Últimas notícias
Author

Umanizzare Brasil

Browsing

Unidade também está oferecendo curso preparatório para os reeducandos que irão fazer o Encceja Nacional PPL

Os reeducandos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), localizado no Km 8 da rodovia BR-174 (Manaus-Boa Vista), estão recebendo aulas preparatórias para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os estudos fazem parte do “Projeto Bambu”, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em seis presídios do estado.

O “Projeto Bambu” visa oferecer aos reeducandos um espaço didaticamente adequado e motivador para criação e manutenção de grupos de estudo preparatórios, dispondo de estagiários para dirimir dúvidas, potencializando a chance de sucesso nos exames.

“Agora também contamos com dois reeducandos trabalhando no projeto para auxiliar os estudantes a qualquer momento, seja para encontrar um livro na biblioteca ou tirar dúvidas de alguma lição na hora”, informou a gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline.

As aulas foram divididas em quatro módulos. Neste primeiro, o reforço escolar está voltado para provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Ciências Humanas e suas Tecnologias. “Em junho faremos um simulado, para que tenham noção de tempo de prova e do que aprenderam, como forma de se familiarizar com o exame. Em outubro, iremos fazer outro simulado, referente ao aprendizado de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática”, explicou Sheryde.

Encceja – Em paralelo às aulas preparatórias para o Enem, outro grupo de reeducandos do Compaj estuda para fazer, no final deste ano, o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade – Encceja Nacional PPL.

Sisu e Prouni – Os responsáveis pedagógicos também encaminham os candidatos ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e demais sistemas relacionados à educação superior. A depender da nota da prova, os internos podem solicitar certificação do Ensino Médio e também concorrer a vagas pelo Universidade Para Todos (Prouni).

Remição de pena – Os privados de liberdade que participam dos programas terão a pena reduzida. A legislação de execução penal define que, para cada 12 horas de estudos regulares, há remição de um dia.

Segundo o reeducando Daniel (nome fictício), “tudo é possível a partir do momento em que temos uma oportunidade, mudamos nossas atitudes e a aproveitamos da melhor forma”. “Estou convencido de que as opções de vida só podem ser melhores por meio da educação”, declara ele.

Dez internos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) receberam nesta semana os certificados de conclusão do curso profissionalizantes de barbeiros.  Eles são os primeiros internos da unidade que, este ano, passaram pela capacitação em cortes de cabelo masculino e design de barba.

O curso, com carga horária de 60 horas,  é promovido pelo Núcleo de Aprendizagem Profissional (NAP), projeto realizado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em seis presídios do Estado.

O diretor do Compaj / Seap, Roberth Barreto, relembrou aos participantes que a privação de liberdade tem como objetivo permitir que o indivíduo que ofendeu a ordem pública possa refletir e ponderar sobre o erro e receber do Estado orientações que possibilitem o seu retorno à sociedade. “Vocês agora possuem uma profissão e já podem planejar um recomeço após o cumprimento da pena. Estamos felizes de entregar os certificados e mais ainda porque percebemos que vocês entenderam e souberam usar a oportunidade em questão”, disse o diretor.

A vida social do preso –   Com o certificado em mãos e a garantia da remição de pena pelo estudo, os internos agora serão os responsáveis pela barbearia do Compaj. No local há uma salão idêntico (equipado) aos das barbearias da cidade, onde os demais reeducandos poderão ser atendidos pelos presos profissionais.  

A gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Caroline, ressalta que os serviços prestados pelos barbeiros dentro da unidade, permite que o preso tenha uma “vida social”, menos tempo trancado, menos tempo na ociosidade, aperfeiçoamento da técnica, e também garante ao interno o benefício da remição pelo trabalho.  A cada três dias trabalhados, será remido um dia pena.

“Não queremos só garantir o direito ao estudo, aos cursos, queremos que eles coloquem a mão na massa, trabalhem, se identifiquem na profissão”.   Ainda segundo ela, a objetivo é reforçar entre os apenados a necessidade e a importância do trabalho, mesmo privado de liberdade, “temos duas frentes:  a do estudo e a da qualificação profissão garantidos por lei – mas uma não impede a outra de que o custodiado tenha seus afazeres, seja auxiliar na cozinha, cuidar de eventual horta que o presídio possua, fazer serviços de limpeza, entre outros.  E assim sem perceberem vamos devolvendo aos presos a chamada “vida social”, porque enquanto trabalham, trocam ideias, conhecem outras pessoas de confinamento, aprendem a respeitar as diferenças – situações de um indivíduo em sociedade”, ressaltou Sheryde.  

Oportunidade:   Fernando foi um dos que recebeu a qualificação profissional – durante o encerramento do curso, ele fez questão de ressaltar que jamais imaginou que um dia teria um profissão certificada, muito menos alcançada dentro de uma unidade prisional.

“Antes de eu vir parar aqui, eu já cortava cabelo, mas não tinha nada certo, era uma bico, algo bem fundo de casa, sem qualquer técnica ou conhecimento de cuidados, inclusive com a higiene do cliente e da minha.  Agora quero empreender. Quero sair daqui e abrir minha barbearia, tenho a confiança e as técnicas que faltava”, agradeceu Fernando pela oportunidade.

Entenda a profissão: O barbeiro é o profissional responsável pelo embelezamento dos cabelos masculinos, realizando cortes, design de barbas, bigodes e acertos de costeletas. O Brasil é o segundo maior consumidor mundial de cosméticos para homens. O faturamento masculino mais que dobrou nos últimos cinco anos, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).

Neste aspecto, a coordenadora de projeto da Umanizzare, Domingas Printes, diz que o curso “visa atender a expressão desse mercado”, cujo número de empreendimentos em barbearias tem crescido significativamente no estado do Amazonas.

Reeducandas do Centro de Detenção Provisória Feminina (CDPF) participaram do curso de trançados em fitas, dentro do Projeto Lisbela. O projeto acontece por meio de uma parceria entre a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional.

De acordo com a instrutora do projeto de confecção de trançados em fitas, Ângela Oliveira, cerca de 10 reeducandas participam das aulas. Ângela explicou que a proposta é apresentar um momento de aprendizagem e empreendedorismo, com técnicas de como fazer os traçados em fitas.

“Com a participação no Projeto, as reeducandas também recebem a remição de pena pelos dias trabalhados. Aprendem, ainda, um curso profissionalizante e conseguem uma oportunidade de geração de renda após o cárcere”, disse a instrutora.

A reeducanda Carina Dantas, 21, disse que o projeto ajudou na manutenção de relacionamento dentro da unidade. “Aqui na aula eu me esqueço do mundo lá fora, aprendo algo que será útil na minha vida e ainda ganho um certificado do curso”, disse a reeducanda.

Fonte: SEAP

A interna Daniele Souza, 21, disse que o projeto evita que as reeducandas tenham depressão e ajuda no relacionamento interpessoal das internas. “A professora é paciente com a gente e nos ensina a fazer os traçados, bordados e confecção de roupas, com técnicas que poderão ser usadas quando a gente sair da prisão”, disse a reeducanda.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) inaugurou, nesta terça-feira (23/04), um lava a jato no Centro de Detenção Provisório de Manaus (CDPM 1), localizado no km 08 da BR-174. A estrutura foi construída por internos que participam do projeto de remição da pena pelo trabalho.

Essa é a segunda unidade prisional a implantar o lava a jato, que será destinado à lavagem de viaturas da secretaria e de funcionários do sistema penitenciário. A iniciativa visa capacitar e preparar os internos para a ressocialização após a passagem pelo sistema carcerário.

Trinta internos do CDPM 1 participaram das atividades laborais, oferecidas pela Umanizzare Gestão Prisional. Todos foram acompanhados por profissionais das áreas de Serviço Social e Psicologia, que fazem uma análise do perfil psicológico, comportamental e social dos detentos para avaliar se estão aptos para o exercício do serviço.

FOTOS: DIVULGAÇÃO/SEAP

Readaptação à sociedade – A inauguração contou com a presença do secretário da Seap, tenente-coronel Vinícius Almeida, da promotora do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE), Cristiane Corrêa, entre outros. “Saímos do zero e hoje temos quase 1.200 presos trabalhando dentro do sistema. Esse trabalho não pode parar”, avaliou o secretário.

A promotora destacou a importância do projeto no processo de readaptação do preso à sociedade. “O reflexo disso é visto no rosto desses internos que agarram com vontade qualquer oportunidade de recuperar a própria perspectiva de vida promissora’’, disse Cristiane.

Mudança de vida – Para o interno Denilson* (nome fictício), a participação no projeto lava a jato trouxe ensinamentos. “Quando entramos aqui, imaginamos que estamos no fundo do poço, e quando nos deparamos com um planejamento que nos mostra o contrário, os pensamentos de desilusão desaparecem. O projeto veio para iluminar e mostrar que podemos retornar para a sociedade diferente e pronto para trabalhar’’, contou.

Remição por trabalho – A remição por meio do trabalho está prevista na Lei de Execução Penal (LEP), de nº 7.210, garantindo um dia de pena a menos a cada três dias de trabalho.

CONTATOS: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap): Fernanda Teixeira (3215-2751 e 99983-5592).

A assistência educacional é uma das prestações básicas mais importantes não só para o homem livre, mas também para àquele indivíduo que se encontra privado de sua liberdade. Nos últimos meses a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em seis presídios do Estado, desenvolveram e incluíram no calendário de atividades o Projeto Mãos que Limpam.

Além de  palestras educativas sobre a importância da preservação do ambiente em que estão inseridos, com geração de trabalho (manutenção da limpeza nas celas e pavilhões, bem como a utilização de técnicas de coleta seletiva e descarte adequado dos resíduos), o “Mãos que Limpam” tem a  finalidade de ensinar boas práticas de higienização, diminuindo a ociosidade, a sujeira dentro das unidades e o mais importante, busca criar possibilidades de mudanças de comportamento entre os presos, para o egresso à sociedade.

De acordo com a auxiliar técnica da Umanizzare, Francisca Kelly, a educação ambiental deve ser inserida entre os internos ao ponto de ser transformada em sinônimo de cidadania. “Eles precisam entender  que momentaneamente aqui é a casa deles, que riscar a parede deixa o ambiente sujo, que jogar objeto dentro das tubulações pode provocar entupimentos, odor, doenças – da mesma forma que jogar papel de balinha na rua, deixa a cidade poluída, feia. Então varrer a cela, respeitar o local e os colegas de confinamento –  geram grandes chances de redução na taxa de reincidência e consequentemente à prevenção da criminalidade dentro e fora do cárcere.

No Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) todas as terças-feiras os reeducandos participam de palestras que abordam o temas, como: reciclagem, reaproveitamento, descarte adequado do lixo produzido, coleta seletiva e consequências do despejo inadequado dos rejeitos.  Ontem (9), 20 internos do pavilhão B receberam informações sobre o projeto e da importância de manter o ambiental saudável, seja ele qual for.

Conforme a gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline, o projeto tem grande valia para a iniciação de uma nova consciência de preservação ambiental aos internos, “agrega valores ao reeducando no processo de ressocialização, como:  a prática da reutilização dos materiais recicláveis no artesanato, bem como os cuidados com os equipamentos e livros das salas onde fazem os cursos profissionalizantes”, exemplificou a gerente.

 

Nos próximos dias aproximadamente 75 internos dos pavilhões 01, 02 e 05 do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), irão passar por avaliação escrita do Projeto Remição pela Leitura, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em seis presídios do Estado.  A prova vai consistir de interpretação e elaboração de resenha crítica da obra literária lida pelo participante.

A avaliação oral foi realizada no dia 04 de abril com a participação de 08 reeducandos.

Recomendado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e previsto na Lei de Execução Penal (LEP), o Programa de Remição pela Leitura visa reduzir a pena dos internos utilizando obras literárias.

Remição pela Leitura – Recomendado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e previsto na Lei de Execução Penal (LEP), o Projeto consiste na interpretação e construção de resenhas críticas visando tanto o fomento ao hábito de ler, quanto o benefício da remição de dias da pena de pessoas privadas de liberdade, segundo a recomendação Nº44, de 26 de novembro de 2013 do Conselho Nacional de Justiça – CNJ.

O reeducando que deseja participar irá receber orientações, através de aula explanatória ministrada por uma professora da escola regular, cedida através de uma parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino (Seduc), para a elaboração do relatório de leitura, respeitando o prazo de 21 a 30 dias para a preparação.

“Os internos que participam regularmente das atividades pedagógicas e socioeducativas recebem livros e são orientados a produzir resenhas ou relatórios sobre a leitura. Além de reduzir a pena, o projeto tem sido fundamental para a mudança de comportamento dos reeducandos, ressalta a coordenadora de projetos da Umanizzare, Maria Domingas Printes.

Foram convidados para a banca avaliadora desta edição o diretor adjunto da unidade, Dillaney Silva Fabar; a coordenadora dos projetos da Umanizzare –  Maria Domingas; gerente operacional – Antônio Fernando Paiva. O resultado das avaliações deve ser entregue na primeira quinzena do mês de maio.

Como acontece periodicamente, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em seis presídios do estado, realizam ações preventivas, para manter a saúde dos internos. Nesta semana, e aproveitamento que a campanha de vacinação contra H1N1 já começou nas unidades prisionais do Amazonas, os reeducandos do Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT) estão recebendo informações sobre a doença:  sintomas e cuidados que podem evitar o contágio, bem como a necessidade de tomar a vacina que deve chegar ao presídio nos próximos dias.

“As palestras vão de encontro ao período de vacinação para tirar dúvidas e qualquer receio dos internos sobre a imunização”, disse o coordenador técnico da Umanizzare, Valter Sales, reforçando que existem muitos mitos e que é importante os custodiados saberem que um dos principais fatores de risco para a infecção é justamente a aglomeração.

Um dos enfermeiros do Ipat, Antônio Lisboa, ressaltou durante a palestra que os espaços internos das penitenciárias podem favorecer o vírus do H1N1 a partir do contato respiratório e tátil (atenção para a ressalva da lavagem de mãos) de outras pessoas com os detentos e que a vacinação é a forma mais eficiente de proteção contra a gripe.


A campanha contra o H1N1 pretende imunizar cerca 800 internos e 226 colaboradores no Ipat .

“É importante que os reeducandos entendam os principais sintomas da gripe H1N1: febre alta, dores musculares, dores de garganta e de cabeça, prostração e tosse seca e as formas de prevenção: vacina e higiene”, disse o enfermeiro, reforçando que a atividade tem como objetivo tirar as dúvidas para que quando a campanha chegar aos internos, a adesão seja a maior possível, disse Valter.

A campanha contra o H1N1 pretende imunizar no Ipat cerca de 800 internos e 226 colaboradores.

Já foram imunizados os internos da Unidade Prisional de Puraquequara (UPP) e da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI). A campanha vai atender também 1.026 reeducandos do regime fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), 1279 do Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), 94 do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) e 72 da Penitenciária Feminina de Manaus (PFM).

 

Aproximadamente 30 internos do Instituto Penal Antônio Trindade – (IPAT) participaram de mais uma palestra do Projeto Prevenir para Sorrir, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e  Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão em seis presídios do Estado, cuja finalidade é orientar os internos quanto às medidas preventivas que podem ser adotadas no combate ao desenvolvimento da cárie dental e outras doenças na boca.

A atividade foi realizada na última quinta-feira (11) e contou com a participação de 30 reeducandos, que foram orientados sobre a importância de dentes saudáveis para evitar problemas como cáries, ausência de dentes e mau hálito, que podem acarretar em baixa autoestima no interno.

Durante a atividade, foi utilizado um macro modelo para demonstrar a forma correta de escovação. Ao final foram entregues kits de higiene, com antisséptico bucal, escova, creme e fio dental, a todos os reeducandos.

“O Prevenir para Sorrir assiste à saúde dos reeducandos de forma curativa e preventiva, e tem intenção de conscientizá-los sobre os cuidado com as doenças bucais e quais medidas tomar para terem dentes saudáveis”, acrescentou o dentista da Umanizzare, Mauro Medeiros de Oliveira.

Consultório – O Ipat conta com um consultório odontológico para os internos onde são realizados procedimentos de baixa e média complexidade diariamente, como emergências, extrações, restaurações, entre outros. Além do atendimento odontológico, são ministradas regularmente palestras sobre saúde bucal e prevenção, abordando temas que envolvem o bom andamento dos elementos dentários, doenças por via oral e agravantes para todo o organismo.Unidades – O projeto de saúde bucal “Prevenir Para Sorrir”, foi lançado em 2016 pela Umanizzare Gestão Prisional Privada, e é realizado em todas as unidades do sistema prisional cogeridas pela empresa, no Estado.  “Nosso objetivo é orientar os reeducandos a assumirem a responsabilidade por sua própria saúde bucal, evitando algumas doenças comuns como: gengivite (inflamação da gengiva), periodontite e câncer bucal” finalizou a gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline.

A Unidade Prisional de Puraquequara (UPP) foi a primeira na capital do Amazonas a receber a vacina contra a influenza (H1N1), na quarta-feira (10). No mês de março, a Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI), recebeu a vacina. A vacinação acontece por meio de uma parceria entre a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional.

O atendimento é promovido pelas secretarias de Estado de Administração Penitenciária (Seap), por meio da Coordenação de Saúde do Sistema Prisional (CSSP), e a Municipal de Saúde (Semsa) que irá vacinar as Pessoas Privadas de Liberdade (PPL) das unidades da capital do Estado, em parceria da Umanizzare  Gestão Prisional.

De acordo com o gerente técnico da Umanizzare, Valter Sales, a vacina vai atender 1.026 reeducandos do regime fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), 1279 do Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), 94 do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), 72 da Penitenciária Feminina de Manaus (PFM), 1.055 do Instituto Penal Antônio Trindade – (IPAT) e 980 da Unidade Prisional do Puraquequara  (UPP).

“Também vão receber as vacinas, 352 colaboradores do Compaj, 41 da PFMm 289 do  CDPM, 120 do CDPF, 226 do IPAT, e 324 da UPP”, disse Valter.

Os técnicos de enfermagem Ana Paula da Silva e Franklin Viana da Silva, que atuaram no processo de imunização dos presos, ressaltaram a importância de levar a vacina para as pessoas privadas de liberdade, por conta do ambiente do cárcere.

A campanha faz parte do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, que realizou um treinamento com servidores de saúde para aplicação das vacinas nos detentos. A campanha também realizará a vacinação e atendimento para os servidores do Estado nesta quinta-feira (11).

Segundo a coordenadora da CSSP, Alyne Taumaturgo, a campanha é fundamental para prevenção e combate da doença nas unidades do Estado. “É de extrema importância que toda a população carcerária seja contemplada, visto estarem recolhidos diariamente em um ambiente cuja aglomeração de pessoas é uma das principais formas de contaminação do vírus”, explicou.

De acordo com o cronograma de vacinação da CSSP, as primeiras unidades prisionais a receberem a campanha de vacinação são a Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) e o Centro de Detenção Provisória Masculino II (CDPM II), continuando com as demais unidades da capital. Ao total, serão vacinados mais de 7.300 internos do sistema penitenciário.

Presos do Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) estão recebendo aulas de pintura predial.  O curso tem carga horária de 160 horas – com previsão de término em junho e aborda conhecimentos teóricos e práticas que vão desde como fazer o orçamento de pintura de obras ou revestimentos de interiores, noções de segurança no trabalho e higiene, a preparar superfícies para acabamento e aplicar tintas e revestimento; além de serem preparados também para aplicar pinturas mais sofisticadas, como: textura, marmorização e grafiato; consideradas um diferencial para os profissionais.

A atividade é realizada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão de seis presídios no Amazonas, por meio do Núcleo de Aprendizado Profissional (NAP).

As aulas são ministradas pelo professor, William Mendonça, e acontece (de segunda a sexta feira) com duração de três horas diárias. Cerca de 15 internos estão aprendendo os ofícios de um pintor profissional, podendo empregar a profissão no dia-a-dia da unidade, ou seja, eles mesmos irão fazer reformas na parte de pintura da unidade.

A coordenadora de Projetos da Umanizzare, Maria Domingas Printes, ressalta que os internos ao praticarem o que aprenderam na unidade, estarão participando do “projeto de remição de pena pelo trabalho não remunerado”, previsto no projeto de Lei de Execução Penal (LEP), reduzindo o tempo e condenação por meio do trabalho ou estudo.  A coordenadora reforça que o trabalho de remição não remunerado será estendido também para outros cursos que irão começar ainda este ano nas áreas de: hidráulica, serviços gerais, horticultura e reforma na unidade.

Somente no primeiro semestre deste ano aproximadamente 80 internos ganharam uma profissão e estão aptos para ingressarem no mercado de trabalho que está em constante ascensão.

Compaj –  Outros 10 internos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) também já estão selecionados para receber o curso de pintura predial. As aulas devem começar no próximo dia 10 de abril e também tem previsão de término para junho (20).

Seguindo o calendário de atividades de cursos profissionalizantes da Umanizzare, só para este primeiro semestre de 2019, cerca de 80 detentos (as) devem ser diplomados em pintor predial.

Outras unidades –  Reeducandos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI), localizada a 177 quilômetros de Manaus e do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), já passaram pela qualificação profissional e estão aptos para o mercado de trabalho após o cumprimento da pena. Outras turmas serão abertas ainda este ano, para novos internos participarem nestas unidades. Após a conclusão do curso no CDPM e no Compaj, será a vez do reeducandos da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) e do Presídio Feminino de Manaus (PFM) passarem pela qualificação.

Remição –   Os internos que passarem pelos cursos poderão exercer o ofício nas unidades por meio do “projeto de remição de pena pelo trabalho não remunerado”, conforme a LEP prevê, utilizando da mão de obra dos reeducandos sentenciados para a reforma e manutenção da unidade. Com a atividade laborativa ou do estudo, o preso resgata parte da condenação que lhe foi imposta, diminuindo seu tempo de duração, para cada três dias trabalhados, o preso tem direito à diminuição de 1 dia na pena.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]