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UPP promove ações de imunização contra a Caxumba

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A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare realizaram um procedimento de identificação dos reeducandos infectados com a Caxumba, também popularmente conhecida como Papeira, na Unidade Prisional de Puraquequara (UPP). Durante duas semanas, entre os dias 4 a 15 de setembro, foram realizados os levantamentos e os casos notificados encaminhados à Secretaria de Saúde. Além disso, a equipe de saúde da unidade realizou um levantamento da população que vive junto aos infectados, no total de 74 reeducandos.

O enfermeiro da UPP, Robson Costa Pessoa, esclarece o objetivo é dar continuidade à política permanente de melhoria das condições de saúde da população prisional, atuando em caráter preventivo, por meio de campanhas de vacinação, como foi a de caxumba, distribuindo preservativos, planejamento familiar e orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis. Ainda, realiza testes rápidos, marcação de consultas e campanhas educativas sobre as doenças de maior ocorrência nos presídios.

“Vale ressaltar que a enfermagem contribui para o resgate da condição de vida digna das pessoas, tanto do ponto de vista biológico, quanto social e psicológico, proporcionando conforto e bem-estar, minimizando iniciativas que estimulem a discriminação ou preconceito. Nossa visão é essa, compromisso com o reeducando durante a sua pena dentro de uma unidade prisional, assegurando o melhor cuidado assistencial a saúde”, afirmou Robson Costa Pessoa.

A CAXUMBA

A Caxumba, também denominada Papeira, é uma doença viral cujo responsável pela infecção pertence à família Paramyxoviridae e sua transmissão se dá por meio do contato direto com saliva, gotículas aéreas e objetos contendo o vírus. Também pode ser transmitido de mãe para filho durante a gravidez, sendo uma das causas de abortos espontâneos. Com ocorrência mais comum em crianças, a Caxumba apresenta como sintoma principal o inchamento de uma ou mais glândulas salivares, causando um aumento exagerado do volume da região do pescoço.

Além disso, náuseas, sudorese, zumbido nos ouvidos e dores no corpo e na cabeça podem se manifestar. Em alguns casos excepcionais surgem complicações, como a orquiepididimite (inchamento dos testículos), ooforite (inchamento dos ovários), pancreatite, meningite e encefalite. O período de incubação varia entre duas e três semanas após o contato com o agente transmissor, sendo que o indivíduo acometido é capaz de transmitir o vírus cerca de uma semana antes das manifestações sintomáticas, e até nove dias depois desse evento.

O diagnóstico é feito pela análise do quadro clínico e, quando necessário, a cultura do vírus e testes sorológicos podem ser requeridos. Não existe tratamento para a eliminação do vírus, sendo este visado apenas para aliviar os sintomas da doença. Assim, repouso e, em alguns casos, antitérmicos, analgésicos e compressas são indicados. Quanto à prevenção, a vacina tríplice viral (MMR) aos 15 meses de idade, e não ter contato com alguém acometido pela doença, são capazes de fornecer resultados satisfatórios.

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