Presos do regime fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj Fechado), dão continuidade ao processo semanal de confecção de luminárias em PVC, no “Projeto Mãos Livres”. Com o projeto, os reeducandos garantem uma renda extra no final de cada mês e passam a receber qualificação profissional na confecção das luminárias.
De acordo com a terapeuta ocupacional do Compaj, Nelcineide Silva de Lira, o projeto está inserido na política de qualificação profissional da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), realizado em parceria com a Umanizzare Gestão Prisional, nas prisões do Estado.
“No curso de confecção de luminárias, é ensinado às técnicas que envolvem a criatividade, a coordenação motora, o uso de matérias primas e decoração para a confecção dos objetos em PVC”, disse a terapeuta ocupacional.
Nelcineide Silva disse que o objetivo do projeto é tirar os presos da ociosidade, promover um momento de conhecimento técnico, que servirá em um futuro fora da unidade prisional. A colaboradora explica que os reeducandos podem comercializar os artigos de luminárias para obter uma renda para o sustento da família.
“O Projeto Mãos Livres está focado na ressocialização e as oficinas, têm cumprido vários papéis nas unidades, desde a mudança de comportamento dos internos, até no interesse de participar das atividades”, disse a profissional.
A terapeuta ocupacional explicou que os participantes também ganham remição de pena pelo trabalho, podendo reduzir o tempo de permanência na prisão.
Economia
Parte do dinheiro arrecadado com as vendas das luminárias, segundo a terapeuta ocupacional, é destinada à compra de mais matéria prima para a confecção das peças e a outra parte fica para os familiares dos reeducandos.