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Projeto Lisbela forma mais uma turma no Centro de Detenção Provisória Feminino

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Sempre focando na ressocialização e reinserção dos reeducandos na sociedade, a Umanizzare Gestão Prisional promoveu, em junho, mais uma edição do Projeto Lisbela no Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), em Manaus. O projeto, que visa auxiliar no processo de reinserção social das reeducandas por meio do aprendizado de uma profissão, trouxe o curso Manicure e Pedicure, realizado entre os dias 21 e 27 de junho. A cerimônia de certificação ocorreu no dia 1º de agosto.

Esta edição contou com participação de 15 internas, que assistiram as aulas teóricas e práticas de segunda a sexta-feira, entre 9h e 11h. Durante o curso, foram ensinadas técnicas utilizadas para embelezamento e cuidado de mãos e pés, entre elas a retirada de cutículas e tratamento das unhas. Foram ministradas também normas de comportamento perante o cliente, além de métodos de limpeza e esterilização do material utilizado e ambiente de trabalho.

A reeducanda Thalya Ewelyn Holanda da Silva, que concluiu a formação, relata satisfeita que aprendeu não só a fazer um ótimo trabalho, mas também a conviver melhor socialmente. “Tenho certeza que, colocando em prática as técnicas que aprendi, deixarei minha cliente satisfeita e, consequentemente, irei valorizar o meu trabalho”, diz. Thalya afirma ainda que, além de ter a oportunidade de garantir uma vaga no mercado, ela pode obter lucro montando o próprio negócio, atendendo até em casa.

O projeto Lisbela também atua em prol da autoestima e socialização das internas no ambiente carcerário. As reeducandas que participam do curso aplicam as técnicas aprendidas nas próprias colegas, garantindo, portanto, assistência e benefício tanto para as que estão se profissionalizando como para as que estão usufruindo do tratamento.

De acordo com a gerente técnica corporativa da Umanizzare, Sheryde Karoline Lima, apesar do CDPF ser uma unidade prisional destinada à presas provisórias, os cursos profissionalizantes têm se mostrado de extrema eficácia no processo de transformação e ressocialização das internas. “ Em geral os cursos têm a carga horária compatível com a situação delas e são focados em habilidades que possam promover autonomia e geração de renda. Esta estratégia, sem dúvida é uma chance a mais de evitar o retorno ao sistema penitenciário, pois mostra oportunidades dignas de alcançar sucesso e respeito, com produtos e serviços produzidos pelas próprias mãos dessas mulheres”, afirma.

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