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Várias atividades serão realizadas para as colaboradoras, internas das unidades femininas e mulheres dos reeducandos, em alusão ao “Dia Internacional da Mulher”

“Mulher… Aquela feita para brilhar, que chora, que sorri e conquistou o seu lugar. Aquela que cuida sem limite, que tem sempre um bom palpite e sabe como encantar. Aquela que às vezes faz drama, que grita, fala, chama e não desiste de lutar. Aquela que é sentimento, que leva alegria ao sofrimento e nunca se cansa de amar. Aquela que é mulher. Simplesmente mulher em primeiro lugar…”, o poema, recitado por uma das internas do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), foi mais uma das homenagens previstas na programação promovida pela Umanizzare Gestão Prisional, pelo “Dia Internacional da Mulher”

“Acredito que ter uma oportunidade de emprego quando sair do presídio, nos mostra uma chance de mudança de vida. Cursos e atividades como as de hoje, em nossa homenagem, ocupam a nossa mente e a nossa estadia na unidade acaba ficando mais razoável”, afirma a reeducanda, que participa do curso de corte e escova de cabelo oferecido pelo “Projeto Lisbela”.

“O evento vai ao encontro das novas diretrizes da administração penitenciária, que é dar oportunidades as reeducandas, por meio de cursos e empregos. Elas têm vários benefícios, entre eles a qualificação profissional e, principalmente, a inserção nas discussões que são travadas em relação à mulher em toda a sociedade”, explica a gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline.

 

No Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), o “Dia da Mulher” será celebrado com um café da manhã, sorteio de brindes e outras homenagens.  A ação será realizada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional, a partir das 9h.  Aproximadamente 100 mulheres devem participar do evento alusivo à data.

“Estamos providenciando também algumas leituras, poesias, músicas que falam das conquistas, da valorização e da importância da mulher”, informa a assistente social da unidade, Judilena da Silva Rocha.

Na Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI), as ações vão envolver as mulheres dos internos e também as colaboradoras da unidade. Ao todo, 60 mulheres devem participar das dinâmicas de grupos, voltadas para a valorização da mulher. “Será um dia de diversão, de conversa leve, mas sem perder o foco da importância, do papel de cada uma delas, para fortalecer os maridos que estão apenados”, diz a gerente técnica da UPI, Domingas Printes.

A equipe técnica psicossocial do Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM) também vai caprichar na recepção, junto às mulheres dos reeducandos. O “Dia Internacional da Mulher”, na unidade, será festejado no dia 13 de março, quando será feito o cadastro familiar.  Aproximadamente, 100 familiares de internos do CDPM serão recebidos com música e café da manhã. “Depois elas participarão de mini palestras, em que elas serão o assunto, além disso irão ler poemas que retratam a importância da mulher na sociedade”, informa a assistente social da unidade, Flávia Bueno.

 

Já as reeducandas da Penitenciária Feminina de Manaus (PFM) ganharam como “presen          te” o curso de confecção em EVA, por meio do projeto “Mãos Livres”, que também proporciona a participante a remição da pena, ao final do curso. Além disso, estão participando de um concurso de poesia e atividades religiosas. Na véspera do “Dia Internacional da Mulher” elas irão prestar homenagens às mães, filhas que estiverem na visita, entregando cestinhas de EVA, confeccionadas por elas. Também haverá lanche da tarde para fechar a confraternização.

Na Unidade Prisional de Puraquequara (UPP), os reeducandos receberam a missão de elaborar um painel com mensagens em homenagem às mães e esposas. O evento alusivo ao Dia da Mulher, na unidade, foi realizado no dia 20 de fevereiro.  “Elas se emocionaram com o que viram. Além disso, fizemos brincadeiras com sorteio de brindes. Foi um dia bem diferente da rotina delas e dos reeducandos”, acrescenta a psicóloga da UPP, Aline Borges.

No maior presídio da capital, o regime fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), a equipe técnica de assistência social e psicologia recepcionaram aproximadamente 100 mulheres / famílias de reeducandos, com a distribuição de lembranças com mensagens que reforçava a força e a importância da mulher.

“Ser familiar de detento atrai estigmas sociais dolorosos, é sempre bom ter atividades que valorizam as mulheres, que levem para elas, mesmo que por algumas horas alegria e descontração, porém o mais interessante, é elas entenderem o quanto são importantes para a ressocialização dos reeducandos”, comenta o gerente técnico do Compaj Fechado, Antônio Valdecir.