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Presas ganham certificação para trabalhar em salões de beleza

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Internas fazem cursos profissionalizantes em técnicas de corte, lavagem, escova, manicure, pedicure, com aulas práticas e teóricas.

Cerca de 40 internas, do Centro de Detenção Provisório Feminino (CDPF) e da Penitenciária Feminina de Manaus (PFM), irão receber os certificados de qualificação profissional na área de estética e visagismo, que as tornam aptas a trabalhar em salões de beleza ou abrir o próprio negócio.

A capacitação é promovida pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) em parceria com a cogestora das unidades prisionais, a Umanizzare Gestão Prisional, por meio do “Projeto Lisbela”, que reduz a pena mediante cursos profissionalizantes.  As aulas são ministradas pela instrutora Marinez Costa, com carga de 60 horas. Os certificados serão entregues conforme cronograma de cada unidade, com previsão para a primeira semana de abril.

De acordo com o secretário da Seap, coronel da Polícia Militar, Cleitman Coelho, as atividades desenvolvidas nas unidades são importantes na vida dos custodiados. Segundo ele, o encarceramento, muitas vezes, gera depressão e variações de humor que não contribuem para a recuperação das internas.

“Os cuidados com a aparência são medidas que podem ajudar a reverter esse quadro. Além disso, por meio do projeto elas se profissionalizam o que gera oportunidades para quando terminarem de cumprir a pena”,  enfatiza o secretário.

Projeto Lisbela – é realizado em uma sala que segue o mesmo modelo padrão de um salão de beleza, com lavatórios, cadeira, espelhos, poltronas de cabeleireira, cadeiras para manicure, secador, chapinha, máquina de cortar cabelo, enfim, todos os equipamentos necessários para que as alunas do curso possam vivenciar as aulas práticas, dentro de um ambiente profissional de trabalho. O objetivo do projeto é a ressocialização das reeducandas, por meio do empreendedorismo.

Para a gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline, o projeto, criado em 2014, atende a comunidade carcerária feminina em suas necessidades e vaidades, elevando a autoestima e promovendo a qualificação profissional das internas.

“O “Lisbela” tem como objetivo valorizar as internas e auxiliá-las no processo de reinserção social através de uma profissão.  Além disso, o projeto proporciona um ambiente descontraído e harmonioso, onde elas podem aprender e ao mesmo tempo cuidar da aparência”, explicou Sheryde.

Remição de pena – Com o Projeto Lisbela, a Umanizzare tem alcançado objetivos como a redução da pena por meio de cursos.  As reeducandas trabalham como agentes multiplicadoras repassando o aprendizado para outras internas.

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