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Internas fazem cursos de empreendedorismo

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              Internas do Centro de Detenção Provisório Feminino (CDPF) estão tendo aulas teóricas e práticas de Designer de Sobrancelhas.  Dez alunas participam do curso, o segundo da modalidade promovido este ano dentro da unidade, pelo projeto Lisbela – desenvolvido desde 2015 pela Umanizzare Gestão Prisional, que faz cogestão em seis unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

               As aulas ocorrem no salão Lisbela, no horário matutino, e é ministrado  pela instrutora Marinez Costa. O curso tem carga horária de 80h e novas técnicas estão sendo repassadas as internas dentre elas de visagismo.  Além disso, as participantes aprendem a retirar pelos e a modelar sobrancelhas, utilizando técnicas modernas e produtos adequados, para o embelezamento do olhar conforme o rosto da cliente.

A capacitação profissional é para as áreas de estética e artesanato, com noções de como planejar e empreender após o cumprimento da pena.

        De acordo com a assistente social, Patrícia Silva,  o curso promove técnicas que fazem com que as participantes aprendam a analisar todas as características do formato de um rosto, medindo os pontos de equilíbrio com alta excelência de aprendizado. As alunas também aprendem noções de empreendedorismo e tem momentos de ressocialização e lazer.

               “O curso tem sido muito procurado no ramo da beleza, então verificamos que seria de ótimo aproveitamento para as reeducandas, pois o mesmo é um dos mais procurados nas clínicas de estética em Manaus, e as participantes têm uma oportunidade de seguir carreira profissional promissora em razão da demanda”, acrescenta a assistente.

               Outro curso profissionalizante está previsto para começar na primeira quinzena de dezembro na CDPF é o de enfeites natalinos. O curso faz parte do “Projeto Mãos Livres”, que tem entre suas metas propiciar aos reeducandos um conjunto de trabalhos manuais de natureza terapêutica, com  foco em sustentabilidade, 10 internas já foram selecionadas pelo serviço social, para participarem das aulas que consistem em ensinar técnicas para enfeites natalinos com produção em EVA e feltro, com carga horária de 80h.

Patrícia Silva, reforça que  as capacitações permitem as internas a perspectiva de um ofício, após o cumprimento da pena.  “Além disso, oferece acesso a um trabalho que auxilia na quebra da tensão do ambiente prisional e elas ainda ganham o direito de remição de pena, por participarem dos cursos profissionalizantes”, acrescenta  Patrícia.

A capacitação profissional é para as áreas de estética e artesanato, com noções de como planejar e empreender após o cumprimento da pena.

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