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Entenda o custo por reeducando

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NOTA Nº5

As unidades prisionais cogeridas pela Umanizzare dispôem, além do previsto em lei, de uma série de programas e projetos que visam ao atendimento e à ressocialização dos internos.

No que diz respeito aos custos dos contratos questionados pelo Ministério Público de Contas, informamos que valores cobrados pela empresa refletem a estrutura com mais de 1.500 colboradores disponíveis nas unidades prisionais do Amazonas e ao custeio dos serviços e projetos realizados dentro dessas unidades prisionais.

A estrutura oferecida pela Umanizzare, bem como os programas desenvolvidos nas unidades, não permitem comparação com valores praticados em presídios geridos exclusivamente pelo poder público, já que nessas unidades o preso geralmente não dispõe de tais atividades e estrutura.

Muitas comparações têm sido feitas com relação ao preço, mas os presídios públicos que se aproximam dos cogeridos pela Umanizzare, e podem ser usados para efeito de comparação, são os presídios federais, nos quais o governo federal gasta mais de R$ 15 mil ao mês por detento, de acordo com o estudo da CGPLAN – Coordenação Geral de Planejamento Setorial do Ministério da Justiça, elaborado em fevereiro de 2015 e disponível na internet.

Somente em 2016, os reeducandos dos presídios cogeridos pela Umanizzare no Estado do Amazonas receberam mais de 228 mil atendimentos técnicos pelas equipes da empresa, correspondente a 600 por dia, entre médicos, psiquiátricos, odontológicos, jurídicos, de assistência social, entre outros. Com isso, a Umanizzare vem cumprindo uma das premissas de seu trabalho que é gerar condições e preparar o detento para a reinserção na sociedade. 

Também no Amazonas, os projetos da Umanizzare realizados em 2016 alcançaram o expressivo número de 17.588 dias de redução nas penas dos reeducandos. A remição de pena através de projetos sociais de trabalho e estudo é parte da missão da Umanizzare e algo que não acontece em presídios públicos.

Inúmeros projetos são realizados nas unidades cogeridas pela Umanizzare, com destaque aos seguintes:

  • Projeto Bambu – educacional preparatório para o Exame Nacional para a Certificação de Competências de jovens e adultos (ENCCEJA) e para o Exame Nacional do Ensido Médio (ENEM)
  • Remição pela Leitura – incentiva a leitura de livros com a redução de pena
  • Núcleo de Aprendizado Profissional – aplicação de cursos profissionalizantes
  • Projeto “O Pequenino” – Criação de espaço para acolhimento infantil especial em dias de visitas
  • Planejamento Familiar e Prevenção às IST’s 
  • Espaço com terapias integrativas
  • Projeto Mãos Livres – artesanato
  • Formação de Agentes Promotores de Saúde
  • Oficina de “Teatro Olho Mágico”
  • Casamento coletivo
  • Ações em datas comemorativas

Dentre os seviços prestados pela Umanizzare nas unidades prisionais do Amazonas, citamos:

  • Limpeza, conservação predial, manutenção dos equipamentos e estrutura disponibilizada aos apenados
  • Movimentação interna dos reeducandos
  • Alimentação balanceada
  • Assistência material, incluindo lavanderia, rouparia, kits de higiene pessoal
  • Assistência jurídica, incluindo acompanhamento de processos
  • Sistema de segurança eletrônica, com gravação de imagens
  • Sistema informatizado de gestão integrada da Unidade Prisional

Sobre a superlotação nas unidades, a Umanizzare esclarece que não controla a quantidade de presos que são destinados para cada estabelecimento penal. A ordem para acolhimento do detento parte do Sistema Judiciário e do Estado. A superlotação é uma infeliz realidade no modelo prisional brasileiro e, efetivamente, compromete a gestão. Os gastos e investimentos feitos pela Umanizzare em manutenção da infraestrutura e nos serviços prestados aumentam em proporções maiores que a superlotação.

Apenas conhecendo por dentro a realidade de cada estabelecimento penal é possível ter uma dimensão real do trabalho realizado e, com isso,  comparar as unidades prisionais cogeridas pela Umanizzare com as unidades totalmente geridas pelo poder público. 

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