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Reeducandos da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), localizada na estrada do Puraquequara, Km 2, ramal Bela Vista, receberam na tarde desta segunda feira (16), orientação direta dos advogados junto aos presos, por meio da atividade “Direitos, Deveres e Cidadania”. 

A palestra é desenvolvida pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional, empresa responsável pela cogestão de cinco presídios no Amazonas. Desta vez, participaram 15 internos que fazem parte do Núcleo de Aprendizagem Profissional (NAP), no qual está inserido o programa “Conhecimento que Liberta”.

Entre os temas abordados pelo advogado da Umanizzare, Cyro Roberto da Costa, os cometimentos de faltas graves e consequência na execução da pena. Além disso, durante o curso foram repassados aos internos as principais normas, do código de postura do preso perante a Administração e o Estado, pressupondo formação ético-social.

Segundo o advogado a ação é mais uma oportunidade para o diálogo em busca da ressocialização. “Nosso trabalho é tornar o ser humano privado de liberdade novamente capaz de viver pacificamente no meio social, de forma que seu comportamento seja harmonioso. Esse curso é de muita importância para deixar as internos informados acerca das consequências e medidas disciplinares que podem ocorrer em caso de faltas cometidas. Assim como são munidos de direitos, também tem deveres, informou o advogado da Umanizzare. 

Atendimento diário –  De acordo com gerente técnica da cogestora, Sheryde Karoline, mesmo podendo escolher o advogado que desejarem, inclusive, defensores públicos, cerca de 70% dos reeducandos do sistema prisional do Amazonas optam pela assistência jurídica oferecida nas unidades. 

“Durante as audiências internas os advogados deixam claro que o objetivo dos trabalhos dentro dos presídios é o ressocializar.  É importante que os internos conheçam não só seus direitos, mas também os deveres, afinal se uma parcela maior de internos obtivesse auxílio satisfatório no processo de reeducação durante a detenção, a sociedade seria beneficiada com a diminuição dos índices criminológicos e, ainda, os próprios internos achariam novamente seu espaço dentro do meio social, finaliza Sheryde. Lei de Execuções Penais – Exemplares da “Cartilha de Direitos e Deveres dos Reeducandos”, elaborada para garantir às pessoas privadas de liberdade o acesso às informações básicas, como direitos e deveres, prevenção à saúde e rotinas de atendimento técnico, são distribuídas nos pavilhões e durante as palestras para as pessoas recolhidas atualmente e àquelas que estão chegando aos presídios.

Os reeducandos do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), receberam uma palestra de prevenção ao suicídio e automutilação na segunda-feira (16), às 14h30. O evento aconteceu por meio de uma parceria entre a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional.

A palestra foi realizada para 10 reeducandos do pavilhão B e foi ministrada pela médica psiquiatra Esther Nataly Tafur Veintemilla, a assistente, Rejane Marques e pelo técnico de enfermagem, Josias Jr.

A palestra teve como tema “Prevenção ao Suicídio e automutilação”. Na apresentação foi dito que o suicídio é uma das principais causas de morte entre jovens e é considerado um problema de saúde pública.

“Os reeducandos receberam orientações para identificar os principais fatores de risco associados ao comportamento suicida, como expressão de ideias e de intenções suicidas. Foi relatado também que 96,8% dos casos está relacionado a algum transtorno mental, segundo estatísticas mundial”, disse a médica psiquiatra, Esther Nataly Tafur.

Ainda, durante a palestra, a médica disse que foi explanado os fatores protetores, os mitos e verdades do comportamento suicida. “Houve uma prévia descrição da automutilação em relação ao conceito, prevalência, motivação e prevenção”, disse a médica.

Para a psiquiatra Esther Nataly, é importante identificar os fatores de risco associados ao suicídio para poder prevenir a ação, acolhendo e ajudando a quem esteja precisando.

Os reeducandos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI), receberam uma palestra com o tema “Campanha do Setembro Amarelo” dentro do Espaço terapêutico. O evento aconteceu por meio de uma parceria entre a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional.

A palestra foi ministrada pela psicóloga Patrícia Mendes Gonçalves. Na palestra, o tema “suicídio” foi abordado como um fenômeno complexo, que afeta todas as classes sociais, idades e gêneros.

“O grupo contou com a participação de cinco reeducandos, sendo eles: Joelson Conceição, Pedro Iris, Rafael Freitas, José Alfaia e Rondinelli Abreu. Foi realizada a roda de conversa abordando os sinais de alerta do suicídio, mostrando ao grupo frases do tipo: “Vou desaparecer; Vou deixar vocês em paz; Eu queria poder dormir e nunca mais acordar; É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar”, explicou a psicóloga.

Patrícia Mendes disse que depois de mostrar as frases, foi estimulado que o grupo falasse o que sentia ao ouvir essas frases. “A partir dos conteúdos que os próprios reeducandos compartilharam no grupo foi possível trabalhar como identificar o indivíduo que está tendo ideias suicidas e como fazer para ajudar”, comentou a psicóloga.

Para a psicóloga, o tema é de suma importância para trabalhar em qualquer mês do ano. “O problema é real e a informação deve ser propagada por qualquer meio de comunicação e trabalhada nos grupos terapêuticos e individuais pelos setores que trabalham a saúde mental”, disse.

A psicóloga disse, ainda, que foi trabalhado durante a palestra, quatro passos para ajudar uma pessoa sob risco suicida sendo eles: conversar, acompanhar, buscar ajuda profissional e proteger. “Foram sanadas dúvidas e o mas interessante foi que o grupo fez um alerta ao setor de psicologia a respeito de um colega de cela que vem apresentando os sintomas descritos e abordados no tema”, concluiu.

Para o reeducando Pedro Iris, a atividade só vem a somar o seu aprendizado.

A partir desta semana cerca de quinze internos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) estarão participando do curso de Artesanato em Vime, oferecido pelo projeto Mãos Livres.

O curso é realizado pela Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão de cinco presídios no Estado, que administrados pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap). Com a finalidade de propiciar aos reeducandos um conjunto de trabalhos manuais de natureza terapêutica, além de acesso a noções de técnicas modernas de arte com foco em sustentabilidade e design, o projeto ainda permite aos internos se familiarizar com planejamento de negócios, proposta de valores, marketing e análise de mercado.

Com carga horária de 60 horas, o curso terá duração de três horas por dia, durante 20 dias, e contará mais uma vez com a parceria da Associação dos Artesãos de Itacoatiara, por meio dos instrutores Alzarina Nobre de Souza e Valdomiro Serrão.

De acordo com a gerente de projetos sociais da Umanizzare, Maria Domingas Printes, o curso traz para os internos a aprendizagem de algo muito simples, com pouco material de investimento. “Além disso, o projeto ensina uma habilidade, tira o tempo ocioso e proporciona uma forma de obter dinheiro de forma regular, já que os parentes participam de feiras de artesanato pela cidade, e conseguem uma renda extra com a venda do que será produzido aqui dentro”, afirma Domingas.

Remição de pena – Os internos voluntários que participam da oficina também ganharam remição de pena pelo estudo, podendo reduzir o tempo de permanência na prisão.

O curso é uma oportunidade para mais um aprendizado. Além de algumas técnicas profissionais, também será uma terapia mental. E o melhor: ainda podendo remir pena”, diz um dos participantes do curso.

Quinze presos da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) estão recebendo aulas de pintura predial. As aulas começaram nesta quarta-feira (11), e o curso é uma realização da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz cogestão de cinco presídios no Amazonas.

Esta é a quarta turma, este ano, a receber este direcionamento profissionalizante na unidade. O curso tem carga horária total de 160 horas, sendo ministradas aulas diárias com três horas de duração. A qualificação educacional visa instruir e preparar o aluno para o mercado de trabalho.

As aulas abordam conhecimentos teóricos e práticos, que vão desde como fazer o orçamento de pintura de obras ou revestimentos de interiores, noções de segurança no trabalho e higiene, a preparar superfícies para acabamento e aplicar tintas e revestimento; além de serem preparados também para aplicar pinturas mais sofisticadas, como: textura, marmorização e grafiato; consideradas um diferencial para os profissionais.

Remição pelo trabalho –   Para praticar os internos os internos são convidados a empregar o conhecimento dentro da própria unidade, ficando responsáveis pelas reformas que exigem pintura na UPP.

A coordenadora de Projetos da Umanizzare, Maria Domingas Printes, explica que ao praticarem o que aprenderam na unidade, eles passam a participar do “projeto de remição de pena pelo trabalho não remunerado”, previsto no projeto de Lei de Execução Penal (LEP), reduzindo o tempo e condenação por meio do trabalho ou estudo. 

“Os alunos se mostraram bastantes receptivos em relação ao curso. Eles estão bastante otimistas, querendo aprender e exercer a função como prestador de serviço ou autônomo”, comentou Domingas.

Incentivo – Além de ocupar o tempo ocioso dentro das unidades, as atividades do curso servem        como meio de ressocialização, incentivando os internos à vida profissional. “É uma oportunidade que eu estou tendo de retomar minha vida, sendo uma forma de eu me capacitar e sair de uma vida de crimes, me tornando um profissional de qualidade”, comentou um dos alunos.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) iniciou, pela primeira vez, o curso de eletricista predial para os reeducandos do Centro de Detenção Provisória de Manaus I (CDPM I), localizado no Km 08 da BR-174 (Manaus-Boa Vista), nesta semana. Ao todo, 14 internos estão sendo capacitados no curso profissionalizante.

O curso é mais uma parceira da Seap com a empresa terceirizada Umanizzare Gestão Prisional, por meio do Núcleo de Aprendizado Profissional (NAP).

O curso, com carga horária de 160 horas, está sendo realizado das 8h às 16h. Ao final, os reeducandos terão conhecimentos de instalações elétricas prediais, residenciais e comerciais de baixa tensão, compreensão de projetos elétricos de uma obra, obedecendo às normas técnicas regulamentadoras e ambientais e outros. A prática será posta dentro da própria unidade.

Além dos benefícios do aprendizado e dos 13 dias remidos na pena de cada participante, o curso ainda traz uma ocupação saudável para eles, segundo o diretor adjunto do CDPM I, Dyego Castelo Branco. “A principal relevância de projetos como esse é a de ocupar de forma produtiva o tempo e a mente de nossos reeducandos, evitando assim todo e qualquer nível de ociosidade durante o período no qual estejam privados de liberdade”, pontuou.Oportunidade – O curso de eletricista é a quarta oportunidade de profissionalização que os internos do CDPM I recebem, só esse ano. Os cursos de Conservação e Limpeza, Barbeiro e Pintura Predial também já foram ministrados na unidade.

Apesar de tabus parecerem coisa do passado, falar sobre depressão e suicídio ainda bate de frente com o preconceito, e a opção pelo silêncio predomina. 

Com o objetivo de orientar e prevenir situações de suicídio, a Umanizzare Gestão Prisional Privada, empresa que faz cogestão em cinco unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) irá realizar uma série de ações sobre valorização da vida nos presídios que atua no Amazonas. 

As atividades fazem parte do fortalecimento da campanha Setembro Amarelo – de prevenção ao suicídio.  

Ações – Na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) e no Centro de Detenção Provisório de Manaus (CDPM 1) as atividades começam nesta terça-feira (10) e se se estendem durante toda a semana para aproximadamente 500 internos, divididos entre os pavilhões.  

As ações irão envolver psicólogos e assistentes sociais – filmes por meio do projeto Cine Cultura e palestras sobre depressão, família e valor a vida. 

Falar é a melhor solução – De acordo com a gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline, o Setembro Amarelo é importante por reforçar o amor próprio entre os internos. Ainda, segundo ela, o sofrimento, o arrependimento, a própria situação de cárcere e o abandono familiar são fatores que influenciam para o surgimento de pensamentos suicidas e até atentados contra a própria vida no ambiente prisional.

“Por esses motivos, o trabalho será focado em ouvir os custodiados, queremos dar a oportunidade para que falassem sobre o problema de uma forma espontânea, durante cada atividade proposta”, pontua Sheryde.

Números – O fato é que o suicídio é um fenômeno complexo, de múltiplas determinações, mas saber reconhecer os sinais de alerta pode ser o primeiro e mais importante passo.  Hoje, 32 brasileiros se suicidam diariamente. No mundo, ocorre uma abreviação da vida a cada 40 segundos.

A enfermeira Stephanie Cristiane Marques Brito Santos, do CDPM, reforça que o que torna essa ação importante é observar durante as atividades sinais de um possível suicídio. “A primeira medida preventiva é a educação. Além disso é preciso saber a diferença de tristeza e depressão. Vamos reforçar que participar das atividades oferecidas nas unidades ajudam a preencher o tempo, a sensação de vazio que eles vivem no cárcere”, afirma a enfermeira.

Ao final de setembro, as cinco unidade prisionais amazonenses cogeridas pela Umanizzare deverão apresentar o resultado dos encontros que foram realizados durante essas semanas com os profissionais e os detentos. 

“Como cada unidade tem a própria realidade, as atividades são diferentes, mas no fim o resultado é sempre de tentar ajudá-los a cuidar da saúde mental”, finalizou Sheryde.

Reeducandos e funcionários da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) tiveram acesso a procedimentos de coleta de sangue, para realização de diversos tipos de exames para diagnóstico e prevenção de doenças no local.

A ação foi articulada pela equipe técnica da área de Saúde da Umanizzare Gestão Prisional, empresa que faz a cogestão de cinco presídios no Amazonas, com o apoio da Unidade Básica de Saúde José Resk, junto com o Laboratório Central(LACEN), que disponibilizou o material para a coleta e análise.

Os exames de sangue acontecem mensalmente, ou sempre que necessário, conforme indicação dos profissionais de saúde.  Desta vez foram coletados sangue para exames: Hemograma, Triglicérides, Colesterol, Ácido Úrico, Glicemia, VDRL, Urina (EAS) e Fezes (EPF)

Os resultados devem ficar prontos até o dia 20 de setembro. Após os testes laboratoriais, caso seja identificado algum tipo de doença, tem início o tratamento pontual e, se necessário, o agendamento imediato do reeducando com o médico.

Após a coleta dos exames os profissionais da saúde orientaram os internos sobre a saída do jejum e cuidados no local da perfuração onde foi coletado.

 “O acolhimento inicial é de suma importância para aliviar o nervosismo e ansiedade dos reeducandos, alcançando não somente a técnica correta da coleta, como também na humanização antes dos procedimentos”, disse o técnico de enfermagem Hamilton Matos

OMS – A Umanizzare segue as orientações do Ministério da Saúde (OMS), nos presídios que administra, e os exames de sangue são ferramentas importantes para avaliação do estado de saúde e prevenção de doenças. “É por meio dessas avaliações rotineiras que se pode identificar condições que se instalam de forma silenciosa, como o diabetes, a hipertensão, o colesterol alto e alguns tipos de câncer”, ressaltou a enfermeira Graciane Fábio.

Dez reeducandas do Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) receberam curso de manicure e pedicure, por meio de uma parceria entre a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional.

O curso que teve carga horária de 60 horas aconteceu no dia 21 de agosto e foi ministrado pela instrutora Arlene Araújo da Silva, dentro do projeto Lisbela.

“As reeducandas receberam aulas teóricas, dinâmicas e práticas”, disse a instrutora.

As técnicas utilizadas pela instrutora como método de abordagem foram: postura ética e profissional; conhecendo os instrumentos e materiais de manicure; estudos das mãos, pés e unhas.

Arlene Araújo explicou que o curso foi em alusão ao Dia da Manicure, que é comemorado no Brasil em 14 de junho. “Esta data visa homenagear os profissionais que se dedicam a cuidar e embelezar as mãos de homens e mulheres, principalmente as unhas”, ressaltou a instrutora.

 A instrutora explicou que o curso teve por objetivo qualificar as reeducandas para atuar no mercado profissional, proporcionando oportunidades para atuarem de forma ética e profissional no ambiente de trabalho.

A reeducanda Marcia Oliveira da Silva ressaltou que o curso foi importante para o aprendizado de todas. O encerramento do curso contou com a presença da diretora Adjunta Elionei Passos de Oliveira, que afirmou que o curso foi de “grande relevância para as reeducandas”, com carga horária favorável que ajudará na remição de pena, além de levar conhecimento teórico e prático.

Com o objetivo de trabalhar as emoções dos reeducandos e compartilhar experiências em grupo, a Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) desenvolve atividades de grupo terapêutico quinzenalmente na unidade.

A atividade é acompanhada pela psicóloga Patrícia Mendes Gonçalves. “No mês de agosto foi proporcionado aos reeducandos dois encontros de grupo na sala do projeto Bambu. O trabalho consistiu em resgate da auto-estima dos detentos”, disse

Patrícia Mendes explicou que os internos estão sendo inseridos no Projeto Remição pela Leitura. “Foram realizados dois encontros para trabalhar com os internos a leitura e a forma de se expressar claramente”, disse a psicóloga.

Para o reeducando Maurício Caballos esse projeto está ajudando muito na sua compreensão da língua portuguesa para que possa se expressar melhor até mesmo com outros reeducandos.