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Familiares de reeducandos do Compaj participam de palestra sobre automedicação

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O regime fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj Fechado) recebeu os familiares de reeducandos para participarem de uma palestra com tema sobre “automedicação”, a fim de conscientizar quanto os riscos desse tipo de atitude. A ação é desenvolvida pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) em parceria com a co-gestora das unidades prisionais, Umanizzare Gestão Prisional.

De acordo com o gerente técnico do Compaj Fechado, Antônio Valdecir, a abordagem do tema é interessante por proporcionar aos familiares dos detentos uma consciência sobre os riscos e consequências que ocorrem durante o uso indevido de medicamento.  “Os familiares são os cooperadores para a exposição à situação de risco. Uma medicação quando tomada de forma indiscriminada aumenta a resistência dos microrganismos, levando a não eficácia das drogas no tratamento”, destacou.

Segundo a OMS, as reações adversas a medicamentos representam mais de 10% do total das internações em hospitais. Alguns estudos indicam ainda que, pelo menos, 35% dos medicamentos no país são adquiridos sem prescrição médica, permitindo inclusive a compra da medicação em algumas drogarias sem a apresentação de receita médica.

Tolerância e resistência a medicamentos – O uso abusivo de medicamentos (polimedicação), seja por via oral ou injetável, pode gerar a diminuição ou perda da resposta de uma substância química no organismo, surtindo pouco ou nenhum efeito ao combate de uma doença. Segundo uma estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), dentro de 15 anos, a população estaria morrendo por gripe porque o vírus teria desenvolvido resistência às drogas que hoje são usados não surtindo mais efeito os tratamentos.

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