Internas do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) receberam, nesta semana, novas orientações sobre as atribuições dos profissionais de enfermagem que trabalham na unidade.
Durante palestra, as reeducandas receberam esclarecimentos sobre: medicação, prescrições médicas, o respeito da hierarquia da saúde: médico, enfermeiro e auxiliares.
“Nosso contato com as presas é frequente, porém muitas vezes elas não entendem que não somos autorizados a dar medicamentos, principalmente antibióticos, não podemos prescrever, salvo exceção quando a paciente é gestante, pois existe um protocolo de liberação que autoriza tal procedimento, diz o enfermeiro da unidade, Anderson Pompeu, ressaltando que as presas fazem essa solicitação.
Uma das participantes disse que achava que os enfermeiros podiam dar medicamentos sem ter de pedir ou comunicar os médicos e que agora ela entende quando o profissional diz que vai falar com o médio, ou a orienta a marcar consulta.
“Além disso, quando temos de ir ao médico, mesmo que só pra pedir medicamento, já saímos de lá com a realização de uma consulta, o doutor sabe identificar sintomas e a necessidade da gente”, afirmou a participante da palestra.