelecimentos penitenciários.“Dessa forma, nós garantimos que os procedimentos de segurança se tornem ainda mais eficientes“, destaca.

Novo canil

Durante a entrega dos certificados no CDPM 1, também foi inaugurado o primeiro canil do centro, que já abriga dois cães. Para a construção, a unidade utilizou a mão de obra de seis internos do programa de ressocialização “Trabalhando a Liberdade”.

Texto: Colaboração Seap
Fotos: Divulgação/Seap

Seguindo todas as normas de vigilância sanitária, a sala de esterilização e expurgo inaugurada recentemente no Centro de Detenção Provisória Masculino 1 (CDPM 1), localizado no quilômetro oito da BR-174 (Manaus-Boa Vista), foi projetada para suprir as demandas de higienização e esterilização de materiais da área de saúde utilizados na unidade. A obra é uma parceria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) com a empresa cogestora Umanizzare Gestão Prisional.

A construção da sala teve início na penúltima semana de abril e durou aproximadamente quatro semanas para ser concluída. Com a supervisão dos funcionários de manutenção da empresa cogestora da unidade, seis internos do projeto de ressocialização “Trabalhando a Liberdade” puderam participar da obra.

A sala é utilizada para pré-lavagem, lavagem, secagem, empacotamento e esterilização dos materiais médicos e odontológicos utilizados pela equipe de enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas e a auxiliar de saúde bucal, que atuam no CDPM 1. Os equipamentos disponibilizados para a realização dos serviços são autoclave, seladora e incubadora.

“A pandemia do coronavírus foi um dos fatores que nos motivou ainda mais a executar essa obra tão importante nesse período de crise sanitária mundial”, comentou o diretor do CDPM 1, Erivan Miller. “É tanto um reforço para enfrentar esse vírus, como também para garantir mais segurança nos atendimentos da área de saúde ofertados aos internos e colaboradores”, finalizou.

Texto: Jamilly Nascimento

Fotos: Divulgação/Seap

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) realizou as reformas do pavilhão anexo e da enfermaria do Centro de Detenção Provisório de Manaus I (CDPM 1), localizado no km 08, da BR-174 (Manaus-Boa Vista). A obra contou com a mão de obra carcerária e de funcionários da área de manutenção da empresa cogestora Umanizzare Gestão Prisional.

Seis internos do programa de ressocialização da Seap, “Trabalhando a Liberdade”, realizaram trabalhos de alvenaria, hidráulica, elétrica, pintura das celas, das grades e da quadra de esporte. A reforma do anexo iniciou no mês de janeiro deste ano e foi concluída no final de maio.

Em seguida, começaram os reparos na enfermaria, onde ficam os internos em tratamento de saúde. Na ocasião, também foi feita a instalação de ventiladores no corredor central do pavilhão. O diretor da unidade, Erivan Miller, destacou o resultado das reformas. “As celas ganharam um ambiente de melhor convívio para os internos alojados, com banheiros reformados, iluminação, pintura e limpeza no piso”, pontuou o diretor.

Trabalhando a Liberdade 

Atualmente, no CDPM 1, 44 reeducandos estão inseridos no programa “Trabalhando a Liberdade”. Projeto de ressocialização da Seap, onde os apenados podem remir um dia da sua pena a cada três dias de trabalho não remunerado, previsto na Lei de Execução Penal (LEP).

Texto: Kézia Ferreira

Fotos: Divulgação/Seap

A Umanizzare, com apoio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), iniciou em 2015 o projeto “Plantando a Liberdade” em todas as unidades sob gestão da empresa. A atividade tem como principal objetivo fornecer verduras, legumes e hortaliças para a população carcerária.  

O trabalho é realizado por dois internos que se revezam para os cuidados com a horta, participando desde do plantio, passando pela  manutenção e preparo dos canteiros, até a colheita. Além de fornecer alimentação saudável a atividade pode ser considerada uma laborterapia. Com o trabalho desenvolvido, a cozinha recebe duas vezes por semana a colheita dos produtos da horta, como couve, berinjela, pimenta de cheiro, brócolis, pepino, quiabo, acelga, agrião, pimenta malagueta, coentro e cebolinha. 

O esforço também contado na remição de pena. De acordo com o Art. 126 da Lei de Execução Penal, “o condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena”.

Desde o dia 27 de maio, a Secretaria de Administração Penitenciária, em parceria com a Umanizzare, administra doses polivitamínicos aos reeducandos das unidades que estão sob gestão da empresa. Ao todo, seis unidades participam da campanha que vai aumentar a imunidade dos internos, com doses diárias dos suplementos, durante três meses.

Segundo o enfermeiro da Anderson Silva do Centro de Detenção Provisório Feminino (CDPF): “a ação realizada é de extrema importância pois ajuda a fortalecer a saúde, evitando possíveis quadros de doenças”.  

Vale lembrar que a Umanizzare está seguindo com todas as recomendações do Ministério da Saúde e OMS (Organização Mundial da Saúde), para os cuidados relativos à prevenção da Covid-19.

Polivitamínicos 

Os polivitamínicos são suplementos alimentares composto por diversas vitaminas como a A e a C, além de sais minerais essenciais. Sua principal função é que organismo receba nutrientes indispensáveis para a saúde. Desta forma, é possível evitar a baixa imunidade, o desânimo, a insônia e ainda a anemia.

O Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado no Km 8 da BR-174 (Manaus-Boa Vista), inaugurou, nesta sexta-feira (29/05), uma quadra poliesportiva construída pela mão de obra carcerária. Trinta reeducandos do projeto “Trabalhando a Liberdade”, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), atuaram na construção.

O trabalho, realizado em parceria com a Umanizzare Gestão Prisional, teve início no mês de janeiro e envolveu serviços de pedreiros, eletricistas, soldadores, marceneiros, pintores, entre outros.

O diretor do Ipat, Márcio Pinho, relatou que, no espaço da quadra, antes, existia uma outra, improvisada para o banho de sol. “O alambrado que existia não tinha muita segurança e exigia uma vigilância redobrada. Com essa nova construção, a quadra está totalmente concretada por todos os lados e gradeada por cima, o que dificultará a ocorrência de arremessos, por exemplo”.

“A quadra poliesportiva é um marco dentro do sistema carcerário, poucas vezes visto no Brasil”, destacou o secretário da Seap, coronel Vinícius Almeida.

Durante a programação, 59 internos foram inseridos no projeto de ressocialização, que já contava com 57 participantes dentro da unidade. “É uma satisfação poder promover oportunidade profissionalizante àqueles que chegam aqui sem nenhuma qualificação e àqueles que se interessam em aperfeiçoar algum conhecimento prévio, trazido lá de fora”, afirmou o diretor.

Para participar do projeto, os apenados são avaliados por uma equipe multidisciplinar, composta pelos setores social, psicológico, jurídico e médico, mais gerência e a direção do presídio.

Texto: Kézia Ferreira

Fotos: Divulgação/Seap

Com o intuito de diminuir possíveis contágios que causam infecção aguda no sistema respiratório, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) em parceria com a Umanizzare promoveu, durante o mês de abril e a primeira quinzena de maio, campanha de vacinação em combate ao vírus influenza, do tipo A, e seus subtipos, como a H1N1 e H3N2. Nas seis unidades contempladas (CDPF, CDPM, IPAT, PFM, UPI e UPP), o volume de vacinação superou expectativas, chegando ao total de 2.810 internos e 663 profissionais imunizados.

Stephanie Cristine, enfermeira lotada na CDPM, explica que esta imunização se faz importante devido às possíveis complicações ocasionadas pelo vírus, como a pneumonia. “A proposta da campanha é evitar ou diminuir, de forma substancial, o número de internações e mortes”, conta. A profissional ainda lembra que a infecção primária pode desencadear outras contaminações.

A ação, realizada anualmente, se fez ainda mais importante neste momento em que se vive a pandemia da Covid-19. Desta forma, as instituições também contribuem para uma menor necessidade de hospitalização, ao proteger do influenza, colaboradores e reeducandos.

Sobre o vírus

Tornando-se conhecido mundialmente entre 2009 e 2010, o vírus influenza causa sintomas similares ao de uma gripe comum, como febre alta, mal-estar, dor de cabeça, espirros e tosse. Em alguns casos, ainda pode causar dificuldades de respiração ou falta de ar. Além disso, é altamente contagioso e pode viver de duas a oito horas em superfícies.

A vacinação é o melhor caminho para a prevenção. No entanto, algumas medidas diárias também podem ser feitas para evitar o contágio. Assim como para evitar a transmissão e contágio do Novo Coronavírus, lavar sempre as mãos e rosto, utilizar álcool em gel, não compartilhar utensílios de uso pessoal e evitar o contato com pessoas infectadas, são medidas a serem adotadas para se manter saudável.

Devido à suspensão das visitas dos familiares aos reeducandos, no mês de abril a Unidade Prisional de Itacoatiara realizou uma ação para contato via telefone e vídeochamada com entes queridos.

Por determinação da Secretaria do Estado de Administração Penitenciária (SEAP) foram suspensas as visitas aos presos obedecendo ao protocolo de ações preventivas contra a Covid-19 deliberado pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) e pelo Conselho Nacional de Secretários de Estado e Justiça (CONSEJ). Diante da confirmação do primeiro caso da doença no Estado, a entrada de visitantes externos, sejam eles familiares, advogados ou defensores públicos, foi suspensa por período indeterminado.

​ Durante a ação, foram realizadas 295 chamadas, sendo que cada reeducando tinha direito a duas ligações de 5 minutos. Foram adotadas todas as medidas de proteção à saúde dos reeducandos para que os mesmos pudessem realizar as ligações.

​ A ação contou com a coordenação do diretor da unidade Antônio Enriques Cordeiro (SEAP); do representante da Umanizzare, Sr. Ivo Murilo, da assistente social Ana Maria Bezerra, da psicóloga Patrícia Mendes, dos supervisores Jefferson Azevedo e Fabio Samuel e dos monitores de ressocialização prisional. Para o interno Timóteo dos S.G, com a situação da pandemia e a suspensão das visitas, é por meio das ligações e vídeo chamadas que ele pode matar a saudade da mãe, dos filhos e da companheira. De acordo com a assistente social Ana Maria Bezerra, foi de suma importância esta ação na unidade. Percebe-se que os reeducandos ficaram menos ansiosos e expressaram satisfação em falar com alguém da família.