Reeducandas do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), participam nesta segunda-feira (20), do curso de colorimetria, dentro do projeto “Lisbela”. Com o Projeto, a Umanizzare tem alcançado objetivos como a redução da pena por meio de cursos. As reeducandas trabalham como agente multiplicador, repassando o aprendizado para outras internas.
De acordo com a gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline, o curso tem status de profissionalizante e vai proporcionar às alunas um ambiente profissional e de aprendizagem para que posteriormente aconteça a abertura do próprio negócio. “Elas têm uma grande oportunidade de emprego e geração de renda, sem precisar pedir nada de ninguém, diminuindo as chances de reincidência”, disse a gerente técnica.
Sheryde disse que o projeto tem alcançado seus objetivos de atender a comunidade carcerária feminina em suas necessidades, elevando a autoestima das internas e criando perspectivas profissionais de trabalho, após o cumprimento da pena. Segundo a profissional, é possível perceber a vontade de aprender e de mudar por parte das reeducandas, o stress e ansiedade diminuem consideravelmente.
“Elas se concentram no que estão aprendendo e ressaltam as intenções de se tornarem donas do próprio negócio, salão. É muito gratificante participar de todo esse processo de transformação, de crescimento”, informou Sheryde.
Projeto Lisbela
Criado em 2014, o “Projeto Lisbela” promove qualificação profissional na área de estética e imagem pessoal. Consiste em um salão de beleza, implantado na unidade prisional, para profissionalizar as detentas e ajudar na recuperação da autoestima.