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                Entre as diversas ações realizadas pela Umanizzare, empresa que faz a cogestão de seis presídios no Estado em parceria com a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), a exibição de filmes do projeto Cine Cultura tem sido utilizada para manter a saúde física e mental do reeducando, visando o seu retorno à sociedade.

                Para o secretário da Seap, o tenente-coronel, Marcus Vinícius Oliveira de Almeida, a valorização e o resgate da dignidade humana são fatores indispensáveis nos trabalhos de ressocialização que são realizados com os detentos. “Os filmes possibilitam enxergarmos a realidade com mais clareza e um maior entendimento sobre nossos sentimentos. Isso é fundamental no processo de reinserção dos internos”, destacou.

               Segundo o coordenador técnico da empresa, Valter Sales , a sétima arte levada para dentro dos presídios tem ajudado na socialização do interno. “Com a educação cultural, diminuímos significativamente ocorrências truculentas dentro dos presídios, promovendo atividades de interação e reflexão que oferecem melhores perspectivas acerca do futuro”, explica Sales.

               Ainda de acordo com o Sales, a escolha das exibições é realizada cuidadosamente pela equipe de psicólogos da Umanizzare, com um conteúdo que leve os internos a uma reflexão e valorizar a liberdade e outros valores morais que contribuam  para a sua ressocialização e convivência harmônica.

               “Todos os filmes selecionados têm situações que, de uma forma ou de outra, podem ser usadas para trabalhar mudanças de atitudes e de comportamento que venham a beneficiar as relações interpessoais, bem como despertar em cada reeducando, motivações que possam cultivar mudanças em sua vida”, afirma o coordenador técnico.

               As sessões nas unidades são realizadas geralmente às sextas-feiras, mas podem  haver sessões extras.

“Um Novo Despertar”

               A atração desta semana é o filme “Um Novo Despertar”. Ele será exibido para as internas do Centro de Detenção Provisória Feminina (CDPF), que vão assistir a história de Walter Black (Mel Gibson), um empresário que está sofrendo de depressão profunda e parece ter chegado ao fundo do poço. Sua esposa Meredith (Jodie Foster) o expulsa de casa, o que o leva a beber e pensar em cometer suicídio. Mas um dia, em suas andanças, Walter conhece O Castor – um fantoche de mão do animal encontrado no lixo – que conversa com ele com um sotaque britânico.

O projeto tem como finalidade quebrar a monotonia do dia-a-dia e proporcionar uma reflexão entre os reeducandos após cada exibição de filme.

               Walter então descobre um novo sentido para a vida por meio das dicas do Castor, reaproximando-se de sua família e voltando ao seu trabalho. Porém, as coisas começam a dar errado novamente quando o Castor começa a tomar por completo o controle da vida de Walter.

 

 

 

 

 

Mais de 120 homens e mulheres do sistema prisional do Amazonas estão capacitados para empreender ou exercer as mais diversas profissões de variados segmentos do mercado de trabalho, após o cumprimento da pena.  

Eles foram capacitados por meio do Núcleo de Aprendizado Profissional (NAP), criado pela Umanizzare Gestão Prisional Privada, empresa que faz cogestão em seis unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

Ao todo foram ministrados 13 tipos de cursos profissionalizantes voltados para os reeducandos. As especialidades foram em Instalação e Manutenção de Condicionadores de Ar, Bombeiro Hidráulico, Pintura Predial, Eletricista Predial, Organizador de Eventos, Ornamentação com Balões, Barbeiro, Marcenaria, Artesanato, entre outros.

As aulas foram realizadas por meio do Núcleo de Aprendizado Profissional (NAP), criado pela Umanizzare Gestão Prisional, com cursos voltados para ressocialização e inserção dos reeducandos no mercado de trabalho

Na Penitenciária Feminina de Manaus (PFM) as reeducandas receberam os cursos de Oficina de Pintura em Tecido, Artesanato em EVA, Confecção de Ovos de Chocolate, Oficina de Artesanato em Feltro, Artesanato em Flores Gigantes e Curso de Biscuit.

Das quase 100 internas do PFM, mais de 40% (45) aproveitaram a oportunidade e concluíram os cursos, tendo  ondições de encarar o mercado de trabalho e até mesmo para abrir a própria empresa, se tornando uma microempreendedora.

  Remição pelo trabalho – Segundo o coordenador técnico regional da Umanizzare, Valter Sales, o interno precisa de atividades que ofereçam um futuro de volta à sociedade.

“Os cursos, além de capacitar o reeducando profissionalmente, ensina uma habilidade, tira o interno da ociosidade e proporciona aos que se formam o acesso a política de remição de pena pelo trabalho, podendo reduzir o tempo de permanência na prisão”, diz Valter enfatizando que o  comportamento dos internos também melhora muito.

Unidades Masculinas – Os presídios masculinos também receberam cursos profissionalizantes. No Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM) os cursos  mais procurados foram os de Teologia, Eletricista Predial e de Barbeiro. Aproximadamente 42 internos receberam certificação para trabalhar nessas áreas.

No Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) foram oferecidos cursos para profissionalizantes para formação de Barbeiro, Agente de Saúde, Oficina de Confecção de Luminárias em Barbante e em PVC.

Na Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI), localizada a 177 quilômetros de Manaus, entre os cursos oferecidos com maior participação dos internos estão o de Pintura Predial, Escultura com Balões, Barbeiro.  Dos cerca de 100 custodiados hoje na unidade, 70 receberam formação profissional.

NAP – A proposta do Núcleo de Aprendizado Profissional da Umanizzare  é atuar junto a parcela majoritária da população carcerária, que possui apenas o ensino fundamental incompleto e que está diretamente associada aos altos índices de evasão escolar, o ensino profissionalizante.

Quinze internos da Unidade Prisional de Itacoatiara estão habilitados para trabalhar com artesanato em vime. Eles concluíram o curso de Artesanato do projeto “Mãos Livres”, realizado pela Umanizzare Gestão Prisional, que tem como objetivo a reinserção dos reeducandos na sociedade e inclusão no mercado de trabalho. A Umanizzare faz a cogestão de seis presídios no Estado, administrados pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap).

O projeto “Mãos Livres” prevê a releitura dos artesanatos confeccionados pela população carcerária  e um conjunto de trabalhos manuais de natureza terapêutica, além de acesso a noções de técnicas modernas de arte, com foco em sustentabilidade e design. O projeto ainda permite aos internos se familiarizarem com planejamento de negócios, proposta de valores, marketing e análise de mercado.

O curso foi ministrado em parceria com os artesãos da Associação dos Artesãos de Itacoatiara, pelos instrutores Alzarina Nobre de Souza e Valdomiro Serrão. Foram 15 dias de aulas com 45 horas de carga horária para os internos da Triagem, local onde ficam os presos separados de menor periculosidade. Durante as aulas foram confeccionadas 92 peças de diferentes formatos e tamanhos.

Segundo o  instrutor Valdemir José Serrão ministrar o curso em um  ambiente prisional é satisfatório, porque faz toda a diferença para a vida dos presos. “Os internos foram respeitosos, dedicados, assíduos e comprometidos com as tarefas”, disse.  

A gerente técnica da (UPI), Maria Domingas Printes, acrescenta ainda que o curso traz para os internos a aprendizagem de algo muito simples, com pouco material de investimento.  ”Além disso, projeto ensina uma habilidade, minimiza o aspecto ocioso do contexto carcerário e proporciona uma forma de obter dinheiro de forma regular, já que os parentes participam de feiras de artesanato pela cidade, e conseguem uma renda extra com a venda do que foi produzido aqui dentro”, afirma  Domingas.

Remição de pena – Os internos voluntários que participam da oficina também ganham  remição de pena pelo trabalho, podendo reduzir o tempo de permanência na prisão.

O serviço social do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) realizou mutirão de atendimento social,  com objetivo de prestar orientações sobre o retorno à normalidade das visitas nos finais de semana para os familiares que possuem cadastros ativos e liberados, realização de contato com familiares das reeducandas que não recebem visitas, para conscientização e sensibilização destes quanto a importância do apoio e fortalecimento dos laços afetivos familiares no processo de ressocialização e futura reintegração à sociedade.

A ação foi executada pelos colaboradores da Umanizzare Gestão Prisional, que faz a cogestão de seis presídios amazonenses junto à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). O mutirão foi coordenado pela Assistente Social, Patrícia Silva, e contemplou 77 atendimentos entre reeducandas e familiares.

“Também aproveitamos para conversar com algumas internas para saber o motivo dos parentes não estarem comparecendo à unidade para as visitas. Depois procuramos cada família ausente e explicamos a importância  do cadastro ou da presença deles neste momento, uma vez que o fortalecimento do laço familiar é importantíssimo para o processo de ressocialização das custodiadas”, disse a assistente social do CDPF, Patrícia Silva.

Com a atividade foi realizada, ainda, a identificação das reeducandas que não possuem documentos pessoais para diagnóstico da demanda e futura busca de parceria junto aos órgãos competentes para agendamento de mutirão para emissão de 1ª e 2ª via dos referidos documentos.

Para as reeducandas que no momento não estão recebendo visitas, foram distribuídos  kits de higiene – com shampoo, condicionador e perfume – produtos que foram utilizados no último curso de capacitação oferecido pelo “Projeto Lisbela”.

É com profundo pesar que a Umanizzare Gestão Prisional Privada e seus colaboradores  receberam a notícia do falecimento de nosso colaborador e Agente de Socialização, Antônio Santos de Paula. Antônio tinha 42 anos e faleceu nesta sexta-feira (28). O colaborador estava afastado das suas funções desde o mês de outubro, para tratamento de um câncer.

A Umanizzare e seus colaboradores lamentam essa inestimável perda e deseja aos familiares e amigos os mais profundos sentimentos de condolências. Que neste momento tão difícil, Deus fortaleça os corações de todos para lidar com a perda.

A empresa reforça que está tomando todas as medidas cabíveis para viabilizar o sepultamento.

A Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), na Zona Leste de Manaus, promoveu um mutirão de saúde que realizou 230 exames clínicos e consultas médicas,  que totalizou 1.086  atendimentos realizados à população carcerária, entre consultas médicas, procedimentos ambulatoriais, agendamentos para consultas com especialistas, tratamento de patologias e orientações sobre prevenção de doenças e promoção da saúde.

A ação faz parte do calendário de atividades dos profissionais de saúde da Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz a cogestão de seis presídios no Amazonas, administrados pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária.

O mutirão aconteceu entre os dias 14 e 30 de novembro. O principal  objetivo da ação foi atender à demanda de reeducandos acometidos de dermatomicoses.

Segundo a equipe de saúde, além dos atendimentos dos casos diagnosticados com dermatomicoses, a equipe médica coordenada pelo clínico geral, Sebastian Rojas Lopez  e pela enfermeira Jéssica Nascimento, buscou garantir atendimentos aos reeducandos que não possuem o hábito de procurar os serviços médicos da Unidade.

Ainda de acordo com o clínico geral, também foram feitos agendamentos de consultas com médicos especialistas para casos de necessidades específicas.

O setor de odontologia da UPP também participou do mutirão orientando os reeducandos sobre a importância da higiene bucal e dos benefícios da aplicação do flúor. No final dos trabalhos foram entregues kits de higiene, com antisséptico bucal, escovas de dentes, creme e fio dental, toalha de mão e sabonetes.

Outras Unidades: o Coordenador Técnico Regional da Umanizzare, Valter Sales, acrescentou que os mutirões de saúde são realizados em todas as unidades cogeridas pela empresa, conforme cronograma  e que as equipes de  médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, durante os atendimentos, estão também empenhados em realizar  trabalhos de orientação e conscientização para a correta adesão ao tratamento prescrito,  risco da automedicação e para o desenvolvimento de hábitos saudáveis que podem prevenir os riscos de contaminação por doenças recidivas no ambiente prisional.

Os funcionários de todas as unidades prisionais do estado do Amazonas, co-geridas pela Umanizzare Gestão Prisional,  estão comemorando esta semana o Natal em equipe, como uma forma de agradecimento pelo desempenho e dedicação durante 2018. Cestas Natalinas foram entregues a todos os colaboradores da Umanizzare, acompanhada de um cartão com mensagens de um “Feliz Natal e um Próspero Ano Novo”.  

A comemoração é uma iniciativa do RH da Umanizzare Gestão Prisional, que faz a cogestão em seis presídios no Amazonas em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). De acordo com a gerente de Recursos Humanos (RH) da empresa, Érika Borges, os funcionários são parte essencial dentro de uma empresa, afinal sem eles nada seria possível.

“Cada um, dentro de sua função, contribui para que os resultados sejam alcançados, tendo como princípio a união e o dogma de que juntos somos mais fortes”, diz Érika Borges destacando, ainda, a participação dos representantes de todas as áreas em cada detalhe da comemoração natalina.

Segundo Erika, mais de 1500 colaboradores irão receber as cestas natalinas. “É uma grande alegria poder contar com profissionais agentes de socialização, médicos, assistentes sociais, psicólogos, advogados, dentistas, entre tanto outros, que realmente acreditam na empresa e no que fazem, desejam e se dedicam a oferecer aos custodiados soluções que realmente façam a diferença na vida deles. Isso é algo que nos orgulha diariamente”, agradece a gerente de RH.

O Tribunal de Justiça de Itacoatiara é  palco de uma exposição que trouxe peças confeccionadas por internos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI), localizada a 277 km de Manaus.  

Intitulada “Mãos Livres”, a mostra traz peças em sabonetes artesanais; luminárias em barbantes; tapeçaria em barbante e esculturas em sabonetes. A maioria das matérias-prima utilizadas na confecção das peças é material reciclável, usado pelos detentos dentro das unidades, a exemplo de caixas de leite e jornais.

O evento é fruto da parceria da Umanizzare Gestão Prisional, que faz a cogestão de seis presídios amazonenses junto à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), e o Tribunal de Justiça da cidade e acontece em comemoração aos bons resultados alcançados pelo projeto durante o ano de 2018 no presídio.  Cerca de 90% dos custodiados participam de algum curso promovido pelo projeto” Mãos Livres”.

Segundo os promotores, essa é mais uma opção gratuita e diferenciada de cultura e lazer  para os munícipes, e possibilita contribuir para a ressocialização dos detentos. A iniciativa proporciona a valorização do trabalho dos presidiários, para que continuem trabalhando e praticando seus talentos artesanais, transformando o tempo ocioso em arte e até vocação.

De acordo com a gerente técnica da UPI, Maria Domingas Printes, durante todo o ano os  internos participam de diversos cursos artesanais que estimulam a criação de peças , desde móveis até os artesanatos mais comuns. “Acreditamos que essa é uma forma de promover atividades que possibilitem  que as pessoas privadas de liberdade aprendam um ofício e enxerguem uma alternativa de fonte de renda, para quando retornarem ao convívio com a sociedade”, destacou Domingas.

Dentre as peças expostas, o destaque fica por conta das luminárias. O reeducando, Geovane Henrique Duarte, é um dos expositores. Ele explica que o projeto “Mãos Livres” inspira a liberdade, pois oferece a oportunidade de reconhecimento com o auxílio na remição de pena.  “Os cursos oferecidos são as chaves para os bons caminhos, amplia nossa visão de um futuro melhor, nos ensina técnicas de artesanato e habilidades manuais que jamais imaginei ter”, diz o reeducando.

Mãos Livres – O Projeto Mãos Livres tem entre suas metas propiciar aos reeducandos um conjunto de trabalhos manuais de natureza terapêutica, com viés de inserção econômica. Além de terem acesso a noções de técnicas modernas de arte, com foco em sustentabilidade e design, os reeducandos se familiarizam com planos de negócios, proposta de valores, marketing e análise de mercado. Dessa forma, além de terem acesso a um trabalho que auxilia na quebra da tensão do ambiente prisional, eles ganham remição de pena.

              Internas do Centro de Detenção Provisório Feminino (CDPF) estão tendo aulas teóricas e práticas de Designer de Sobrancelhas.  Dez alunas participam do curso, o segundo da modalidade promovido este ano dentro da unidade, pelo projeto Lisbela – desenvolvido desde 2015 pela Umanizzare Gestão Prisional, que faz cogestão em seis unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

               As aulas ocorrem no salão Lisbela, no horário matutino, e é ministrado  pela instrutora Marinez Costa. O curso tem carga horária de 80h e novas técnicas estão sendo repassadas as internas dentre elas de visagismo.  Além disso, as participantes aprendem a retirar pelos e a modelar sobrancelhas, utilizando técnicas modernas e produtos adequados, para o embelezamento do olhar conforme o rosto da cliente.

A capacitação profissional é para as áreas de estética e artesanato, com noções de como planejar e empreender após o cumprimento da pena.

        De acordo com a assistente social, Patrícia Silva,  o curso promove técnicas que fazem com que as participantes aprendam a analisar todas as características do formato de um rosto, medindo os pontos de equilíbrio com alta excelência de aprendizado. As alunas também aprendem noções de empreendedorismo e tem momentos de ressocialização e lazer.

               “O curso tem sido muito procurado no ramo da beleza, então verificamos que seria de ótimo aproveitamento para as reeducandas, pois o mesmo é um dos mais procurados nas clínicas de estética em Manaus, e as participantes têm uma oportunidade de seguir carreira profissional promissora em razão da demanda”, acrescenta a assistente.

               Outro curso profissionalizante está previsto para começar na primeira quinzena de dezembro na CDPF é o de enfeites natalinos. O curso faz parte do “Projeto Mãos Livres”, que tem entre suas metas propiciar aos reeducandos um conjunto de trabalhos manuais de natureza terapêutica, com  foco em sustentabilidade, 10 internas já foram selecionadas pelo serviço social, para participarem das aulas que consistem em ensinar técnicas para enfeites natalinos com produção em EVA e feltro, com carga horária de 80h.

Patrícia Silva, reforça que  as capacitações permitem as internas a perspectiva de um ofício, após o cumprimento da pena.  “Além disso, oferece acesso a um trabalho que auxilia na quebra da tensão do ambiente prisional e elas ainda ganham o direito de remição de pena, por participarem dos cursos profissionalizantes”, acrescenta  Patrícia.

A capacitação profissional é para as áreas de estética e artesanato, com noções de como planejar e empreender após o cumprimento da pena.

     Por iniciativa da Umanizzare, empresa que faz a cogestão de seis presídios no Amazonas, os assistentes sociais da empresa realizam nas unidades o projeto “Planejamento Familiar” – o objetivo é fortalecer os vínculos familiares como fator essencial para a ressocialização de reeducandos.  

     Na Unidade Prisional de Itacoatira (UPI) as atividades acontecem todas as quintas-feiras quando familiares de reeducandos participam de exercícios que também visam à prevenção e promoção de saúde para os familiares dos internos.

No mês de novembro, a ação na unidade envolveu 23 participantes. . Além do credenciamento para visitas, esposas e maridos (internos), eles também participaram de atividades relacionadas ao Novembro Azul – mês de prevenção e combate ao câncer de próstata.

   A gerente técnica da UPI, Maria Domingas Printes, e a assistente social, Silvana Leão, explicam que o projeto é uma forma de assegurar o acesso à informação, a métodos de contracepção eficazes e seguros, que contribuem para a vivência da sexualidade de forma saudável.

   “Os participantes nos falam que o Projeto é importante, pois, eles adquirem novos conhecimentos desde como planejar o desenvolvimento da família, a doenças sexualmente transmissíveis – além de assuntos temáticos como a Campanha do Novembro Azul, e isso é muito gratificante para todos nós colaboradores”, afirma Domingas.

   Após as conversas e atividades foram entregues kits de higiene contendo, preservativos femininos, sabonete íntimo, toalha de rosto e folder explicativos de IST/AID.

   A gerente regional da Umanizzare, Sheryde Karolina, ressalta  que o projeto além de estimular a tomada de consciência quanto à importância do planejamento familiar  incentiva a adesão aos programas promovidos pela empresa.

   “O que parece ser muito simples, em alguns casos, se transforma em verdadeira odisseia por falta de informação. Não é rara a ocorrência de filhos que ficam impedidos de fazer visitas por não terem o nome do pai no registro de nascimento, fragilizando os laços familiares e aí mais uma vez entra nossa equipe de assistentes sociais e psicólogos, seja para orientar quanto aos documentos necessários, seja para acalmar o parente” afirma a Sheryde