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Projeto Cine Cultura exibe “Círculo de Fogo II”

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Jake (John Boyega) era um promissor talento do programa de defesa Jaeger, mas abandonou o treinamento e entrou no mundo do crime ao vasculhar ferros-velhos em busca de peças de robôs abandonados.

Perseguido após não encontrar uma peça valiosa, ele encontra o esconderijo da jovem Amara (Cailee Spaeny), que clandestinamente está construindo um Jaeger de porte pequeno.

Ambos tentam fugir usando o robô, mas acabam sendo capturados. Para escapar da prisão, eles são enviados ao treinamento de pilotos Jaeger. Lá Jake reencontra sua irmã de criação Mako (Rinko Kikuchi), uma heroína da época do combate contra os kaiju, que tenta lhe ajudar a se readaptar ao ambiente militar.

Esses são os personagens do filme Círculo de Fogo II que chegou aos cinemas este ano e que será exibido neste final de semana aos internos da Enfermaria Psiquiátrica do Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM), na programação do Projeto Cine Cultura, realizado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a cogestora das Unidades Prisionais, a Umanizzare Gestão Prisional.

O projeto tem como objetivo estimular a reflexão dos internos, bem como levar cultura e entretenimento a população confinada.

De acordo com a assistente social da Umanizzare, Carla Rute Maia de Oliveira, durante a semana os reeducandos ficam na expectativa do “dia do cinema”. Ainda, segundo ela, eles ficam curiosos sobre qual o  filme será apresentado, ressaltando que a seleção do longa, desta vez, foi por mostrar a briga entre o bem e o mal.

“Mesmo com as diferenças individuais e os conflitos internos de cada um, queremos levar a mensagem, ao exibir este filme para os internos, de que com amor e tolerância é possível superar os obstáculos, os medos do isolamento, reforçando inclusive a importância da relação deles com a família”, afirma Carla.

 

Projeto – O “Cine Cultura foi idealizado há pouco mais de um ano pela Umanizzare e é uma atividade realizada semanalmente, todas às sextas-feiras.  As produções, de estilos variados, são acompanhadas pela tradicional pipoca e refrigerante. Os filmes são selecionados pela equipe técnica, de acordo com o tema a ser abordado, e buscam trabalhar os conflitos, ou educar e orientar ludicamente.  Após o filme, é aberto um espaço para que os reeducandos possam expressar o que sentiram e debaterem sobre o que aprenderam.

“O cinema, no âmbito educativo, proporciona um ambiente ideal para ajudar as pessoas privadas de liberdade a tomarem decisões conscientes e responsáveis. Além disso, o trabalho junto aos pacientes psiquiátricos se torna ainda mais humanizado, descontraído”, explica a assistente social.

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