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Unidade Prisional de Puraquequara (UPP) é um dos presídios em que o projeto vem sendo desenvolvido e têm mostrado que vale a pena investir na ressocialização dos internos.

 

Os reeducandos da galeria 8, da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), passaram por uma rodada de conversa e reflexão durante mais uma reunião do Projeto Espaço Terapêutico. Desta vez o grupo abordou a importância de superar os desafios, focar nas oportunidades oferecidas, por meio dos cursos ministrados dentro das unidades, principalmente, com relação ao mercado de trabalho, quando ganhar a liberdade.

 

A ação é apoiada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e realizada pelos profissionais de psicologia da Umanizzare Gestão Prisional, semanalmente, com aproximadamente 15 internos de cada galeria.

De acordo com psicólogo ,Igo Almeida Confiança, empatia e respeito são os temas mais debatidos nos encontros. Ainda segundo ele, fundamentais para um relacionamento harmonioso. Além disso, Almeida acredita que uma boa comunicação torna a convivência mais agradável e um dos principais objetivos do projeto.

“É importante promover o momento de debate, trazendo a ampla reflexão sobre assuntos relevantes para a boa convivência humana. Desta vez, aproveitamos o mês alusivo ao trabalhador, para palestrar sobre superação e a importância de valorizar o trabalho”, explica o psicólogo.

Ressocialização – O Espaço Terapêutico tornou-se essencial no programa de ressocialização dos internos, tornando o ambiente carcerário mais humano, proporcionando aos participantes uma convivência mais agradável e fortalecendo os laços de amizade, afeto, confiança, empatia e respeito.

A Umanizzare Gestão Prisional acredita que para reabilitar o preso, além de boas condições físicas, ele precisa de atividades que ofereçam um futuro no seu retorno à sociedade e o projeto Espaço Terapêutico desempenha papel fundamental neste processo.  

“A proposta do projeto é trabalhar mensalmente com o grupo para que os possam ser contínuos e os resultados avaliados. Os reeducandos têm relatado que a cada encontro fazem novas descobertas, como a dos princípios e valores que não lhes foram ensinadas na infância, mas que agora têm acesso”, finaliza o especialista.