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novembro 2017

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Filhos menores de idade, de presos do sistema penitenciário, estão participando do “Projeto Pequeninos”, um programa que atende crianças durante o cadastramento dos familiares nas unidades prisionais do Estado.

O projeto foi criado, e funciona, há três anos, numa parceria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) e da Umanizzare Gestão Prisional Privada, empresa que tem coparticipação na gestão das unidades prisionais.

No projeto, as crianças ocupam o tempo se divertindo, desenhando e pintando. Também utilizam brinquedos produzidos com materiais reciclados, como: papelão, garrafas pets de refrigerantes e borrachas, feito pelos próprios internos, enquanto a família se prepara para a visita aos parentes.

“Ao invés de ficarem ociosas, a criança tem um acompanhamento diferenciado para a leitura, aprendizado, psicomotricidade e brincadeiras, enquanto a família visita seus pais”, explica a psicóloga da Umanizzare, Patrícia Mendes.

Itacoatiara – Diferente das outras unidades, quando o projeto é realizado durante o cadastramento da família em dias de semana, em Itacoatiara, município localizado a 170 km em linha reta de Manaus, ele acontece há dois anos, nos finais de semana, aos sábados e domingos, das 8h às 11h.

“Ele é feito de forma lúdica onde a criança fica distante do ambiente pesado, do clima de tensão”, diz Ana Maria Bezzera, assistente social da Umanizzare, em Itacoatiara.

Reenducandos do Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT) realizam, nesta quinta-feira (30), a prova oral do projeto remição pela leitura. O projeto e desenvolvido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) em parceria com a co-gestora das unidades prisionais, a Umanizzare Gestão Prisional, e atende à Recomendação nº 44/2013 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – que dispõe sobre atividades educacionais para fins de remição da pena pelo estudo – e à Lei de Execução Penal.

De acordo com a psicóloga do IPAT, Simone Condes da Silva, a cada obra lida, os reeducandos tem remição de quatro dias da pena aplicada. A educadora explica que o reeducando passa por três etapas do projeto, a primeira: a primeira, consiste na entrega do livro, depois segue para prova escrita, em seguida prova oral.

Simone conta que o total de participantes, em média, fica em torno de 15 pessoas. Mas, nesta nova edição, 24 pessoas foram inscritas. A psicóloga comenta que a aceitação por parte dos reeducandos é muito boa. Alguns, que nunca tinham tido interesse em ler enquanto estavam fora dos muros, apresentam um grande fascínio. Eles se dedicam a leitura e gostam do que fazem, do que aprendem nos livros”, comenta.

A psicóloga afirma que, com o projeto, os profissionais envolvidos ficam pasmos com a desenvoltura, o entusiasmo e a dedicação que os reeducandos têm em ler os livros e se apresentar a banca. “Já os reeducandos, mostram os melhores e mais ternos sentimentos. Alguns se emocionam com os livros lidos, outros contam as próprias experiências”, comenta a profissional.

A terceira edição do Concurso de Redação, promovido pela Defensoria Pública da União (DPU), terá o resultado divulgado na primeira quinzena de dezembro. O certame contempla reeducandos, do sistema prisional do Amazonas,  com a remição de pena.

Mais de 80 internos participaram do concurso, que teve como tema: “Mais direitos, menos grades!”. O projeto foi realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Umanizzare Gestão Prisional Privada.

As redações foram aplicadas em setembro, em cinco das sete unidades do sistema penal amazonense, e os participantes que se destacarem terão a remição de até 1 (um) dia na pena.

Os textos estão sendo avaliados por uma bancada composta de profissionais da Seap e da Universidade Estadual do Amazonas (UEA).

Programa Letras que Libertam – O Concurso de Redação faz parte do Programa de remição de pena pela leitura: “Letras que Libertam”, recomendado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que em 2016 contabilizou 3.668 dias a menos de penas nas unidades do Amazonas.

Os internos que participam regularmente das atividades pedagógicas e socioeducativas recebem livros, e são orientados a produzir resenhas e relatórios sobre a leitura indicada.

“Com este incentivo os reeducandos descobriram um aliado para vencer a ociosidade e, ao mesmo tempo, adquirir bons conhecimentos”. Além disso, há uma “mudança positiva de comportamento entre eles”, o convívio melhora e as “expectativas de um futuro melhor” passam a existir, acrescentou a gerente geral da área técnica da Umanizzare, Sheryde Karoline.

Manaus, 28 de novembro de 2017

Reeducandos do regime fechado, do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj Fechado), recebem projetos com atividades educacionais, prevenção à saúde, planejamento familiar, esporte e lazer, e incentivos para remição da pena pelo estudo, por meio da Recomendação nº 44/2013 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Os projetos acontecem durante todo o ano por meio de uma programação mensal, desenvolvida pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) em parceria com a co-gestora das unidades prisionais, a Umanizzare Gestão Prisional Privada.

De acordo com o gerente técnico do Compaj Fechado, Antônio Valdecir, os reeducandos tiveram a oportunidade de participar, durante a última semana do mês de novembro, do projeto de planejamento familiar que teve como tema a prevenção de câncer de próstata.

Valdecir ressalta que, atualmente, dentro da unidade prisional do Compaj, existe o projeto Bambu, que nada mais é, do que o trabalho preparatório dos reeducandos para o Enem e Encceja com inserção educacional e cidadania. O gerente técnico explica que o projeto oferece um espaço didaticamente adequado e motivador para os detentos.

“Temos 40 reeducandos participando do projeto Bambu, e no projeto remição pela leitura temos entre 90 a 200 inscritos. Temos trabalhos ainda de planejamento familiar e o de artesanato, o Mãos Livres”, explica Valdecir.

O gerente técnico do Compaj comenta que no projeto mãos livres, existe um total de 13 reeducandos participando da atividade.

“Posso destacar o estímulo do trabalho em equipe, proporcionar aos participantes uma válvula de liberação da tensão por estarem privados da liberdade, a obtenção de conhecimento e a formação técnica profissional obtida a partir dos cursos”, comenta Antônio.

Reenducandos da Unidade Prisional de Itacoatiara (UPI) concluíram nesta segunda-feira (27), mais uma etapa do projeto remição pela leitura. O projeto atende à Recomendação nº 44/2013 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – que dispõe sobre atividades educacionais para fins de remição da pena pelo estudo – e à Lei de Execução Penal (LEP).

De acordo com a gerente técnica da UPI, Maria Domingas Printes do Carmo, a avaliação escrita com os reeducandos aconteceu na última sexta-feira (23) e a avalição oral aconteceu nesta segunda-feira (27). O trabalho é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) em parceria com a co-gestora das unidades prisionais, a Umanizzare Gestão Prisional.

“Tínhamos vaga para 20 reeducandos, mas, hoje fizemos avaliação de 15 pessoas. Ficamos felizes quando eles buscam a leitura ou qualquer outra atividade, nossos profissionais se dedicam e observamos o retorno dessa dedicação”, argumentou a gerente técnica.

Domingas Printes conta que conclui o trabalho com o sentimento de dever cumprido. “Uma vez que se executa um projeto, houve, uma pesquisa, elaboração e planejamento para então chegar a uma execução. São etapas pensadas milimetricamente. Sempre costumo dizer: se nós não acreditarmos no que estamos fazendo, é melhor não continuar no sistema prisional, porque nada vai dar certo. Tem que ter amor.”, afirma.

 

Momento terapêutico dentro da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) promove a interação e o respeito entre reeducandos. Nos encontros do ‘Grupo Operativo’ são realizadas exibição de vídeos, músicas e debates de temas como “a prisão e suas consequências”. O projeto é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), em parceria com a co-gestora das unidades prisionais, a Umanizzare Gestão Prisional.

As abordagens são escolhidas pelas psicólogas Alessandra Cabral e Lilian Batista e os estagiários Luiz Henrique de Almeida e Fabrício Alexandre Aguiar que trazem, ainda, temas relacionados à exclusão social, perspectivas futuras, vínculos familiares e afetivos.

De acordo com a psicóloga, Alessandra Cabral, o encontro do grupo operativo aconteceu entre os dias 13 outubro a 16 de novembro. Além de promover a interação entre reeducandos, estabeleceu relações que possibilitem uma reflexão ampla sobre aspectos referentes à dignidade, ética, autoestima, respeito por si e pelo outro, valores e liberdade.

“Participaram 12 reeducandos nesse primeiro grupo, que foram pré-selecionados, em sua maioria, sentenciados ou com mais tempo na unidade. O grupo operativo tem entre 4 a 5 encontros, sendo um encontro por semana, que em sua maioria foram as quintas pela parte da manhã”, explica a psicóloga.

Alessandra conta que a expectativa dos profissionais envolvidos no trabalho terapêutico foi bem além do esperado. Segundo ela, o pensamento inicial era que os reeducandos não aceitariam a proposta, mas foram surpreendidos ao ver que eles esperavam ansiosos pelo dia do encontro do grupo operativo.

“Ficamos tão satisfeitas com o resultado que já estamos selecionando reeducandos para participarem dos próximos grupos que acontecerão em breve”, explica.

*Surgimento*

O trabalho do grupo operativo nasceu de uma demanda por parte do coordenador Valter Sales Pinto, tendo suporte da empresa Umanizzare Gestão Prisional Privada. A partir desse momento o grupo ganhou forma, com horário e local, facilitando assim, o trabalho de adaptar as técnicas de acordo com a realidade dos pacientes, baseado na teoria de Pichon Rivière, que constituiu a técnica terapêutica de atendimento grupal.

O reeducando Emerson Pereira alegou que esse projeto foi muito importante, trazendo benefícios a ele. “Eu aprendi que antes de tomar uma atitude tenho que avaliar se estou fazendo a coisa certa”, comentou.

Para o reeducando, Misac Gonçalves, o momento de grupo operativo colaborou para despertar o sentimento de mudança. “Aqui a gente começa a pensar e ver que existe possibilidade de mudança em nossas vidas”, indaga.

A psicóloga Alessandra Cabral comenta que com o passar dos encontros, os participantes mostraram aceitação a proposta ofertada, tornando visível a integração entre eles, empatia e respeito ao próximo, facilidade de exporem seus sentimentos e angústias e nova maneira de se relacionar com o outro.

“O resultado dos encontros foi que a autoestima dos participantes se fortaleceu, promovendo o crescimento emocional, autonomia – tendo em conta suas limitações, procurando reforçar e equilibrar o nível pessoal, intelectual e emocional, potencializando seu bem-estar em busca da melhora na sua qualidade de vida e a capacidade de julgamento da realidade”, afirma.

Reeducandas da Penitenciária Feminina de Manaus (PFM) participam de prova para aderir ao benefício de remição da pena pela leitura. O projeto de remição atende à recomendação nº 44/2013 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – que dispõe sobre atividades educacionais para fins de remição da pena pelo estudo – e à Lei de Execução Penal (LEP).

A prova escrita acontece nesta sexta-feira (24) e na segunda-feira (27). A defesa oral das reeducandas acontece na próxima quinta-feira, dia 30 de novembro, no período da manhã e da tarde. O projeto é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) em parceria com a co-gestora das unidades prisionais, a Umanizzare Gestão Prisional.

De acordo com a psicóloga da PFM, Miscilene da Silva de Lima, o instrumento de redução da pena pela leitura é de efetiva introdução dos internos do sistema prisional amazonense no universo da cultura e do conhecimento.

Miscilene conta que bibliotecas dotadas de obras dos diversos ramos literários são disponibilizadas aos internos, que têm a liberdade de escolher o livro de sua preferência para ler e interpretar. Depois, são submetidos à avaliação de uma banca examinadora, que avalia o grau de compreensão sobre a obra lida.

“O projeto de Remição da Pena pela Leitura também vem possibilitando a redução de pena em até 48 dias por ano”, explica a profissional.

Considerado a sétima arte do mundo, o cinema no âmbito educativo, dentro das unidades prisionais do Amazonas, proporciona um ambiente ideal para ajudar pessoas privadas da liberdade a tomarem decisões conscientes e responsáveis dentro da sociedade. O projeto é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a co-gestora das unidades prisionais no Amazonas, Umanizzare Gestão Prisional Privada.

Dentre as diversas ações criadas para manter o reeducando com saúde física e mental e como orientação para o retorno à sociedade, foi levar a arte e a informação para dentro dos presídios por meio do programa Cine Cultura.  A finalidade é quebrar a monotonia do dia-a-dia e proporcionar uma reflexão entre os reeducandos após cada exibição de filme.

“Com a educação cultural, diminuímos significativamente ocorrências truculentas dentro dos presídios, promovendo atividades de interação e reflexão que oferecem melhores perspectivas acerca do futuro”, acrescentou o coordenador técnico regional da Umanizzare, Valter Sales.

Valter Sales explica que as sessões nas unidades são realizadas às sextas-feiras, o que não significa que não pode haver sessões extras. Segundo ele, há o reforço do projeto videoteca.

De acordo com Valter, quando se proporciona uma leitura, ou, neste caso, sessões de cinema, pode se perceber que os reeducandos refletem sobre o tema. “Há uma identificação, e o mais importante, o desejo de outra vida após o cumprimento da pena” ressaltou o psicólogo da Seap  e  coordenador de saúde do sistema prisional do Amazonas; williams Damaceno.

“Intocáveis”

Desta vez o filme escolhido pelos profissionais da Umanizzare foi o a história dos “Intocáveis”. A história  é baseada em um  ex-presidiário negro e um milionário de cor branca com deficiência física que se encontra preso em uma cadeira de rodas. Um contraste gritante, e não menos emocionante. Um laço de amizade e respeito fala mais alto e nesta luta pela sobrevivência um aprende com o outro.

“A escolha das exibições é realizada cuidadosamente, pois os filmes devem trazer conteúdos edificantes, ou, com alguma moral que contribua com a ressocialização e convivência em harmonia”, finalizou a assistente social da Umanizzare, Carla Rute Maia.

Reeducandos do regime fechado, do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj Fechado), são os responsáveis por criar e dar forma a 15 casas coletoras de madeira, que serão colocadas em lugares estratégicos na capital amazonense para recolher livros que serão utilizados em projetos de leitura, dentro dos presídios do Amazonas. Ao todo seis internos que participam do “Projeto Mãos Livres” são os artistas envolvidos na fabricação dos objetos.

O projeto é realizado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) em parceria com a co-gestora das unidades prisionais, a Umanizzare Gestão Prisional.

Com os livros, os reeducandos poderão participar do projeto de remição pela leitura nas unidades prisionais, conforme explicou o gerente técnico do Compaj Fechado, Antônio Valdecir.

Segundo ele, o projeto atende à recomendação nº 44/2013 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – que dispõe sobre atividades educacionais para fins de remição da pena pelo estudo – e à Lei de Execução Penal (LEP).

“Seis casas já foram entregues para o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), que está promovendo um trabalho em parceria com as unidades prisionais para arrecadar livros para o Projeto Letras da Liberdade, que visa reestruturar as bibliotecas e o acervo de livros”, conta Antônio.

Outras casas coletoras estão sendo finalizadas, segundo ele, os reeducandos estão finalizando o processo de pintura dos objetos.

Com objetivo de pregar o autocontrole e respeito entre os reeducandos dentro das unidades prisionais do Amazonas, o esporte, por meio do torneio de futsal promove um espetáculo de jogo de bola e solidariedade entre os participantes. O evento esportivo movimentou mais de 120 detentos em 16 times e é promovido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) em parceria com a cogestora das unidades prisionais, a Umanizzare Gestão Prisional.

Entre os profissionais de educação que trabalham com a elaboração do torneio no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), estão os educadores físicos Daniel Alencar, Marcelo Lima e Lemichel Hayden. De acordo com Lemichel Hayden, o torneio não deixa de ser como qualquer outro evento esportivo. Segundo ele, a prática esportiva é dividida por chaves.

“O tornei é classificatório, quem perde sai, quem ganha fica. A maioria dos jogos são apitados pelos professores de educação física, ou, até mesmo, pelos reeducandos que tem um autocontrole e conheçam um pouco sobre o futsal”, disse o educador físico.

Segundo Hayden, os próprios detentos criaram uma regra, que define a proibição de brigas durante o torneio ou em qualquer atividade física. “Eles tem esse respeito entre eles e com os profissionais que estão fazendo as atividades”, conta.

Hayden explica que, na final, o time vencedor recebe troféu e medalhas. Conforme o profissional de educação, o esporte serve ainda, para tirar as pessoas privadas de liberdade da ociosidade. “Qualquer atividade que fazemos com os reeducantos é bem aceita, o esporte melhora a circulação do sangue, ajuda na queima de calorias e na liberação de suor, além de sair do comodismo”, afirma.

Outro fator bastante relevante, segundo o educador, é a questão da competição, da busca pela vitória. “Eles querem mostrar que são bons em alguma coisa, a competição é sempre dentro do respeito, de um time que quer superar o outro”, disse.

Hayden indagou que o torneio de futsal acontece uma vez por mês, ele explica que os profissionais de educação física vão alternando, entre torneios de futsal, dominó, xadrez e dama.