Os advogados avaliaram a situação processual dos presos provisórios e comunicaram aos internos das providências já tomadas pela Defensoria na unidade, em mutirões passados.
Presos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) estão tendo os processos avaliados pela Defensoria Pública do Amazonas. O mutirão de atendimento jurídico começou nesta sexta-feira (08) e tem como objetivo atender aproximadamente 120 internos.
O Mutirão foi coordenado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional e contou com a participação dos defensores públicos: Sérgio Enrique Ochoa Guimarães, Natasha Yurie Hara de Oliveira, Denise D’ Albuquerque Veiga Lima, Marcos Roberto D’ Agnessa Triippo, que realizaram até sexta-feira (8) 41 atendimentos.
Segundo o secretário de Estado de Administração Penitenciária, coronel da Polícia Militar do Amazonas, Cleitman Coelho, os mutirões jurídicos priorizam os custodiados que ainda não possuem advogados e aqueles que atingiram o tempo de pena necessário para adquirir alguns benefícios como: progressão para o regime semiaberto, liberdade condicional ou extinção da punição mediante ao cumprimento integral da pena.
A gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline, enfatizou que os defensores públicos contaram com o apoio jurídico empresa que atende os reeducando da UPI no dia a dia dentro da unidade.
“Essa é uma das áreas que precisamos dar mais atenção, assim como a saúde. Com este mutirão vamos conseguir dar um apoio maior para as questões processuais dos internos”, disse Sheryde.
O diferencial do mutirão foi a eficácia do mutirão estrutura, que contou com computadores interligados em rede, impressora e scanner, possibilitando não apenas a verificação de Guias de Recolhimento, mas também a impressão imediata e a digitalização de documentos para a composição de defesas e petições.
Para o interno Barney da Silva Monteiro, um dos atendidos, “esse é um momento a mais deles poderem verificar a situação de seus processos.” A gerente técnica da UPI, Maria Domingas Printes, analisou a ação como bem sucedida, pois causou um efeito positivo aos reeducandos.