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Filhos de internos têm espaços lúdicos nos presídios

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A Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) promoveu, neste último final de semana (25 e 26), mais uma edição do “O Pequenino”. Idealizado pela Umanizzare em 2015, o projeto que reserva um espaço para as crianças durante a visita aos pais, vem alcançando resultados positivos dentro da unidade, com a criançada demonstrando interesse pelas artes.

A assistente social da unidade, Ana Maria Bezerra, ressalta que enquanto os pais estão em horário de visita, as crianças recebem atenção redobrada, onde desenvolvem atividades como: pintura, desenho, leitura de histórias e brincadeiras.

“Nossa equipe percebeu resultados positivos com o projeto aqui na UPI. Além de despertar nas crianças o interesse pelo desenho e pintura, o projeto nutre um clima mais lúdico e apropriado, amenizando a vivência no ambiente prisional. Os próprios pais vêm ao nosso encontro para agradecer e elogiar o projeto”,  informa a assistente social.

O Projeto – Atualmente o projeto é realizado em todas as seis unidades cogeridas pela empresa. Foram definidos locais adequados para acolher às crianças em um ambiente colorido e recreativo, que em nada lembram as tensões comumente geradas no contexto do cárcere.

Desenvolvido pela Umanizzare Gestão Prisional Privada, cogestora da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) em seis presídios do sistema amazonense, “O Pequenino” atende ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sendo bastante elogiado pelos familiares, que antes temiam pela presença dos filhos nos presídios.

“Com as crianças distraídas e imersas num ambiente com ações lúdicas e pedagógicas, os pais podem usufruir mais do período da visita, abrindo oportunidades para melhorar os laços afetivos. Além disso, conseguimos ter uma atmosfera saudável para as crianças e percebemos que elas ficam contentes e aprendem a conviver socialmente uma com as outras”, explica a gerente técnica da UPI, Maria Dominga Printes.

Para a psicóloga da Umanizzare, Patrícia Mendes, o projeto resgata a alegria das crianças e por consequência dos pais.  “Não é porque estamos dentro do sistema carcerário que as crianças precisam se sentir presas, aqui podem utilizar materiais recicláveis para produzir brinquedos e trabalhar a imaginação, além de terem acesso a lápis de cor, tintas guache, palitos de picolé e desenhos para colorir, tudo que uma criança precisa para sorrir e crescer mais saudável”, na avaliação da psicóloga.

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