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Seap e Umanizzare reforçam prevenção Contra doenças de pele nos presídios

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A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e equipes técnicas de saúde da Umanizzare Gestão Prisional realizam ações para evitar casos de doenças contagiosas de pele, nas unidades prisionais do Amazonas.

               A iniciativa tem como principal objetivo oferecer tratamento diário para a saúde dos internos, preservando também os familiares e servidores do sistema prisional que convivem no mesmo ambiente e podem ser contaminados por doenças como a escabiose, mais conhecida popularmente como sarna.

De acordo com o secretário de Estado de Administração Penitenciária, Cleitman Coelho, as intervenções ocorrem de forma integral pelas equipes técnicas no combate a um eventual surto de doenças infectocontagiosas. Ainda segundo ele, o estoque de medicamentos nas farmácias das unidades foi reforçado e os enfermeiros e agentes de socialização estão alertados para identificar qualquer sinal de doença de pele.

“O acesso a tratamentos e prevenções para doenças é direito garantido de todo cidadão, seja ele privado de liberdade ou não. Nossa proposta é promover ações como essa para garantir a saúde e o bem estar da nossa população carcerária”, disse o secretário.

               Já para o gerente técnico da Umanizzare, Valter Salles, em função do caráter contagioso dessas doenças, a mobilização das equipes é permanente, inclusive com realização de palestras, marco inicial de uma série de ações a serem desenvolvidas e que devem alcançar todas as unidades cogeridas pela empresa.

               “Estamos em permanente observação, adotando todas as medidas para combater as doenças de pele”, informou o gerente da Umanizzare.

               UPI –  Na unidade prisional de Itacoatiara (UPI), distante 177 Km de Manaus, já é realizada a segunda etapa do projeto “Ação Pele Limpa”. Segundo o médico Saul Dênnis Suero Beltrame, que coordena a ação na unidade, por serem altamente contagiosas, principalmente em ambientes prisionais, esse tipo de doença deve ser tratado com a maior brevidade possível quando diagnosticadas.

                “A privação de liberdade não pode ser um impeditivo para a falta de informação e cuidados, relevante não apenas para autoestima, mas também para a saúde em geral”, afirma o médico.

               A ação tem sido bem recebida pelos reeducandos que, além de aprender mais sobre a higienização do corpo, também passam a identificar possíveis doenças na pele, dando continuidade ao trabalho preventivo junto aos colegas.

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