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Projeto Espaço Terapêutico gera momentos de reflexões para reeducandos da CPPP

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Os reeducandos do pavilhão B da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) discutiram sobre relacionamentos durante mais uma reunião do Projeto Espaço Terapêutico. O grupo falou sobre a importância de manter uma boa ligação afetiva, profissional ou de amizade com diversas pessoas. A ação é apoiada pelo diretor da Unidade, Mariano de Sousa, pelo chefe de segurança, José Antônio da Silva, e pelo gerente operacional, Antônio Vicente.

Confiança, empatia e respeito foram termos muito falados durante o encontro, pois são, de acordo com a psicóloga que conduz a ação, Alline Saraiva, fundamentais para um relacionamento harmonioso. Além disso, segundo ela, uma boa comunicação torna a convivência ainda mais agradável e é o desenvolvimento desta um dos principais objetivos do projeto. “É importante promover o momento de debate, trazendo a ampla reflexão sobre assuntos relevantes para a boa convivência humana”, explica.

O processo de escolha do que será discutido é democrático. Ao final de cada encontro, que é realizado mensalmente, os internos escolhem o próximo tema, o que faz com que mantenham o interesse pelo projeto. “Em toda reunião fazemos um levantamento entre os participantes sobre qual foi o impacto daquelas reflexões e eles contam que, no dia a dia, também encontram momentos para debater entre eles sobre o que foi falado durante o Espaço Terapêutico”, conta Alline, que acrescenta já ver os benefícios gerados pelo trabalho.

O plano da equipe da Umanizzare Gestão Prisional que coordena o projeto é continuar os encontros com o mesmo grupo de internos do pavilhão para que, assim, possam ser analisados os desempenhos e progressos, podendo aperfeiçoar o método de abordar as temáticas e deixar o Espaço Terapêutico cada vez mais relevante para o cotidiano e reinserção social dos participantes. “Eles têm relatado que a cada encontro fazem novas descobertas, como a dos princípios e valores que não lhes foram ensinados na infância, mas que agora têm acesso”, comemora a psicóloga.

 

 

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