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Cine Cultura UPP exibe “Extraordinário”

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Reeducandos da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) assistem nesta sexta-feira  o filme “Extraordinário”, que estreou em 2017 e é baseado no best-seller homônimo da escritora norte-americana R.J. Palacio, adaptado e dirigido por Stephen Chbosky. O filme emociona o espectador com cenas leves e, até mesmo, cômicas, tratando de temas complexos como superação, bullying, preconceito e família, sem entrar em uma atmosfera melodramática.  No elenco da produção destaque para a atuação de Jacob Tremblay (Auggie), Julia Roberts (mãe), Owen Wilson (pai) e Isabela Vidovic (irmã).

A produção mostra uma história de superação de Auggie, um garoto de 10 anos, que nasceu com uma deformidade facial e precisou de 27 cirurgias para conseguir respirar e enxergar. Após passar toda a sua infância estudando em casa, seus pais decidem que chegou a hora de o pequeno começar a frequentar a escola. A decisão muda a vida do garoto e de toda a sua família, trazendo desafios e superações.

A programação faz parte do projeto Cine Cultura, desenvolvido pela Umanizzare, empresa que faz a cogestão de seis unidades prisionais no Amazonas e tem como objetivo estimular a reflexão dos internos após cada sessão debatendo temas como a importância da família, bullying, preconceito, superação e a importância do amor e a amizade.

Os filmes são selecionados pela equipe técnica da Umanizzare direcionados para esses temas buscando trabalhar os conflitos, educar e orientar ludicamente os reeducandos em rodadas de debates após as sessões.  

De acordo com a psicóloga da Umanizzare, Jéssyka Freire, na escolha do filme é levada em consideração o conteúdo e os temas abordados que podem fazer a diferença na vida dos internos, “se eles entenderem a questão e colocar em prática no cárcere e após o cumprimento da pena”.  

“O Extraordinário sensibiliza, leva a refletir sobre os verdadeiros propósitos da nossa existência, com destaque para a superioridade dos valores e princípios diante do materialismo ou do sentimento de inferioridade”, comenta Jéssyca.

Ainda, segundo ela, o cinema educa, conscientiza, sensibiliza. Consegue fazer o custodiado pensar, sentir, reavaliar conceitos e até  reorganizar estruturas. “É um processo lento, porém, profundo, ou seja, o filme é uma ferramenta positiva quando bem utilizada para estimular mudanças”, ressalta a psicóloga.

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