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Nos próximos dias será dado o pontapé inicial para a Copa dos Campeões no sistema penal do Amazonas, competição de futsal realizada Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em seis unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

A primeira unidade onde a bola vai rolar será no Centro de Detenção Provisório Masculino (CDPM).   O campeonato deve movimentar mais de 400 detentos, entre jogadores e torcedores, fortalecendo as ações coletivas e o espírito de equipe, com repercussão direta na interação e ressocialização dos internos.

No total, 16 times, representados pelos reeducandos  dos pavilhões 1,3,4,5 e 6 do CDPM irão disputar o semanalmente as partidas de futsal,  cuja a final está prevista para acontecer em dezembro. As partidas ocorrem entre os pavilhões, o que aumenta a vontade dos jogadores em participar e levantar a taça de melhor time dentro da unidade.

Segundo o professor de educação física do CDPM, Alárick Rebouças, o mais importante prêmio é o retorno positivo e respeito mútuo que o torneiro consegue obter com os reeducandos após realização de cada atividade, como o fortalecimento do espírito de equipe, em que as regras do respeito e tolerância devem prevalecer.  

“Além fortalecer as ações coletivas, com repercussão direta na interação e ressocialização do interno, com o torneio alcançamos outros objetivos como a prevenção de doenças, controle de peso prazer e bem estar, que tem relação direta com a saúde física e mental dos custodiados“, ressalta o professor.

Torneio faz parte do programa de ressocialização dos presos por meio do esporte e será disputado nas unidades prisionais.

No Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj – fechado), na Unidade Prisional de Itacoatiara e no Instituto Antônio Trindade (Ipat), a fase é de seleção de jogadores e as competições devem começar até o final deste mês.

A Copa dos Campeões segue o cronograma de atividades esportivas traçada pela equipe da Umanizzare que irá promover também em paralelo ao torneiro, competições de  dominó, xadrez, dama e tênis.

Alunos do curso de musicalização do Complexo Prisional Anísio Jobim (COMPAJ) já estão ensaiando os repertórios para um concerto agendado para dezembro, quando terão a oportunidade de mostrar o que aprenderam para colegas, colaboradores e familiares.  

O curso faz parte do “Projeto Harmonizar” promovido pela Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em seis unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e tem como objetivo propiciar aos alunos aprendizado musical e desenvolver suas potencialidades artísticas por meio dos instrumentos musicais e do canto coral.

Para o professor de música Miqueias Fernandes, as aulas vão continuar após os ensaios para as festas de fim de ano, inclusive com a abertura de novas turmas. Ainda segundo o professor, a educação musical permite ao ser humano buscar equilíbrio entre razão e a emoção, provocando reflexão. “As atividades nas aulas desenvolvem a linguagem musical e oral, habilidades rítmicas, visuais, motoras, físicas e psicológicas dos participantes”, explica o professor.

Internos se preparam ensaiando repertório para as apresentações musicais nas festas de fim de ano

A gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline, enfatiza que o  “Projeto Harmonizar” foi criado exclusivamente para os reeducandos do sistema prisional do Amazonas e busca resgatar a autoestima e a dignidade humana, aproveitando o tempo ocioso dos apenados para cantar, fazer música e  ressocializar.

“A música exerce papel primordial na socialização, pois além de reforçar laços e vínculos afetivos, também estimula a memória e a criatividade dos apenados. Além disso, as aulas são uma ruptura com a rotina de reclusão que eles vivem, pois há a necessidade de se expor socialmente, trocar impressões, atuar em grupo”, diz a gerente.

UPP – Na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), 22 reeducandos participam do projeto com aulas de canto coral, flauta doce e de violão em grupo. As aulas são semanais, com apresentações internas a cada etapa concluída do curso.  

“Nos próximos dias estaremos formando mais uma classe e já iremos abrir vagas para outras turmas, acredito que até a primeira quinzena do mês de junho, o processo seletivo por voluntariado esteja concluído, para que o curso recomece”, finalizou o professor Miqueias.

Internos do regime fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj-Fechado) e da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) estão participando de uma oficina de confecção de luminárias em barbantes e em PVC.

O curso profissionalizante é realizado pela Umanizzare Gestão Prisional Privada, empresa que faz cogestão em seis unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) por meio do Projeto Mãos Livres, que além de ofertar aos custodiados  uma atividade terapêutica, garante uma qualificação profissional.

Em Manaus, durante o curso que terá duração de uma semana,  os 13 internos participantes aprendem técnicas de produção de luminárias em PVC  que envolvem criatividade, coordenação motora, uso de matérias primas e decoração.

A terapeuta ocupacional do Compaj, Nelcineide Silva de Lira, diz  que um dos principais objetivos do projeto é tirar os presos da ociosidade, além de promover um momento de interação e conhecimento técnico, que servirá para um futuro promissor, fora da unidade prisional.

Com o projeto, além do conhecimento técnico os reeducandos têm direito também a remição de pena pelo trabalho, podendo reduzir o tempo de permanência na prisão.  “Outro adendo importante, é que as peças produzidas na unidade podem ser comercializadas pelos familiares lá fora, e o interno se sente ainda mais útil por poder contribuir com o sustento de sua linhagem”, comenta Nelcineide.

Na Unidade Prisional de Itacoatiara o curso de luminárias profissionalizou 17 reeducandos.  As aulas aconteceram entre os dias 10 e 24 de outubro. Três técnicas em luminárias foram ensinadas: barbante, em palito de picolé e com tampas de garrafa pet.

Os ensinamentos foram ministrados pela psicóloga Patrícia Mendes, que utilizou vídeos demonstrando o passo a passo para a produção de cada abajur, power point para mostrar diversos tipos de luminárias, o valor final do produto e como fazer a porcentagem para venda das peças.  

“Esse curso traz para os internos a aprendizagem de algo muito simples, com pouco material de investimento se transformando no auxílio do sustento de sua família, uma vez que esse tipo de luminária virou tendência em locais rústicos, tornando-se muito procurado”, enfatizou Patrícia.

Para o reeducando Jonas Siqueira de Oliveira o curso trouxe aprendizado e o contato com algo diferente. Ainda, segundo ele, o que aprendeu será passado, inclusive para os filhos.  Já o interno, Salmo Guedes, afirmou que o curso já está garantindo uma renda extra para a família dele, uma vez que nos dias de visita, há encomendas de peças dos parentes dos colegas de confinamento.  “Já penso em um futuro promissor, para quando sair daqui”, diz Salmo.

A Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em seis unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) promoverá exames de Antígeno Prostático Específico (PSA), preventivos no Novembro Azul, para combater o câncer de próstata na população carcerária, além de ações de conscientização sobre a doença com atividades psicossocial, social e palestras jurídicas com o tema: “O direito à saúde”.

Os exames PSA serão realizados pelos médicos e enfermeiros da Umanizzare em homens acima de 45 anos. Os resultados devem ser entregues até a primeira quinzena de dezembro. As atividades dentro dos presídios incluem educação em saúde, discussão sobre estigmas relacionados aos exames de detecção do câncer de próstata e distribuição de material educativo e do laço azul símbolo da campanha.

De acordo com a gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline, serão realizados aproximadamente 200 exames de PSA  entre os custodiados do Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM), Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj/ Fechado), Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT), Unidade Prisional do Puraquequara e na Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI).

“Durante todo o mês iremos reforçar a importância da campanha, ressaltando a preocupação da empresa em promover o bem-estar físico e social dos reeducandos. As ações serão promovidas também entre os funcionários e familiares, com o intuito de conscientizar a todos sobre a prevenção do câncer que mais acomete homens no país”, adiantou Sheryde.  

Kit higiene – Além de conscientização sobre a importância da prevenção deste câncer, haverá também a entrega de kits de higiene pessoal (sabonete, toalha, prestador de barba, creme e escova dental), distribuição de informativos e sorteio de brindes para os participantes.  O objetivo é mostrar aos reeducandos a necessidade de cuidados na saúde física e mental. “Queremos trabalhar as emoções, a autoestima dos internos, com olhar especial para os senhores com mais de 45 anos”, diz a psicóloga do CDPM, Flávia Bueno.

Novembro Azul – É o mês mundialmente dedicado à conscientização do câncer de próstata, a sexta doença mais comum entre todos os tipos de cânceres existentes, representando 10% do total de diagnósticos da enfermidade.  Entre os homens é o segundo mais comum, atrás apenas do câncer de pele.

Diante do acordo definido na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT-AM), na manhã desta terça-feira (30), os 1,4 mil agentes de socialização que atuam nas seis unidade prisionais do Amazonas, onde a Umanizzare Gestão Prisional faz a cogestão,  passarão a receber um vale alimentação de R$ 336 mensal e terão direito ao pagamento de dissídio de 3%, ainda no mês de dezembro.

De acordo com o diretor jurídico da Umanizzare, André Caires, o pagamento do dissídio de 3% aos agentes de socialização e o valor de R$ 36 a mais no vale alimentação dos colaboradores foi definido em acordo feito entre a empresa e os representantes do trabalhadores, na sede da Procuradoria Regional do Trabalho da 11ª Região.

“Os trabalhadores já passam a recebem em dezembro o dissídio de 3%, junto com reajuste salarial, bem como o aumento de R$ 36 no vale alimentação, que passa de R$ 300 para um montante de R$ 336”, reafirmou o diretor jurídico da Umanizzare.

André Caires disse que o reajuste no vale alimentação é para todos os colaboradores das seis unidades prisionais na qual a Umanizzare faz a cogestão: Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj-fechado), Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM), Unidade Prisional de Puraquequara (UPP), Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) e Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI).

“Com relação ao retroativo dos funcionários, tendo em vista que a data-base da categoria é maio, vamos pagar o retroativo em parcela única, em março de 2019”, disse André Caires.

Segundo o diretor jurídico da Umanizzare, após o diálogo com o sindicato da categoria, se chegou a um acordo que trouxe benefícios para todos os trabalhadores. André Caires disse que a empresa sempre esteve disposta a negociar, apresentando propostas e dialogando com os representantes dos trabalhadores.

“O resultado de todo esse diálogo é o que levou a concretização do acordo, que irá beneficiar todos os 1,4 mil colaboradores que atuam nas unidades prisionais do Amazonas”, disse  

O diretor do Sindicato dos Empregados em Empresa de Asseio e Conservação do Estado do Amazonas (Seeaceam), Jones Souza de Castro, disse que após reunião com a empresa Umanizzare, na sede do MPT, ficou decidido o acordo coletivo de reajuste de 3% e retroativos em pagamento único.

“Esse acordo foi muito bom para a categoria, pois conseguimos uma estabilidade para os trabalhadores e através do diálogo com a empresa, evitamos qualquer indicativo de greve dos trabalhadores”, disse o sindicalista.

O representante da comissão dos trabalhadores, Antônio Edson Moreira da Costa, disse que os trabalhadores decidiram acatar o despacho do procurador do MPT-AM. “A empresa concordou com algumas coisas que estávamos pedindo, como o pagamento do retroativos de uma única vez, e por conta disso, resolvemos aceitar o acordo”, disse Edson Moreira.

Reeducandos e colaboradores da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) tiveram o sangue coletado para diversos tipos de exames. O procedimento é realizado mensalmente pela Umanizzare Gestão Prisional, que faz cogestão em seis unidades do Amazonas com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

A coleta foi realizada no setor de Enfermaria da UPI e será utilizada em 12 tipos de análises, entre elas: hemograma, colesterol, glicemia, ácido úrico, urina (EAS) e fezes (EPF).  A direção da UPI teve o apoio da Unidade Básica de Saúde III do município e do Laboratório Central (LACEN), que disponibilizaram o material para a coleta.

“Esses exames são complementares e muito importantes para auxiliar no controle da saúde dos internos. Desta vez conseguimos alcançar 60% da meta estabelecida”, informou a gerente técnica da UPI, Maria Domingas Printes, acrescentando que a coleta de sangue serve para identificar possíveis casos de anemia e infecções.

Para a enfermeira da Unidade, Graciane Fábio, a realização mensal de exames laboratoriais  com os reeducandos têm diversas finalidades, não somente para acompanhar e diagnosticar, como também para coletar dados epidemiológicos e fazer prevenção de diversas patologias.

  A entrega dos resultados deve acontecer até a primeira quinzena de novembro. O reeducando Felipe Dias fez questão de participar da ação. “Acho importante a coleta de sangue por que vou saber se estou saudável ou prevenir algo pior. O procedimento foi tranquilo, a equipe me passou muita segurança”, finalizou Felipe.

Internos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) estão aptos para desenvolver técnicas básicas de estruturação de balões para decoração de ambientes e entretenimento de pessoas.  

O curso de ornamentação de balão foi ministrado para nove reeducandos da unidade, durante quatro dias, por meio do projeto “Mãos Livres, desenvolvido pela Umanizzare Gestão Prisional Privada, empresa que faz cogestão em seis unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), que tem entre as metas propiciar às pessoas privadas de liberdade um   conjunto de trabalhos manuais de natureza terapêutica, com viés de inserção econômica.

De acordo com a instrutora, Ana Fonseca Moreno e a psicóloga Patrícia Mendes,  além de terem acesso a noções de técnicas modernas de arte, os cursos do projeto tem  foco em sustentabilidade e design, proporcionando aos reeducandos se familiarizem com planos de negócios, proposta de valores, marketing e análise de mercado.

“Eles conheceram as técnicas para inflar, medir e amarrar os balões de forma profissional. Também aprenderam sobre montar e fixar colunas e arcos de balões – representando figuras diversas de acordo com o tema solicitado pelo cliente”, disse Ana Fonseca, informando que a carga horária poderá ser estendida, pois dentro do curso ainda tem muita técnica a ser explorada.

O participante, Vilmar da Silva, enfatizou que o curso foi importante, pois, agora tem outro ofício para ganhar dinheiro quando estiver em liberdade.

A gerente técnica da UPI, Maria Domingas Printes, acrescenta que o curso de ornamentação com balões trouxe incentivo e descontração aos reeducandos, que também aproveitaram a oportunidade para ornamentar o espaço para a comemoração do dia das crianças.

Reeducandas da Penitenciária Feminina de Manaus (PFM), do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) e da Enfermaria Psiquiátrica do Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM), assistirão esta semana ao filme “ Lado a Lado”, dentro do Projeto Cine Cultura.

O filme retrata a história de uma jovem de doze anos (Jena Malone) e um garoto de sete (Liam Aiken), filhos de pais separados,  que não aceitam a nova namorada do pai (Ed Harris), uma bela e renomada fotógrafa (Julia Roberts). O garoto ainda tolera a situação, mas a adolescente não se conforma com a separação e com fato de seu pai e a namorada viverem juntos, pois isto significa que as chances de reconciliação de seus pais se tornam quase nulas. Por sua vez, a mãe das crianças (Susan Sarandon) ainda alimenta esta briga, fazendo o gênero “mãe perfeita”. A fotógrafa faz de tudo para agradar as crianças, chegando ao ponto de dar tanta atenção aos enteados que acaba perdendo o emprego, pois deixou de ser a profissional competente que era. Até que uma notícia inesperada muda completamente a relação entre os familiares, e ensinam a todos lições sobre amor, família e força.

O projeto “Cine Cultura” é promovido pela Umanizzare Gestão Prisional Privada, empresa que faz cogestão em seis unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). O programa é realizado todas as sextas-feiras.  As sessões de cinema, com produções de estilos variados, são acompanhadas de pipoca e refrigerante e selecionadas pela equipe técnica de acordo com o tema a ser abordado e buscam trabalhar os conflitos, ou educar e orientar ludicamente.  Após o filme, os internos passam por um momento de interação, em uma roda de conversa, como processo de orientação para o retorno à sociedade.

“Mesmo com as diferenças individuais e os conflitos internos de cada um, queremos levar a mensagem ao exibir este filme para os reeducandos e mostrar que com amor e tolerância é possível superar os obstáculos, os medos do isolamento, reforçando inclusive a importância da relação deles com a família”, explica a psicóloga, Neiva de Souza Mar, responsável pela Enfermaria Psiquiátrica do anexo do CDPM.

Para a assistente social, Carla Rute Maia de Oliveira, durante a semana os reeducandos ficam na expectativa do “dia do cinema”. Ainda segundo ela, eles ficam curiosos sobre qual o filme que será apresentado.

“O cinema, no âmbito educativo, proporciona um ambiente ideal para ajudar as pessoas privadas de liberdade a tomarem decisões conscientes e responsáveis. Além disso, o trabalho junto aos pacientes psiquiátricos se torna ainda mais humanizado, descontraído”, analisa a assistente social da Umanizzare.

O projeto de confecção de chinelos dentro do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj-Fechado), vem promovendo um processo de aprendizagem para os reeducandos que participam do projeto, que garantem uma renda extra no fim de cada mês.

De acordo com a terapeuta ocupacional do Compaj, Nelcineide Lira, a fábrica de chinelos tem o objetivo de atender a demanda de fornecimento dos calçados aos reeducandos de todas as unidades prisionais no Amazonas, além de oferecer o trabalho remunerado aos reeducandos com a confecção de chinelos.

A terapeuta ocupacional disse que atualmente a fábrica de chinelos tem capacidade de produção diária de 100 pares. Segundo Nelcineide Lira, a fábrica emprega quatro reeducandos, que foram previamente selecionados pelos setores de serviço social e psicologia.

Nelcineide Lira disse que a fábrica de chinelos no Compaj oferece uma oportunidade de emprego e qualificação profissional para os reeducandos. Além de oferecer um serviço remunerado, de frequência diária, a produção visa suprir a demanda da empresa quanto aos chinelos em todas as unidades.

“A produção é para atender a demanda da empresa, no que diz respeito ao fornecimento de sandálias para o reeducandos”, ressaltou a colaboradora.

A terapeuta ocupacional explicou que os colaboradores ficam bastante satisfeitos com o serviço feito pelos internos na fábrica de chinelos. Segundo Nelcineide, a oportunidade dada pela empresa aos reeducandos como forma de requalificação profissional, é algo visto com bons olhos pelos reeducandos.

Reeducandos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) trabalham nesta segunda semana do mês de outubro, na confecção de brinquedos para serem distribuídos no dia das crianças, 12 de outubro. Os brinquedos serão distribuídos durante o projeto “Pequeninos”, que acontece no final de semana, dentro da unidade prisional.

De acordo com a psicóloga Patrícia Mendes Gonçalves, o trabalho de confecção de brinquedos é uma ação que é desenvolvida todos os anos pelos reeducandos e oferece um momento único para as crianças que acompanham as visitas nas unidades prisionais a algum parente que teve a liberdade privada.

“O projeto pequeninos é uma continuação de uma atividade de confecção de brinquedos para a ação do dia das crianças, que teve acompanhamento da assistente social Ana Maria Bezerra”, disse a psicóloga.

A assistente social Ana Maria Bezerra disse que o momento é socioeducativo com os familiares e filhos dos internos, onde serão entregues os brinquedos, que são confeccionados  com garrafas pets, papelão ou até papel emborrachado.

“O projeto promove a interação social, sem contar que os reeducandos que participam da atividade tem remição da pena”, disse Ana Maria Bezerra.

Segundo a assistente social, a remição de pena é o abatimento dos dias e horas trabalhados do preso que cumpre pena em regime fechado ou semiaberto, diminuindo dessa forma a condenação que foi sentenciado.

“É um dos direitos assegurados na Lei de Execução Penal (LEP) conforme os artigos 31 e 41 da LEP”, disse a assistente social.

Para o interno Alessandro Ferreira, confeccionar os brinquedos faz com que os reeducandos tenham um momento de interação e construção coletiva, pois, todos se ajudam para que possam produzir os melhores itens de divertimentos para serem distribuídos no dia das crianças.

“Ganhamos a responsabilidade participando das ações que envolvem a família dentro da UPI”, disse o reeducando.