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Respeito e tolerância são temas trabalhados nos presídios

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Desenvolvido pela Umanizzare Gestão Prisional, o projeto “Espaço Terapêutico” integra o programa de ressocialização dos detentos e torna mais humano o ambiente carcerário.

O programa “Espaço Terapêutico reuniu presos de pavilhões, com históricos pessoais bem diferentes, que cumprem pena na Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI).  Durante um mês, reeducandos portadores de HIV, de transtornos mentais e participantes da remição pela leitura, trocaram informações e experiências. A intenção da direção do presídio é de fortalecer os laços de amizade, afeto, confiança, empatia e respeito com técnicas de intervenção, usando grupos de conversa, cinema, dinâmicas e outras metodologias.

A psicóloga responsável pela atividade, Patrícia Mendes, explicou que o trabalho  funciona como dinâmica entre os internos e ressaltou o resultado alcançado: “Dividimos o grupo em duplas, para que se conhecessem, depois solicitamos que eles falassem um do outro, conforme impressão que tiveram durante as conversas, e o resultado foi maior que o esperado,  eles entenderam os conflitos, as frustrações, se viram um no lugar do outro, compreenderam sobre a importância do respeito, da tolerância com o próximo, principalmente em um lugar como este, de confinamento”, explica.

O reeducando, Jonatas dos Santos, foi um dos participantes do projeto. Para ele, o espaço transmite momentos de amor, alegria e paz. “Eu creio que muitas pessoas vão se sentir muito melhor agora, eu pelo menos vou”, disse o interno.

Crescimento – Para a gerente técnica da unidade, Maria Domingas Printes, o “Espaço Terapêutico”  leva a prática da reflexão e momento marcantes para a vida de cada reeducando que participa, e que a sementinha plantada, já colhe frutos.

“Esse é um dos projetos que vem crescendo a cada mês. Os  reeducandos querem participar, já ampliamos para três grupos mensais. É muito gratificante, para nós colaboradores, vê-los expressar seus sentimentos por meio de uma forma saudável de comunicação, o que torna a convivência mais agradável na unidade”, informa Printes.

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