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Curso de Eletricista Predial chega aos presídios do Amazonas

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A Umanizzare Gestão Prisional Privada, empresa que faz cogestão em seis unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), deu início na sala do Núcleo de Aprendizado Profissional (NAP) do Centro de Detenção Provisória Masculino  (CDPM) e da Unidade Prisional de Puraquequara (UPP), ao curso de eletricista predial.

Localizada na zona Leste de Manaus, o presídio do Puraquequara é um dos exemplos de que vale a pena Investir na formação de mão de obra visando necessidades do mercado de trabalho.

O coordenador técnico regional da Umanizzare, Valter Sales, diz que o interno precisa de atividades que ofereçam um futuro de volta à sociedade. “Este curso de agora, por exemplo, quando anunciado, foi rapidamente preenchido e já estamos nos organizando para abrir vagas para uma segunda turma”, disse o gerente.

Ao todo 30 reeducandos, sendo 15 da UPP e 15 do CDPM estão recebendo a qualificação. O curso é ministrado pelo instrutor Jones Barreto da Silva, com carga horária de 160 horas – sendo quatro horas diárias. Em novembro os participantes que concluírem o curso, receberam certificados. Jones ressalta a importância do curso no contexto prisional: “ exploramos a capacidade dos reeducandos de se desenvolverem, porém é necessário entender as dificuldades e limitações de cada um para ensinar o ofício. É preciso incentivo, mostrando que o curso é uma ponte de entrada para as infinitas possibilidades que o custodiado tem e deve buscar”, disse o instrutor.

Já a psicóloga do CDPM, Flávia Bueno, ressalta também o conjunto de benefícios que o projeto traz para a vida dos internos. “O conhecimento em áreas específicas, a valorização da própria capacidade, a tranquilidade passada para a família por estar buscando meios de inserção no trabalho, pró-análises curriculares exigidas pelo mercado, e claro, a remição de pena, motivam os reeducandos para que persistam nos cursos”, diz a psicóloga.

Um dos participantes, o reeducando do CDPM Alex Batista, afirma que ter noção do funcionamento e das novidades do mercado de trabalho é um grande incentivo. “Além da remição de pena, o projeto nos motiva a aprender cada vez mais”. Alex conta, ainda, sobre o que mais gostou no curso. “As aulas práticas, devido à qualidade dos materiais e ferramentas disponíveis, são as mais interessantes. Gosto também da forma como a técnica é ensinada, misturando a teoria educacional com temas nas áreas de física, matemática”, declara.

Curso Pintura Predial – Na Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) o detentos participam do curso de pintura predial e a direção precisou aumentar a quantidade de vagas a pedido dos próprios reeducando, passando de 15 para 18.

O Curso que começou no dia 10 de setembro na unidade é ofertado em parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (CETAM – Itacoatiara) e também faz parte do Projeto do Núcleo de Aprendizado Profissional (NAP), terá duração de aproximadamente 2 meses, com carga horária de 160 horas. As aulas serão realizadas de segunda a sexta feira, com três horas diárias e dá ao preso os direitos de receber um certificado e remição de pena pelo estudo, após conclusão profissionalizante.

O instrutor, Luiz Carlos da Gama Marques, reitera que este projeto se torna cada vez mais atrativo entre os reeducandos. “Os cursos são muito bem aceitos, dado que eles conhecem a exigência do mercado, e sabem que são necessárias várias etapas de estudo e aulas práticas. Tudo que é disponibilizado ao interno, inclusive os materiais, incitam o interesse em aprender uma profissão e até de se tornar um empreendedor”, afirma o instrutor.

A gerente técnica da unidade, Maria Domingas Printes, diz que, um curso nesse porte torna-se atrativo aos reclusos de liberdade, por possuir uma carga horária extensa e qualificando-os para o mercado de trabalho.

NAP – Idealizado pela Umanizzare Gestão Prisional, o Núcleo de Aprendizado Profissional (NAP) cria um espaço adequado para a realização de cursos profissionalizantes, treinamentos, capacitações, palestras, entre outros, para os reeducandos. Uma atmosfera acolhedora, estruturada e organizada é criada para favorecer o processo de motivação, permanência e aprendizagem, sempre com foco na ressocialização, inserção e/ou reinserção dos reeducandos no mercado de trabalho.

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