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Setembro Amarelo: prevenção ao suicídio é tema de ações nos presídios

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Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgados recentemente aponta que, a cada 35 minutos, uma pessoa se mata no Brasil.  A estatística coloca o País em 8º lugar no ranking global, com quase 12 mil mortes por ano.

O assunto que já foi um tabu muito maior, ainda enfrenta grandes dificuldades na identificação de sinais, oferta e busca por ajuda, justamente pelos preconceitos e falta de informação.  Com o objetivo de orientar e prevenir situações de suicídio, a Umanizzare Gestão Prisional Privada, empresa que faz cogestão em seis unidades da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) irá realizar uma série de ações sobre valorização pela vida nos presídios que atua no Amazonas.

No Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF) as atividades começam na segunda-feira (24) e se estendem durante toda a semana para as mais de 80 internas participantes divididas entre os pavilhões 1, 2 e 3. As ações irão  envolver psicólogos e assistentes sociais – filmes por meio do projeto Cine Cultura e palestras sobre depressão, família e valor a vida, estão no calendário de atividades a serem promovidas.

De acordo com a gerente técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline, e o psicólogo Igor Felipe, o Setembro Amarelo é importante por reforçar o amor próprio entre as internas. Ainda segundo os profissionais, o sofrimento, o arrependimento, a própria situação de cárcere, o abandono familiar são fatores que influenciam para o surgimento de pensamentos suicidas e até atentados contra a própria vida no ambiente prisional.

“Por esses motivos, o trabalho será focado também em ouvi-las, dar a oportunidade para que falassem sobre o problema”, pontua Sheryde.

UPI – Na Unidade Prisional de Itacoatiara as atividades voltadas para o Setembro Amarelo, mês mundial de prevenção do suicídio, aproximadamente 80 internos dos pavilhões A, B, Triagem e enfermaria participaram das atividades como o tema foi: “Falar é a melhor solução”.

A psicóloga Patrícia Mendes, a enfermeira Graciane Fábio e o técnico de enfermagem Hamilton de Matos pontuaram sobre alguns sintomas que podem identificar os casos, como ajudar, e a importância dos colegas ficarem atentos aos comportamentos dos demais.

A gerente técnica da unidade, Maria Domingas Printes, também deixou sua palavra de conforto e de combate ao suicídio, ressaltando a importância do amor próprio. “As pessoas não podem desistir de viver, de amar, de seus sonhos, porque a dor é passageira”, reforçou Domingas.

 

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