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Cerca de 26 reeducandos formaram-se em dois cursos profissionalizantes dentro da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI). Uma parceria entre a Umanizzare Gestão Prisional, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), possibilitou que 26 reeducandos recebessem a qualificação profissional em pintura predial e em barbeiro. Os certificados foram entregues, na última quarta-feira, aos internos durante cerimônia que contou com a representante do Ministério Público naquele município amazonense, distante 170 Km de Manaus em linha reta, Tânia Feitoza.

Dos 26 internos formados nos cursos profissionalizantes com carga horária de 60 horas, 14 concluíram o curso de pintura predial promovido pelo Cetam e 12 o de barbeiro, realizado em parceria com o Senac.

Também estiveram na entrega dos certificados a gerente do Senac, Sonja Dedas, o diretor da UPI, Antônio Cordeiro, o gerente do Cetam, Rougles Falcão, e representantes da Secretaria Municipal de Educação de Itacoatiara (Semed) e da Associação dos Artesãos de Itacoatiara.

“Queria dar os parabéns a Umanizzare pelo projeto que é muito bonito e que vai colaborar para inserção desses egressos, quando  no momento apropriado, saírem da unidade prisional e começarem uma nova vida, de ter uma profissão e ter o seu salário”, disse a promotora Tânia Feitoza ao entregar os certificados aos formandos dos cursos destacando que o Ministério Público vê essa iniciativa de forma muito positiva e que deveria ser estendida a outras unidades prisionais do país.

Para o diretor da UPI, Antônio Cordeiro, a Umanizzare vem proporcionando a possibilidade dos internos se manterem quando estiverem em liberdade. “Foi muito gratificante nosso trabalho e a relação de parceria entre a Secretaria de Administração Penitenciária e a Umanizzare”.   

Em 2019 haverá uma nova grade de cursos programados para serem realizados na UPI. Segundo a gerente do Senac em Itacoatiara, Sonja de Barros, está definida a inclusão de qualificação em computação e na área de beleza.   

Dos reeducandos que receberam a certificação, o destaque foi  Bruno Monteiro. Ele recebeu um kit profissional de barbeiro para começar a profissão por ter sido o melhor aluno da turma. “Estou feliz e realizado pela oportunidade que nunca tive e que se abriu aqui dentro para fazer um trabalho honesto e ter as portas abertas lá fora”.  

O evento foi encerrado pela gerente técnica da UPI, Domingas Printes. Ela fez um agradecimento a todos os presentes e destacou que “a parceria é muito importante para o desenvolvimento das atividades de socialização com os reeducandos”, disse Domingas.

A Umanizzare Gestão Prisional, que faz a cogestão de seis presídios amazonenses junto à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap),  promoveu em novembro, no Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), palestras relativas a prevenção da Campanha Novembro Azul contra o câncer de próstata.

A unidade reuniu os colaboradores do sexo masculino para informar como prevenir o câncer de próstata. Foram distribuídos brindes e folhetos   com informações sobre os exames necessários para a identificação da doença.

A atividade foi realizada pela equipe técnica do CDPF, formada pelo psicólogo Igo Felipe, o enfermeiro Anderson Pompeu e a assistente social Patrícia Silva. O objetivo foi conscientizar os funcionários  sobre as doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce desse tipo de câncer.

De acordo com a gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline ,  a empresa emprega mais de 1400 colaboradores no Amazonas. “Eles são multiplicadores de informação e, da mesma forma que se dedicam, precisam ser valorizados. No sentido comportamental e técnico, essas atividades proporcionam integração entre eles, incentiva, valoriza e motiva”.

 

Aproximadamente 150 exames de PSA (Antígeno Prostático Específico) foram realizados nos reeducandos que cumprem pena  no Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM), Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj/ Fechado), Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT), Unidade Prisional do Puraquequara e na Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI).

O PSA é um exame preventivo contra o câncer de próstata, uma das doenças que mais atinge a população masculina no país. Os testes fazem parte das atividades do Novembro Azul e são realizados em homens acima dos 45 anos pelos médicos e enfermeiros da Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em seis unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Os resultados devem ser entregues até a primeira quinzena de dezembro.

A realização dos exames preventivos junto à população carcerária deve continuar até o final do mês. A empresa também está promovendo outras ações que incluem educação em saúde, palestras jurídicas com o tema: “O direito à saúde”, distribuição de material informativo, do laço azul – símbolo da campanha, e também filmes por meio do projeto Cine Cultura, que desta vez será temático: Homem também se cuida.

Além dos testes realizados, o Projeto “Cine Cultura” reforça prevenção dentro dos presídios exibindo filmes temáticos sobre a doença.

Na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) os internos foram divididos em três turmas e nos dias 23 e 30 irão assistir ao filme 50% , que é baseado em fatos reais.  O longa conta a história de Adam (Joseph Gordon-Levitt) de apenas 27 anos. Um jovem-adulto que descobre um tipo raro de câncer. O problema é que Adam não fumava e não bebia, tornando ainda mais difícil de entender porquê foi aparecer um tumor em sua vida. Para ajudá-lo a enfrentar a doença, Adam conta com a ajuda de seu melhor amigo Kyle (Seth Rogen), a princípio um cara irresponsável, porém, fiel ao seu amigo de sua analista Katherine (Anna Kendrick).

De acordo com a psicóloga Jéssyka Freire, a história é envolvente, prende a atenção dos internos, principalmente por ser baseado em fatos reais, e sensibiliza os reeducandos.  

“O objetivo é mostrar aos custodiados a necessidade de cuidados na saúde física e mental. Trabalhamos as emoções e a autoestima dos internos. As ações também serão estendidas para funcionários e familiares, com o intuito de conscientizar sobre a prevenção do câncer de próstata”.

Novembro Azul – É o mês mundialmente dedicado à conscientização do câncer de próstata, a sexta doença mais comum entre todos os tipos de cânceres existentes, representando 10% do total de diagnósticos da enfermidade.  Entre os homens é o segundo mais comum, atrás apenas do câncer de pele.

Reeducandos da Unidade Prisional de Puraquequara (UPP) concluíram esta semana as atividades da 5º edição do “Grupo Operativo Reclusão versus Futuro”, promovida pela empresa Umanizzare, que faz a cogestão de seis presídios amazonenses junto à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), por meio do projeto Espaço Terapêutico.

O objetivo do “Grupo” é promover a interação dos reeducandos, estabelecendo relações que possibilitem uma reflexão ampla sobre aspectos referentes à dignidade, ética, autoestima, respeito por si e pelo outro, valores, liberdade e perspectivas futuras.

De acordo com a psicóloga Alessandra Cabral, responsáveis pelo desenvolvimento das atividades na UPP, os 10 reeducandos da galeria 6 do presídio assistiram a filmes, vídeos musicais, participaram de dinâmicas de grupo, com rodada de conversas com  temas pré-selecionados pelo setor de saúde.

“Através dos debates em grupo, os reeducandos apreendem sobre as diversas possibilidades nas tomadas de decisões. Entendem que precisam avaliar todos os caminhos antes de tomar uma decisão que pode acarretar empecilhos para a continuidade do convívio em sociedade”, disse a psicóloga, acrescentando que o projeto vem despertando o interesse dos reeducandos, que veem nas conversas em grupo a possibilidade de escolha, de mudança, e aceitação.

Um dos participantes, o reeducando Orlean Galdino afirmou que durante o projeto encontrou vários benefícios que farão os dias de confinamento melhor, entre eles, o de poder dialogar com os colegas de cela, assuntos que geralmente no pavilhão não são falados, entendo assim  um pouco mais do que se passa entre eles.

“Melhorou meu cotidiano, minha autoestima, consegui superar algumas dificuldades e enxergar o meu colega com mais afinidade e compreensão,” disse o interno.

 

O Centro de Detenção Provisório Feminino (CDPF) encerrou, nesta semana, mais um curso do “Projeto Lisbela”, de corte, visagismo e tipos de escovação e modelagem.

Idealizado e realizado pela empresa Umanizzare, que faz a cogestão de seis presídios amazonenses junto à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), o projeto oferece aulas em um ambiente que segue o mesmo modelo padrão de um salão de beleza, com lavatórios, cadeira, espelhos, poltronas de cabeleireira, cadeiras para manicure, máquina de cortar cabelo – todos os equipamentos necessários para que as alunas do curso possam vivenciar as aulas práticas. O objetivo é a ressocialização das reeducandas, por meio do empreendedorismo.

A nova turma teve a participação de 10 internas que aprenderam técnicas de visagismo na área da beleza, cortes com acabamentos com tesouras e navalhas, tipos de escovação e modelagem.  O curso profissionalizante foi ministrado pela profissional Karla Alexandra, teve carga horária de 80 horas e os certificados entregues esta semana.

O curso, além de atender a comunidade carcerária feminina em suas necessidades, eleva a autoestima das internas e cria perspectivas profissionais de trabalho após o cumprimento da pena. “Além disso, o projeto proporciona um ambiente descontraído e harmonioso, onde elas podem aprender e ao mesmo tempo cuidar da aparência, contribuindo  para a recuperação das internas”, explica a assistente social do CDPF, Patrícia Silva.

Remição de pena – Com o Projeto Lisbela, a Umanizzare tem alcançado objetivos como a redução da pena por meio de cursos.  As reeducandas trabalham como agentes multiplicadoras, repassando o aprendizado para outras internas.

Reeducandos da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) assistem nesta sexta-feira  o filme “Extraordinário”, que estreou em 2017 e é baseado no best-seller homônimo da escritora norte-americana R.J. Palacio, adaptado e dirigido por Stephen Chbosky. O filme emociona o espectador com cenas leves e, até mesmo, cômicas, tratando de temas complexos como superação, bullying, preconceito e família, sem entrar em uma atmosfera melodramática.  No elenco da produção destaque para a atuação de Jacob Tremblay (Auggie), Julia Roberts (mãe), Owen Wilson (pai) e Isabela Vidovic (irmã).

A produção mostra uma história de superação de Auggie, um garoto de 10 anos, que nasceu com uma deformidade facial e precisou de 27 cirurgias para conseguir respirar e enxergar. Após passar toda a sua infância estudando em casa, seus pais decidem que chegou a hora de o pequeno começar a frequentar a escola. A decisão muda a vida do garoto e de toda a sua família, trazendo desafios e superações.

A programação faz parte do projeto Cine Cultura, desenvolvido pela Umanizzare, empresa que faz a cogestão de seis unidades prisionais no Amazonas e tem como objetivo estimular a reflexão dos internos após cada sessão debatendo temas como a importância da família, bullying, preconceito, superação e a importância do amor e a amizade.

Os filmes são selecionados pela equipe técnica da Umanizzare direcionados para esses temas buscando trabalhar os conflitos, educar e orientar ludicamente os reeducandos em rodadas de debates após as sessões.  

De acordo com a psicóloga da Umanizzare, Jéssyka Freire, na escolha do filme é levada em consideração o conteúdo e os temas abordados que podem fazer a diferença na vida dos internos, “se eles entenderem a questão e colocar em prática no cárcere e após o cumprimento da pena”.  

“O Extraordinário sensibiliza, leva a refletir sobre os verdadeiros propósitos da nossa existência, com destaque para a superioridade dos valores e princípios diante do materialismo ou do sentimento de inferioridade”, comenta Jéssyca.

Ainda, segundo ela, o cinema educa, conscientiza, sensibiliza. Consegue fazer o custodiado pensar, sentir, reavaliar conceitos e até  reorganizar estruturas. “É um processo lento, porém, profundo, ou seja, o filme é uma ferramenta positiva quando bem utilizada para estimular mudanças”, ressalta a psicóloga.

Os reeducandos da Enfermaria Psiquiátrica do Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM) estão ensaiando as músicas que serão apresentadas nas festividades do fim ano para os parentes e colegas de confinamento.  

As aulas de música fazem parte de o projeto Harmonizar, desenvolvido pela Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em seis unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e estão sendo ministradas aos 21  internos, uma vez por semana, desde abril  deste ano.

De acordo com o professor Miqueias Fernandes, a música exerce papel primordial na socialização, pois além de reforçar laços e vínculos afetivos, também estimula a memória e a criatividade dos apenados.

“As aulas são uma ruptura com a rotina de reclusão que eles vivem, pois há a necessidade de se expor socialmente, trocar impressões, atuar em grupo. Os reeducandos conhecem os diversos ritmos musicais e nem percebem que a finalidade do projeto é terapêutica”, explica o professor de música.

Os internos ensaiam com violão, teclado e microfones. Este ano, os desafios para as aulas do projeto Harmonizar foram maiores, uma vez que os próprios custodiados escolheram os ritmos que queriam aprender: bolero, samba, sertanejo, rock ou MPB, foram algumas opções disponíveis. E a escolha foi por canto no ritmo de bolero.

A gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline, acrescenta que as atividades de musicalização nas unidades atraem as atenções de muitos internos. “As aulas são muito atrativas, também ajudam a  tirar o tempo ocioso, favorecendo o processo de motivação, permanência e aprendizagem, sempre com foco na ressocialização e inserção dos reeducandos na sociedade”, ressalta a gerente.

Com o objetivo de atender de forma humanizada as mães e seus filhos recém nascidos, o berçário que funciona dentro do Centro de Detenção Provisória Feminina de Manaus (CDPF), foi totalmente reformado e ganhou um ambiente clean”, com móveis novos e uma estrutura da melhor qualidade. A reforma foi realizada pela empresa Umanizzare Gestão Prisional, que faz a cogestão de seis unidades prisionais no Amazonas.

De acordo com a assistente social do CDPF, Patrícia Silva, em 2017 foram três atendimentos no berçário. A colaboradora disse que o local foi inaugurado em junho de 2014 e desde lá vem recepcionando as mães da unidade prisional e as crianças recém nascidas.

“É muito importante que haja um ambiente adequado para recepcionar essas mães, pois elas já se encontram em um ambiente vulnerável. Com a reforma do local, as mães se sentem mais felizes, por ter um local adequado para recepcionar os bebês”, disse a assistente social.

Dados

Dados do Cadastro Nacional de Presas Grávidas e Lactantes, criado e mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), apontam que, entre as mulheres presas no Brasil, 466 estão grávidas ou são lactantes. Os dados são relativos a setembro de 2018 e representam aumento de 10% em relação ao mês anterior. Do total, 294 eram gestantes e 172 amamentam seus filhos em estabelecimentos penais.

Lançado em outubro do ano passado, o sistema acompanha continuamente a situação das detentas nessas condições e, a partir de dados encaminhados pelos tribunais de justiça, é atualizado mensalmente.

Os dados do CNJ mostram que nos estados do Amazonas, de Roraima, do Maranhão, do Tocantins e de Alagoas não havia detentas nessas condições no mês de setembro. São Paulo é o estado que abriga o maior número de presas gestantes ou lactantes, respectivamente 107 e 57. O Ceará ocupa o segundo lugar, com 25 grávidas e 13 lactantes, enquanto Minas Gerais tem 12 gestantes e 27 lactantes.

O cadastro, que está disponível no Portal do CNJ, é uma importante ferramenta para que os juízes possam cobrar dos executivos estaduais as providências necessárias para a custódia dessas mulheres, com o objetivo de garantir a proteção das crianças que vão nascer ou que já nasceram enquanto as mães cumprem pena em unidades prisionais.

Os dados coletados deram origem ao Relatório Estatístico Visita às Mulheres Gestantes e Lactantes Privadas de Liberdade. O levantamento inédito aponta que mais de 75% dos estabelecimentos penais apresentavam condições gerais de conservação inadequadas. A respeito do acompanhamento médico das presas durante a gestação e no pós-parto, 64,1% das unidades ofereciam assistência dentro e fora do sistema carcerário, enquanto 20,58% exclusivamente fora do presídio e 14,7% apenas nos próprios estabelecimentos penais.

Considerado pela justiça amazonense como um dos mais bem sucedidos programas de reinserção social, o projeto “O Pequenino” recebe a cada dia mais crianças dentro das penitenciárias do Estado. O ambiente mais apropriado tem levado pais e familiares a levarem a criançada, enquanto fazem o cadastro de visitas.

Diferente das outras unidades, quando o projeto é realizado durante o cadastramento da família em dias de semana, na Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI), município localizado a 170 km de Manaus, ele acontece aos sábados e domingos, das 8h às 11h. No mês passado, aproximadamente 40 crianças foram acolhidas pelo projeto com diversas ações lúdicas e pedagógicas, que em nada lembra as tensões comumente geradas no contexto do cárcere.

Conforme gerente técnica da UPI, Maria Domingas Printes, outro diferencial e que agrega valor emocional entre reeducandos e filhos, está no fato dos próprios internos produzirem os brinquedos como: carrinhos, helicópteros e unicórnios, tudo com materiais reciclados e disponibilizados pela Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em seis unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

Com os “reeducandos monitores” conduzindo o projeto, percebemos que se sentem mais responsáveis e com mais credibilidade junto aos familiares. As mudanças no comportamento deles são perceptíveis junto aos parentes e aos colegas de confinamento”, diz Domingas.

Para a assistente social Ana Maria Lima Bezerra e para a psicóloga Patrícia Mendes, o projeto protege a infância das crianças dentro da unidade, atendendo inclusive às normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Elas se divertem, se expressam com mais facilidade. Além disso, “O Pequenino” proporciona atividades de estímulo a leituras infantis, de criatividade e imaginação por meio de  desenhos para colorir e brincadeiras lúdicas”, ressaltam as colaboradoras da UPI.

Projeto – “O Pequenino” foi idealizado pela Umanizzare em 2015. Atualmente, todas as seis unidades cogeridas pela empresa possuem um local adequado para acolher às crianças em um ambiente colorido e recreativo, sendo bastante elogiado pelos familiares, que antes temiam pela presença dos filhos nos presídios.

Reeducandas do Centro de Detenção Provisória Feminina (CDPF), aprendem a organizar eventos em curso de capacitação que acontece dentro da unidade prisional. O curso,  que é feito em grupo composto por nove detentas, têm carga horária de 60h e oferece uma grade curricular com difusão do conhecimento técnico, treinamento, preparação e promoção de eventos.

Segundo informa Sheryde Karoline, gerente técnica da Umanizzare, o objetivo principal do curso é oferecer subsídios técnicos para a promoção de eventos ou festas, como alternativa para busca de geração de emprego e renda após o cárcere.

“O curso de elaboração de eventos se relaciona à capacidade de lidar com diversas pessoas, equipes e tarefas ao mesmo tempo, e ajuda as reeducandas a buscar uma alternativa depois que deixarem a unidade prisional”, disse Sheryde.

A gerente técnica disse que com a atividade as internas ganham a possibilidade de trabalhar a criatividade e liderança, explicou também que o curso consiste, basicamente, em trabalhar com organização de diversas festas, como festa infantil, cerimonial, procurar fornecedores, lidar com as normas e protocolos de cada tipo de evento.

“Após o curso, a reeducanda estará apta a planejar e realizar todas as etapas do processo de organização de um evento, em todos os aspectos”, comenta Sheryde.