O serviço social do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) realizou mutirão de atendimento social, com objetivo de prestar orientações sobre o retorno à normalidade das visitas nos finais de semana para os familiares que possuem cadastros ativos e liberados, realização de contato com familiares das reeducandas que não recebem visitas, para conscientização e sensibilização destes quanto a importância do apoio e fortalecimento dos laços afetivos familiares no processo de ressocialização e futura reintegração à sociedade.
A ação foi executada pelos colaboradores da Umanizzare Gestão Prisional, que faz a cogestão de seis presídios amazonenses junto à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). O mutirão foi coordenado pela Assistente Social, Patrícia Silva, e contemplou 77 atendimentos entre reeducandas e familiares.
“Também aproveitamos para conversar com algumas internas para saber o motivo dos parentes não estarem comparecendo à unidade para as visitas. Depois procuramos cada família ausente e explicamos a importância do cadastro ou da presença deles neste momento, uma vez que o fortalecimento do laço familiar é importantíssimo para o processo de ressocialização das custodiadas”, disse a assistente social do CDPF, Patrícia Silva.
Com a atividade foi realizada, ainda, a identificação das reeducandas que não possuem documentos pessoais para diagnóstico da demanda e futura busca de parceria junto aos órgãos competentes para agendamento de mutirão para emissão de 1ª e 2ª via dos referidos documentos.
Para as reeducandas que no momento não estão recebendo visitas, foram distribuídos kits de higiene – com shampoo, condicionador e perfume – produtos que foram utilizados no último curso de capacitação oferecido pelo “Projeto Lisbela”.